Dora Ferreira da Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dora Ferreira da Silva
Nascimento 1 de julho de 1918
Conchas, Brasil
Morte 6 de abril de 2006 (87 anos)
São Paulo, Brasil
Residência São Paulo
Nacionalidade Brasil Brasileira
Cônjuge Vicente Ferreira da Silva
Ocupação Poeta e tradutora
Prémios Prémio Jabuti (1971)
Magnum opus Andanças (1948-1970)

Dora Ferreira da Silva (Conchas, 1º de julho de 1918São Paulo, 6 de abril de 2006) foi uma poeta e tradutora brasileira.[1] Casada com o Filósofo Vicente Ferreira da Silva, viveu em uma casa na Rua José Clemente, em São Paulo.

Seu nome é bastante conhecido na área de tradução, onde realizou importantes trabalhos. Sua obra, contudo, merece especial atenção na poesia: ganhou três vezes o Prêmio Jabuti, e também mereceu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.

Dora Ferreira da Silva fundou e dirigiu, ao lado do marido, a revista Diálogo, nos anos 60 e, no final da década de 1970, criou a revista Cavalo Azul.

O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles.[2]

Traduções feitas por Dora Ferreira da Silva[editar | editar código-fonte]

  • Elegias de Duino, de Rainer Maria Rilke (Edição da autora, 1956);
  • Memórias, sonhos e reflexões, de Carl Gustav Jung (Nova Fronteira, 1945);
  • A poesia mística de San Juan de la Cruz (Cultrix, 1952);
  • Ângelus Silesius (T.A. Queiroz, 1968), em colaboração com Hubert Lepargneur;
  • Vida de Maria, de Rainer Maria Rilke (Vozes, 1944).

Obras da autora[editar | editar código-fonte]

  • Andanças (Edição da autora, 1970 - Prêmio Jacaré);
  • Uma via de ver as coisas (Editora Duas Cidades, 1973);
  • Menina e seu mundo (Massao Ohno, 1976);
  • Jardins (Esconderijos) (Edição da autora, 1979);
  • Talhamar (Massao Ohno, 1982);
  • Tauler e Jung (Paulus, 1987), em colaboração com Hubert Lepargneur;
  • Retratos da origem (Roswhita Kempf, 1988);
  • Poemas da estrangeira (Massao Ohno, 1996 - Prêmio Jabuti);
  • Poemas em fuga (Massao Ohno, 1997);
  • Poesia Reunida (Topbooks, 1999 - Prêmio Machado de Assis da ABL);
  • Cartografia do Imaginário (T.A. Queiroz, 2003);
  • Hídrias (Odysseus, 2005 - Prêmio Jabuti);
  • O Leque (IMS, 2007);
  • Appassionata (IMS, 2008);
  • Transpoemas (IMS, 2009).

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Referências

  1. «Dora Ferreira da Silva». Instituto Moreira Salles. Consultado em 22 de maio de 2017 
  2. https://ims.com.br/titular-colecao/dora-ferreira-da-silva/

Ver também[editar | editar código-fonte]

Vicente Ferreira da Silva

Vilém Flusser