Artur Eduardo Benevides – Wikipédia, a enciclopédia livre

Artur Eduardo Benevides
Nascimento 25 de julho de 1923
Pacatuba
Morte 21 de setembro de 2014
Fortaleza
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação escritor, poeta
Prêmios
Empregador(a) Universidade Federal do Ceará
Religião Catolicismo
Causa da morte síndrome da disfunção de múltiplos órgãos

Artur Eduardo Benevides (Pacatuba, 25 de julho de 1923 - Fortaleza, 21 de setembro de 2014), foi um poeta, ensaísta e contista brasileiro, com mais de quarenta livros publicados.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi eleito, em 1985, o Príncipe dos Poetas Cearenses, título já detido pelo Padre Antônio Tomás, por Cruz Filho e por Jáder de Carvalho. Bacharel em Direito e em Letras, foi professor titular da Universidade Federal do Ceará.[4]

Foi membro da Academia Cearense de Letras, tendo sido seu presidente entre 1995 e 2005); da Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Academia de Artes e Letras do Nordeste - Ceará, da qual é Presidente de Honra e da Academia Fortalezense de Letras, integrante, também, do Grupo Clã. Em 2000 concorreu a uma vaga para a Academia Brasileira de Letras, porém a eleição foi vencida pelo escritor Ivan Junqueira.[5][6]

Artur Eduardo Benevides obteve mais de trinta prêmios literários[7], destacando-se o Prêmio Rio de Literatura em 1986, Poesia e Prêmio Bienal Nestlé de Literatura, em 1988. Para comemorar os 80 anos do poeta, em 2003, o escritor José Luís Lira organizou o livro "O Poeta do Ceará - Artur Eduardo Benevides", com biografia e trechos principais da obra do autor. O livro saiu com o selo da Academia Fortalezense de Letras, da qual José Lira é fundador, juntamente com Matusahila Santiago. e Artur Eduardo Benevides é Presidente de Honra.[8][9][10]

Faleceu em 21 de setembro de 2014, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.[11]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • A missão do escritor e a crise do espírito (1973),[12]
  • Evolução da poesia e do romance cearenses (1976),[13]
  • Oráculo de Delfos ou as Vinhas amargas do silêncio: poemas (1981),[14]
  • A rosa do caos, ou, Canções de quase amanhecer (1987),[15]
  • Os deltas do sono e o navegar das tardes em setembro: poesia (1988),[16]
  • Cantares de outono ou os navios regressando às ilhas: poemas (2004),[17]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Artur Eduardo Benevides - Brasil - Poesia dos Brasis - Ceará - Poesia cearense - haiku - haicai - www.antoniomiranda.com.br». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  2. «ARTUR Eduardo BENEVIDES». portal.ceara.pro.br (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2018 
  3. Moraes, Vera Lúcia (6 de novembro de 2017). Artur Eduardo Benevides. [S.l.]: Fundação Demócrito Rocha. ISBN 9788575298176 
  4. Poesia, Jornal da. «Jornal de Poesia - Artur Eduardo Benevides». www.jornaldepoesia.jor.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  5. «Artur Eduardo Benevides - Poemas escolhidos». escritas.org. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  6. «Academia Cearense de Letras». www.academiacearensedeletras.org.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  7. «Os Membros da Academia Cearense de Letras de ontem - Artur Eduardo Benevides». Consultado em 23 de novembro de 2014 
  8. Teoberto, LANDIM, (1983). «Artur Eduardo Benevides: o poeta e a diversidade de expressão lírica» 
  9. Moraes, Vera Lúcia Albuquerque de; Benevides, Artur Eduardo (1978). A arte poética de Artur Eduardo Benevides: ensaio. [S.l.]: Impr. Universitária da Universidade Federal do Ceará 
  10. Lira, José Luis Araújo (1 de janeiro de 2003). O poeta do Ceará: Artur Eduardo Benevides : ensaio biográfico. [S.l.]: Academia Fortalezense de Letras. ISBN 9788575630228 
  11. «Morre o poeta cearense Artur Eduardo Benevides». 21 de setembro de 2014. Consultado em 23 de novembro de 2014 
  12. Benevides, Artur Eduardo; Campos, Eduardo (1973). A missâo do escritor e a crise do espírito. [S.l.]: Imprensa Universitária da U[niversidade] F[ederal do] C[eará] 
  13. Benevides, Artur Eduardo (1976). Evolução da poesia e do romance cearenses. [S.l.: s.n.] 
  14. Benevides, Artur Eduardo (1981). Oráculo de Delfos ou as Vinhas amargas do silêncio: poemas. [S.l.]: Universidade Federal do Ceará 
  15. Benevides, Artur Eduardo (1987). A rosa do caos, ou, Canções de quase amanhecer. [S.l.]: Philobiblion 
  16. Benevides, Artur Eduardo (1988). Os deltas do sono e o navegar das tardes em setembro: poesia. [S.l.]: Editora Scipione. ISBN 9788526214170 
  17. Benevides, Artur Eduardo (2004). Cantares de outono ou os navios regressando às ilhas: poemas. [S.l.]: Impr. Universitaria. ISBN 9788574850696 
  18. «Artur Eduardo Benevides «  Sereia de Ouro». hotsite.verdesmares.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
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Precedido por
Cláudio Martins
12º Presidente da
Academia Cearense de Letras

1993 — 2004
Sucedido por
José Murilo Martins