Gilberto Mendonça Teles – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gilberto Mendonça Teles
Nascimento 30 de junho de 1931 (92 anos)
Bela Vista de Goiás, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Educação Universidade Federal de Goiás
Ocupação Poeta e crítico literário
Prémios Machado de Assis (ABL)1989;e Juca Pato (UBE-SP) 2002
Magnum opus A Raiz da Fala in Hora Aberta (Poemas Reunidos),2003

Gilberto Mendonça Teles (Bela Vista de Goiás, 30 de junho de 1931) é um poeta e crítico literário brasileiro, conhecido, tanto pela sua produção poética como pelo seus importantes estudos sobre o modernismo e a vanguarda na poesia, tendo produzido trabalhos de pesquisa que apresentaram em ordem cronológica, inclusive, absolutamente todos os chamados "ismos" europeus e seus respectivos manifestos, desde o final do século XIX aos estudiosos e escritores brasileiros do século XX. Por trabalhos como este, assumiu importante função na difusão das ideias de vanguarda nas letras brasileiras, não possuindo, no entanto, na sua poesia, uma obra que possa caracterizá-lo como vanguardista, no sentido da vanguarda europeia do início do século XX. Na sua Retórica do silêncio (1986), vê-se que, para ele, existem dois tipos de vanguarda: uma natural, que provém do experimentalismo tradicional; outra provocada, que, como os seus manifestos, procura destruir a tradição .No poema "Prece", de Arte de armar (1977) Gilberto brinca com essa diferença entre a teoria e a prática: "Ah! Meu anjo bom,/ meu anjo da guarda,/ livrai-me do mal.../ dos maus da vanguarda" .

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gilberto Mendonça Teles nasceu em 30 de junho de 1931 na cidade de Bela Vista de Goiás, uma cidade de pouco mais de 60 mil habitantes localizada a 45 km de Goiânia. Seus habitantes costumam denominá-la poeticamente por um verso de Leo Lynce: 'terra dos buritizais sussurrantes'. Porque as folhagens dos buritizais de lá parecem sussurrar entre si, uma vez tocadas pelo vento, quando então emitem aquele cicio tão característico. Ora, designação verdadeiramente bela e lírica para o berço natal de um poeta e ensaísta como Gilberto Mendonça Teles.

Gilberto formou-se em Direito e Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Goiás e em Direito pela UFG, sendo professor-fundador destas duas universidades. Após isso, concluiu o seu doutorado em Letras e Livre-docente em Literatura Brasileira pela PUC-RS. Nessa mesma época, forma-se como professor de Língua Portuguesa pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Gilberto é o ocupante, desde 11 de março de 1962, da cadeira de número 11 da Academia Goiana de Letras, que fora originalmente destinada ao Príncipe da Poesia Goiana, Leo Lynce. Por grata coincidência, o próprio Gilberto Mendonça Teles foi eleito como atual Príncipe dos Poetas Goianos.

Em Goiás, foi, durante 14 anos, funcionário do IBGE e, ao mesmo tempo, professor do Colégio Estadual, antes de iniciar sua carreira de professor-universitário. Foi professor-fundador da Universidade Católica e da Universidade Federal de Goiás, onde estruturou e dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros, fechado pelos militares em 1964. Por duas vezes presidiu a União Brasileira de Escritores, secção de Goiás, e o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Atingido pelo AI-5, quando professor de literatura brasileira no Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro, de Montevidéu, veio para o Rio de Janeiro em janeiro de 1970, sendo saudado por Carlos Drummond de Andrade, que lhe dedicou os versos:

                      Repito aqui — repetição / é meu forte ou meu fraco? -- tudo / que floresce em admiração /                       no itabirano peito rudo  /  (e em grata amizade também)  /  ao professor, melhor,  ao poeta /                       que de Goiás ao Rio vem,/ palmilhando rota indireta, / mostrar --com um ou com dois eles /                       no nome--que ciência e poesia/em Gilberto Mendonça Teles /são acordes de uma harmonia. 

Com a anistia, transferiu seus cargos públicos para as Universidade Federal Fluminense e Federal do Rio de Janeiro, aposentando-se em 1988 e 1990, respectivamente. Depois de uma conferência na Universidade de Lisboa (1965), o Embaixador do Brasil em Portugal lhe perguntou se não gostaria de trabalhar no Itamaraty divulgando a cultura brasileira na América do Sul. Aceitou e foi ser professor por quatro anos no Instituto Cultural Brasil-Uruguai, em Montevideu.

Em 1970 foi contratado como professor titular de Literatura Brasileira e de Teoria da Literatura pela PUC-Rio, onde trabalha até hoje. É professor catedrático visitante de literatura brasileira nas universidades de Lisboa, de Haute Bretagne (Rennes) e de Nantes, na França; de Chicago, nos EEUU; e de Salamanca, na Espanha. Como poeta e crítico literário pertence a várias instituições especializadas, dentre elas, Société de Linguistique Romane, em Paris; Sociedade de Língua Portuguesa, em Lisboa; Asociación de Estudios Lingüísticos, em Montevidéu; Academia Goiana de Letras (em Goiânia), Academia Brasileira de Filologia, Academia Carioca de Letras e PEN Clube do Brasil (no Rio de Janeiro) É também membro da Academia Brasileira de Filosofia, cujo patrono da cadeira é Gustavo Corção. Entre os seus prêmios literários contam-se: o “Álvares de Azevedo” [Poesia], da Academia Paulista de Letras, 1971; o “Olavo Bilac” [Poesia], da Academia Brasileira de Letras, 1971; “Sílvio Romero” [Ensaio], da A. B. L., 1971; “IV Centenário de Os Lusíadas” [Literatura Comparada], da Comissão do IV Centenário de Camões, 1972; “Prêmio de Ensaio”, da Fundação Cultural do Distrito Federal, 1973; “Prêmio Banco Bandeirantes, de Minas Gerais, 1976; “Brasília de Poesia”, do XII Encontro Nacional de Escritores, 1978; “Cassiano Ricardo” [Poesia], do Clube de Poesia de São Paulo, 1987;  “Machado de Assis” [Conjunto de Obras], da Academia Brasileira de Letras, 1989; “Juca Pato”, da UBE de São  Paulo, 2003;  “Jabuti”, 2011; e “Fundo de Cultura de Goiás”, 2015.

Gilberto Mendonça Teles é, também, académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Além disso, foi eleito, em 1979, pela Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, o Príncipe dos Poetas de Goiás.

A 26 de Novembro de 1987 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[1]

É considerado o escritor goiano mais famoso na Europa, tendo os seus livros escrito em diversas línguas. Recebeu pelo conjunto de sua obra, o prêmio Machado de Assis, considerado o maior prêmio literário do Brasil, pela Academia Brasileira de Letras. Em 31 de janeiro de 1999, teve duas obras suas, A Raiz da Fala (1972) e Hora Aberta (1986), incluídas, por um seleto júri escolhido pelo jornal O Popular de Goiânia, dentre as 20 obras obras literárias mais importantes do século XX em Goiás, sua terra.

Em 2002, considerado o Intelectual do Ano, ao receber o Prêmio Juca Pato. Foi homenageado na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2005 ("50 anos da Literatura de Gilberto Mendonça Teles"), daí surgiu a obra A plumagem dos nomes, com 812 páginas de cartas, depoimentos, estudos e reconhecimento ao ícone literário brasileiro.

Livros de Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Alvorada. Goiãnia: Escola Técnica de Goiãnia, 1955.
  • Estrela-d'Alva. Goiãnia: Brasil Central, 1956. Premio Félix de Bulhões, da Academia Goiana de Letras.
  • Planície. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1958. Prêmio de Publicação da Bolsa Hugo de Carvalho Ramos, da Prefeitura Municipal de Goiânia.
  • Fábula de Fogo. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1961. Prêmio Leo Lynce, da Uniâo Brasileira de Escritores, Seção de Goiás.
  • Pássaro de Pedra. Goiãnia: Escola Técnica de Goiãnia, 1962. Premio Álvares de Azevedo, da Academia Paulista de Letras.
  • Sonetos do Azul sem Tempo. Goiãnia: Publicados em O Popular, em 1964, e incluídos em Poemas Reunidos, em 1978.
  • Sintaxe Invisível. Rio de Janeiro: Cancioneiro de Orfeu, 1967.
  • La Palabra Perdida (Antología). Trad. de Gastón Figueira. Montevidéu: Barreiro y Ramos, 1967. 2a. ed. en Casa de Vidrio.
  • A Raíz da Fala. Rio de Janeiro: Gernasa / INL, 1972. Prêmios: Secretaria de Educação e Cultura do Distrito Federal, do V Encontro Nacional de Escritores (1970) e Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1971).
  • Arte de Armar. Rio de de Janeiro: Imago, 1977; 2a. ed., Imago, 1977. Prêmios: Banco Bandeirantes. da Sociedade Amigas da Cultura, Belo Horizonte (1976) e Brasília de Poesia, do XII Encontro Nacional dos Escritores, Brasília (1978).
  • Poemas Reunidos Rio de Janeiro: José Olympio / INL, 1978; 2a. ed., José Olympio, 1979; 3a. ed., Jose Olympio, 1986, com o título de Hora Aberta.
  • Plural de Nuvens. Porto: Gota de Água, 1984; 2a. ed., Rio de Janeiro: José Olympio 1990.
  • Saciología Goiana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira / INL, 1982: 3a. ed. Goiãnia: Conselho de Cultura de Goiás, 1987.
  • Hora Aberta. (3a. ed. dos Poemas Reunidos). Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. Prêmio Cassiano Ricardo do Clube de Poesia de São Paulo (1987); Prêmio Machado de Assis (conjunto de obras), da Academia Brasileira de Letras, em 1989;
  • Falavra (Antologia Poética). Prefácio de Arnaldo Saraiva. Lisboa: Dinalivros,1990. Autores Brasileiros.
  • L ´Animal (Anthologie Poétique). Trad. De Christine Choffey. Prefácio de Jean-Claude Elias. Paris: L Harmattan, 1990. Poètes de Cinq Continente.
  • Nominais (Seleção de poemas de sintaxe nominal e visual). Prefácio de João Ricardo Moderno. Vitória: Nejarim, 1993.
  • Os Melhores Poemas de Gilberto Mendonça Teles. Seleção e estudo de Luiz Busatto. São Paulo: Global, 1993. 4a. ed. Global, 2007.
  • & Cone de Sombras. São Paulo: Massao Ohno, 1995.
  • Sonetos (Reunião). Prefácio do autor. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 1998.
  • Casa de Vidrio (Antología Poética). Trad. De Gastón Figueira y Dardo Eyherabide. Prefácio de D. Angel Marcos de Dios. Salamanca: Luso-Española de Ediciones, 1999.
  • Hora Aberta. [3ª ed. dos Poemas Reunidos]. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1986. Edição comemorativa dos 30 anos de poesia do Autor. Contém nota do Autor, reprodução das capas de seus livros, algumas partituras de poemas musicados, sombra de seu perfil e bibliografia completa. Prêmio Cassiano Ricardo do Clube de Poesia de São Paulo (1987); Prêmio Machado de Assis [Conjunto de Obras], da Academia Brasileira de Letras, 1989. 592 p. 4ª ed. aumentada com Alvorada, Estrela-d’alva e Poemas Avulsos (inéditos). Organizada por Eliane Vasconcellos.Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. Pref. de Ángel Marcos de Dios. Cronologia da Vida e Obra, Iconografia, Fortuna Crítica e Bibliografia de e sobre o Autor. 1114 p.
  • Caixa de Fósforos (Poemas Dedicados e Circunstanciais). São Paulo: Giordano, 1999. Prefácio do Autor. 112 p. 2ª ed. aumentada em Hora Aberta, 4ª ed.
  • Álibis. Joinville, SC: Sucesso Pocket, 2000. Capa de Vitor Burton. 110 p.
  • Arabiscos. Na 4ª ed. de Hora Aberta.
  • Improvisuais. Na 4ª ed. de Hora Aberta. Edição própria em Goiânia: Kelps, 2013, 148 p.
  • Linear G. São Paulo: Hedra, 2011. Prêmio Jabuti
  • Brumas do Silêncio.São Paulo, Hedra, 2014.
  • Lirismo rural: O Sereno do Cerrado.Goiânia (Kelps) / Rio de Janeiro (Batel), 2017. 208 p.

Antologias de Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Poemas de Gilberto Mendonça Teles. In: Revista de Cultura Brasileña, Madrid, nº 23, diciembre de 1967. Cubierta de Ángel Crespo y Gómez Bedate. 20 p.
  • La Palabra Perdida . Montevidéu: Barreiro y Ramos, 1967. 96 p. 2ª ed. Casa de Vidrio.
  • Falavra. Lisboa:Dinalivros,1990. Pref. de Arnaldo Saraiva. Capa de Ana Filipa.148 p.
  • L’Animal. Paris: L’Harmatan, 1990. Trad. de Christine Chauffey. Pref. de Jean-Claude Elias. (Poètes de Cinq Continents). 82 p.
  • Nominais (Seleção de poemas de sintaxe nominal e visual). Vitória: Nejarim, 1993. Pref. de João Ricardo Moderno. Capa de Gonçalo Ivo. Apêndice Seleção de Estudos de José Fernandes sobre os poemas visuais do Autor. 120 p.
  • Os Melhores Poemas de Gilberto Mendonça Teles. São Paulo: Global, 1993 Seleção e estudo de Luiz Busatto. 2ª ed. Idem, 1994. 3ª ed. Idem, 2001. 4ª ed. aumentada, idem, 2006. Pref. de Luiz Busatto. 220 [?] p.
  • Sonetos (Reunião). Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 1998. Capa com retrato a óleo por Marcelo Batista. Pref. do Autor. Orelha de Fernando Py. 114 p.
  • Casa de Vidrio. Salamanca: Luso-Española de Ediciones, 1999. Trad. de Gastón Figueira e Dardo Eyherabide. Pref. de Ángel Marcos de Dios. Capa de Ana Maria Barbero Franco. Foto de M. Rosário. Nota do Autor. 134 p.
  • 50 Poemas Escolhidos pelo Autor. Rio de Janeiro: Galo Branco, 2003. Orelha do editor. 116 p.
  • Teologia de bolso. Joinvile: Sucesso Pocket, 2005. Seleção e introdução de José Fernandes. 120 p.
  • Lugares imaginários. Antologia bilíngüe: português-búlgaro. Sófia: Universidade do Algarve, 2005. Seleção e prefácio de Petar Petrov. 176 p.
  • A SAIR: Antologia poética em francês, inglês, italiano, alemão, romeno e catalão.

Livros de Ensaios[editar | editar código-fonte]

  • Goiás e Literatura - A Poesia de Leo Lynce e o sentido simbolista da obra poética de Erico Curado. Goiãnia: Escola Técnica de Goiãnia, 1964.
  • A Poesia em Gotas. Goiãnia: Imprensa Universitária da UFG, 1964. Prêmio Universidade Federal de Goiás. 2a. ed., Goiãnia: UFG, 1982. I vol. dos Estudos Goianos.
  • O Conto Brasileiro em Goiás. Goiânia: Departamento Estadual de Cultura, 1969. Mençao Honrosa do PEN Club de São Paulo (1970). III vol. dos Estudos Goianos.
  • La Poesía Brasileña en la Actualidad. Trad. de Cipriano C. Vitureira. Montevidéu: Editorial Letras, 1969.
  • Drummond - A Estilística da Repetição. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970 .Coleção Documentos Brasileiros. Prêmio Silvio Romero, da Academia Brasileira de Letras (1970); 2a. ed.,José Olympio, 1976; 3a. ed., São Paulo: Experimento, 1997.
  • Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. Rio de Janeiro: Vozes, 1972; 3a ed., revista e aumentada, 1976; 10a. ed., Rio de Janeiro: Record, 1988; 15a. ed.,Vozes;1998.;José Olympio, 2015.
  • Camões e a Poesia Brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa /MEC-DAC, 1973. Prêmios: IV Centenário de Os Lusíadas (1972); Fundação Cultural do Distrito Federal, do VIII Encontro Nacional de Escritores, Brasília (1973) e Menção Honrosa do Instituto Nacional do Livro (1974); 2a.ed., São Paulo: Quíron / INL, 1976; 3a. ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979; Coleção Biblioteca Universitária de Literatura Brasileira,4a. edição. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, acrescido de O Mito Camoniano na Língua Portuguesa.
  • A Retórica do Silêncio. São Paulo: Cultrix / INL, 1979; 2a. ed., com o título de Retórica do Silêncio, Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
  • Estudos de Poesía Brasileira. Coimbra: Almedina, 1985.
  • Se souberas falar, também falaras (Antologia de Gregório de Matos). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1989.
  • A Crítica e o Romance de no Nordeste. Rio de Janeiro: Atheneu Cultural, 1990.
  • A Crítica e o Princípio do Prazer. Goiãnia: Imprensa Universitária, 1995. 11 vol. dos Estudos Goianos.
  • A Escrituração da Escrita. Petrópolis: Vozes, 1996.
  • Estudos de Poesia Brasileira. Coimbra: Almedina, 1985. Pref. do Autor.386 p.
  • A Crítica e o Romance de 30 no Nordeste. Rio de Janeiro: Atheneu Cultural, 1990. Orelha de Pedro Paulo Montenegro.136 p. Publicado inicialmente em O Romance de 30 do Nordeste. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1983. Organização de Pedro Paulo Montenegro. 212 p.
  • A Crítica e o Princípio do Prazer. Goiânia: UFG, 1995. Estudos Goianos, v. III. Óleo por: Waldemar Dias da Cunha. Capa de Laerte Araújo Pereira. 446 p.
  • A Escrituração da Escrita. Petrópolis: Vozes, 1996. 2ª ed. Idem, 2001.440 p.
  • Intenções de Ofício (Depoimento sobre Poesia). Florianópolis: Museu / Arquivo da Poesia Manuscrita. 1998. [ 20 p].
  • Vanguardia Latinoamericana. Co-autoria de Klaus Müller-Bergh (University of Illinois at Chicago). Madri: Iberoamericana, 2000. 6 v. Capa de Carlos Pérez Casanova: Tomo I [México y América Central], 2000, 360 p.; tomo II [Caribe. Antillas Mayores y Menores], 2002, 286 p.; tomo III [Venezuela e Colombia], 2004, 270 p.; tomo IV [Equador, Peru e Bolivia], 2005, 352 p.: tomo V [Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai], 2009, 422 p.; tomo VI [Brasil], 2015, 322 p.
  • Contramargem. Rio de Janeiro: Loyola / PUC-Rio, 2002. Prêmio Juca Pato (Intelectual do Ano 2002), 376 p.
  • Sortilégio da criação. Discurso de posse e de recepção [Nelson Mello e Souza] na Academia Brasileira de Filosofia. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2005. 76 p.
  • Contramargem — II, Goiânia: PUC-GO.
  • Discursos Paralelos. Seleção de prefácios.Goiânia: Instituto Casa Brasil de Cultura, 2010, 710 p.
  • Memórias / Entrevistas: O livro das 111 entrevistas. Goiânia / Rio de Janeiro: Elysium / Batel, 708 p.
  • Entrevista Cademeana,Entrevista a Marcos de Carvalho Lopes. Goiânia: Kelps, 103 p.

Outras obras[editar | editar código-fonte]

  • Darcy França Denófrio. O Redemoinho do Lírico . Estudos sobre a poesia de Gilberto Mendonça Teles . Petrópolis: Editora Vozes, 2005, 369 páginas.
  • A plumagem dos nomes: 50 anos de literatura. Organização, introdução e notas de Eliane Vasconcellos. Goiânia: Editora Kelps, 2007, 812 páginas.
  • Hora Aberta: poemas Reunidos, de Gilberto Mendonça Teles. 4ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003, 1113 páginas.
  • José Fernandes. O Poeta da Linguagem. Rio de Janeiro: Editora Presença, 1983.
  • José Fernandes. O Selo do Poeta. Rio de Janeiro: Editora Galo Branco, 2005.
  • Poéticas [1]

Referências

  1. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Gilberto Mendonça Teles". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 26 de março de 2016