Xangô da Mangueira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Xangô da Mangueira
Xangô da Mangueira
Xangô da Mangueira, 1972.
Informação geral
Nome completo Olivério Ferreira
Nascimento 19 de janeiro de 1923
Origem Rio de Janeiro
País  Brasil
Gênero(s) Samba, Samba-enredo, samba de terreiro
Instrumento(s) Vocal
Afiliação(ões) Paulo da Portela
Roberto Ribeiro

Olivério Ferreira, de nome artístico Xangô da Mangueira (Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1923 - Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2009) foi um sambista, cantor e compositor brasileiro.[1]

Xangô da Mangueira iniciou-se no samba na escola de samba União de Rocha Miranda, transferindo-se posteriormente para a Portela, onde foi discípulo do célebre Paulo da Portela. Após a saída de Paulo da escola, no início da década de 1940, Xangô seguiu Paulo por um tempo na Lira do Amor, porém, como também admirava a Mangueira, pediu permissão a seu mestre, sendo por ele indicado a diretoria mangueirense, onde Paulo da Portela também possuía grandes amigos. Na Mangueira, Xangô permaneceu pelo resto da vida, notabilizando-se como diretor de harmonia, cargo que ocupou por várias décadas. Foi também o intérprete oficial do samba da escola até 1951, sendo antecessor de Jamelão.[2] Na década de 1970, gravou quatro LPs pela gravadora Tapecar e desenvolveu extensa atividade artística, apresentando-se como cantor em todo o Brasil e no exterior. Como compositor, teve diversas obras gravadas por cantores como Clara Nunes e Roberto Ribeiro.

Faleceu aos 85 anos, no Hospital do Irajá, vítima de problemas cardíacos sendo velado e enterrado no cemitério do Cajú.

Referências

  1. «Samba-Choro». Consultado em 8 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2009 
  2. O Globo.com - Morre Xangô da Mangueira
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