Toco (compositor) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Toco
Informação geral
Nome completo Antônio Correia do Espírito Santo
Nascimento 1936
Local de nascimento Rio de Janeiro
Brasil
Morte 11 de novembro de 2006 (70 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade brasileira
Gênero(s) samba-enredo
Afiliação(ões) Mocidade Independente de Padre Miguel

Antônio Correia do Espírito Santo (Rio de Janeiro, 1936 - ibid. 11 de novembro de 2006), conhecido como Toco, foi um compositor brasileiro. Foi um dos maiores compositores da história da Mocidade Independente de Padre Miguel, tendo feito parte da fundação da agremiação, além de ter composto sambas de desfiles campeões do carnaval do Rio de Janeiro .[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

É nascido na comunidade da Vila Vintém, em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio de Janeiro.[2] Fez parte da fundação da Mocidade Independente de Padre Miguel tendo composto os dois primeiros sambas-enredo da escola: Baile das Rosas (1957) e Apoteose ao Samba (1958), este que garantiu o primeiro título da história da agremiação.[2]

Compôs ainda sambas que são considerados como clássicos da agremiação, como Rapsódia da Saudade (1971),[3] Mãe Menininha do Gantois (1976) e Descobrimento do Brasil (1979),[4] o primeiro campeonato na elite do carnaval carioca.[2]

Rapsódia da Saudade foi regravada por Alcione no álbum Almas e Corações, de 1983.[5]

Na década de 1990, foi um dos compositores dos sambas do bicampeonato da Mocidade: Vira, virou, a Mocidade chegou (1990) e Chuê, chuá... as águas vão rolar (1991),[2][6] ambos em parceria com Jorginho Medeiros e Tiãozinho da Mocidade.[1]

Toco ainda compôs A vida que pedi a Deus para o carnaval de 2006 junto com Rafael Só e Marquinho Marino.[1] Morreu no dia 11 de novembro desse mesmo ano, em sua casa no condomínio Riocentro, em Jacarepaguá, vítima de câncer.[1] Antes de falecer, já havia garantido a composição de mais um enredo: O futuro no pretérito - Uma história feita à mão, tema do carnaval de 2007 da Mocidade, repetindo a parceria do ano anterior.[1][2]

Referências

  1. a b c d e «Morre compositor da escola de Padre Miguel». O Globo. 11 de novembro de 2006. Consultado em 23 de junho de 2023 
  2. a b c d e Mussa, Alberto; Simas, Luiz Antonio (20 de fevereiro de 2023). Samba de enredo: História e arte. [S.l.]: Civilização Brasileira 
  3. «Mocidade espera a vitória». Jornal do Brasil. 31 de janeiro de 1971 
  4. «Mocidade Independente - Agora Bateria e Luxo». Jornal do Brasil - Caderno B: 5. 28 de fevereiro de 1979. Consultado em 23 de junho de 2023 
  5. «Pacotão de montão». Bloch Editores. Revista Manchete (n° 1640): 107. 1983 
  6. «Na Mocidade as águas vão rolar». Jornal do Brasil (p. 6). 8 de fevereiro de 1991