Neide da Mangueira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Neide da Mangueira
Neide da Mangueira
Neide da Mangueira executando sua performance como porta-bandeira no desfile da escola de samba Mangueira em 1968.
Informações pessoais
Nome completo Neide Gomes Santana
Data de nasc. 1940
Local de nasc. Rio de Janeiro,  Brasil
Falecido em 1980
Local da morte Rio de Janeiro,  Brasil
Informações profissionais
Escola atual Falecida
Escolas de samba
Anos Escolas
1953-1980 Estação Primeira de Mangueira

Neide Gomes Santana, mais conhecida pelo apelido Neide da Mangueira (Rio de Janeiro, 19401980) foi uma porta-bandeira brasileira.[1]

Assumiu o posto de primeira porta-bandeira da Mangueira em 1954[2] e nele permaneceu até 1980. Foi substituída por Mocinha, que por 25 anos havia sido a segunda porta-bandeira da escola[3]. Fez parceria com Delegado, considerado um dos maiores mestres-sala do carnaval carioca.[4]

Ao longo das décadas de 60 e 70 manteve uma disputa com Vilma Nascimento, da Portela, pelo título de melhor porta-bandeira do carnaval carioca. Ganhou cinco vezes seguidas o Estandarte de Ouro, de 1972 (primeira edição do prêmio) até 1976.[5]

Morreu em 1980, vítima de um câncer que tentava esconder para não ser impedida de desfilar[6][7] Dá nome a uma rua no bairro de Mangueira, no Rio de Janeiro.[8]

Premiações[editar | editar código-fonte]

  1. 1972 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [9]
  2. 1973 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [10]
  3. 1974 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [11]
  4. 1975 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [12]
  5. 1976 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [13]

Referências

  1. As musas do Carnaval. Veja, 18 de fevereiro de 2009
  2. Levanta a bandeira colorida. Jornal do Brasil, 23 de fevereiro de 1968
  3. A espera de 25 anos pela bandeira amada. O Globo, 6 de fevereiro de 1981
  4. «Morre o grande mestre-sala Delegado, da Mangueira». O Globo. Consultado em 1 de março de 2019 
  5. Estandarte de Ouro - Melhor Porta-bandeira. Academia do Samba
  6. Resenha Literária: “Porta-Bandeiras”. Ouro de Tolo, 3 de janeiro de 2014.
  7. História do Carnaval Arquivado em 15 de janeiro de 2012, no Wayback Machine.. LIESA
  8. Lei nº 235 de 24 de agosto de 1981. Jusbrasil
  9. «Império Ganha Quatro dos Dez Estandartes de Ouro». O Globo. 16 de fevereiro de 1972. p. 7. Consultado em 21 de junho de 2019. Arquivado do original em 21 de junho de 2019 
  10. «Mangueira, Salgueiro e Império dividem os Estandartes de Ouro». O Globo. 7 de março de 1973. p. 3. Consultado em 22 de junho de 2019. Arquivado do original em 22 de junho de 2019 
  11. «Salgueiro e Mocidade, campeões do Estandarte». O Globo. 27 de fevereiro de 1973. p. 7. Consultado em 23 de junho de 2019. Arquivado do original em 23 de junho de 2019 
  12. «Neide, da Mangueira, ganha o Estandarte de Ouro pela quarta vez». O Globo. 12 de fevereiro de 1975. p. 7. Consultado em 22 de julho de 2019. Arquivado do original em 22 de julho de 2019 
  13. «O Globo aponta os melhores do samba». O Globo. 3 de março de 1976. p. 21. Consultado em 22 de julho de 2019. Arquivado do original em 22 de julho de 2019