Francisco Alvim – Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco Alvim
Nome completo Francisco Soares Alvim Neto
Nascimento 1938 (86 anos)
Araxá,  Brasil
Residência Brasília
Prémios Prémio Jabuti (1982), (1989)

Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2011)

Género literário Poesia marginal
Movimento literário Pós-modernismo
Magnum opus Passatempo e outros poemas (1981)

Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim (Araxá, 1938) é poeta e diplomata brasileiro.

Vida e obra[editar | editar código-fonte]

Chico Alvim estreou em 1968 com o livro de poemas Sol dos cegos, que junto de Antonio Carlos de Brito, Cacaso, marcava o aparecimento do que José Guilherme Merquior chamou de a primeira geração de poetas “pós-vanguardas”.

Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à Unesco, em Paris. Entre 1969 e 1971 vive em Paris, onde escreve parte de seu livro Passatempo, lançado em 1974 pela coleção Frenesi, a qual editou também os livros Grupo Escolar, de Cacaso, Corações veteranos, de Roberto Schwarz, Em busca do sete-estrelo, de Geraldo Carneiro, e Motor, de João Carlos Pádua. A antologia 26 poetas hoje, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda ajudou a dar visibilidade à poesia produzida nesse período, e ficou conhecida como poesia marginal.[1]

Em 1978, Francisco Alvim publica Dia sim dia não, com Eudoro Augusto, e, em 1981 Festa e Lago, montanha, que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor. Em 1981 a editora Brasiliense reuniu seus livros em Passatempo e outros poemas, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti.[2]

Em 1988, a coletânea Poesias reunidas lhe rendeu outro Prêmio Jabuti; em 2000, publica Elefante (Companhia das Letras), livros depois reunidos em Poemas (1968-2000). O mais recente livro de Francisco Alvim chama-se O metro nenhum (Companhia das Letras, 2011)[3].

Foi cônsul-geral do Brasil em Barcelona (1995-1999) e em Roterdão na Holanda (1999-2003), tendo sido então nomeado Embaixador na Costa Rica[4], vindo a se aposentar do Ministério das Relações Exteriores em outubro de 2008,

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Passatempo (1974)
  • Elefante (2000)
  • Poemas: (1968-2000) (2004)
  • O metro nenhum : poemas (2009)

Referências

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Francisco Alvim | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural 
  2. «FRANCISCO ALVIM - Minas Gerais - Francisco Alvim». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 28 de novembro de 2017 
  3. «Em novo livro, Francisco Alvim se equilibra entre o lírico e o cotidiano». Folha de S.Paulo 
  4. «MENSAGEM (SF) nº 128, de 2003 - Pesquisas - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 21 de agosto de 2017