Sosígenes Costa – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sosígenes Costa
Nome completo Sosígenes Marinho Costa
Nascimento 14 de novembro de 1901
Belmonte, Bahia Bahia
Morte 5 de novembro de 1968 (66 anos)
Rio de Janeiro, Guanabara Guanabara
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Poeta
Principais trabalhos Obra poética (1959)
Prémios Prémio Jabuti (1960)
Prêmio Paula Brito

Sosígenes Marinho Costa (Belmonte, 11 de novembro de 1901 - Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1968) foi um poeta, jornalista e professor brasileiro. Participou da Academia dos Rebeldes, grupo literário modernista liderado pelo jornalista e escritor baiano Pinheiro Viégas (1865-1937).[1][2][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em Belmonte, sul da Bahia, cidade presente em diversos dos seus poemas. No início dos anos 1920 começou a publicar seu versos em jornais e revistas. Aos 25 anos mudou-se para Ilhéus, cidade em que produziu a maior parte de sua obra e onde trabalhou como professor primário, telegrafista, escriturário e secretário da Associação Comercial. A partir de 1928 estreou na imprensa e colaborou como redator no jornal Diário da Tarde e, esporadicamente, com periódicos de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. No mesmo ano, devido à sua paixão pela literatura, ingressou na Academia dos Rebeldes, grupo modernista liderado por Pinheiro Viégas, e composta por Alves Ribeiro, Clovis Amorim, Dias da Costa, Da Costa Andrade, Jorge Amado, Walter da Silveira, dentre outros que tinham o desejo de mudar a literatura baiana juntamente com os grupos de Samba e Arco & Flexa.[5] Aposentou-se em 1954 como telegrafista do antigo DCT (Departamento de Correios e Telégrafos)), um tempo depois mudou-se para o Rio de Janeiro, onde residiu até a sua morte em 1968.[6] Seu primeiro livro foi Obra Poética publicado em 1959 pela editora Leitura, pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia e o Prêmio Paula Brito.

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

A Biblioteca Pública Municipal da cidade de Belmonte , instalada no Prédio do Instituto de Cacau da Bahia leva seu nome.[7]

O campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), localizado em Porto Seguro, também foi batizado com o seu nome[8].

Foi o vencedor em 1960 na segunda edição do Prêmio Jabuti de Literatura, categoria Poesia como o livro Obra Poética.[9]

Também como o livro Obra Poética foi o vencedor, no Rio de Janeiro, do Prêmio Paula Brito.[10][11]

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • Obra Poética, 1959 - Editora Leitura.
  • Iararana, 1979 - Editora Cultrix.
  • Poesia completa, 2001 - Conselho Estadual de Cultura da Bahia.
  • Crônicas & Poemas Recolhidos, 2001 - Fundação Cultural de Ilhéus.

Referências

  1. Antônio Miranda (janeiro de 2008). «Sosígenes Costa». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 5 de junho de 2011 
  2. Itaú Cultural. «Sosígenes Costa». Jornal de Poesia. Consultado em 5 de junho de 2011. Arquivado do original em 21 de abril de 2010 
  3. Itaú Cultural. «Sosígenes Costa». Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. Consultado em 25 de abril de 2021 
  4. «Jorge Amado - Estréia como profissional da palavra». JorgeAmado.com.br. Consultado em 25 de abril de 2021 
  5. Júnior, Valter Bitencourt (29 de novembro de 2017). Ensaios: Literário: Livro da autoria de Valter Bitencourt Júnior, Amazon, 2017. [S.l.]: Amazon. ISBN 9781973422242 
  6. Jane de Paula Malafaia (junho de 2008). «A poesia de Sosígenes Costa: O trajeto de uma obra esquecida» (PDF). Terra roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários. Consultado em 25 de abril de 2021 
  7. Fundação Pedro Calmon. «Biblioteca Pública Municipal Sosígenes Costa». Consultado em 5 de junho de 2011 [ligação inativa]
  8. «Plano Orientador da UFSB» (PDF). 2014. Consultado em 15 de março de 2015. Arquivado do original (PDF) em 27 de novembro de 2014 
  9. Jabuti. «Prêmio Jabuti 1960». Consultado em 5 de junho de 2011. Arquivado do original em 24 de agosto de 2011 
  10. Fábio Figueiredo Camargo; Paulo César Garcia (2016). Homocultura e Linguagens (PDF). [S.l.]: EDUNEB. p. 231 
  11. «Sosígenes Costa em disco no centenário (2001)». Jornal de Poesia. Consultado em 25 de abril de 2021. Arquivado do original em 21 de abril de 2010 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • DAMULAKIS, Gerana. Sosígenes Costa o poeta grego da Bahia. Salvador: SECULT, 1996.
  • MATOS, Cyro de & FONSECA, Aleilton. O triunfo de Sosígenes Costa. Feira de Santana/Ilhéus: Ed. da UEFS e Ed. da UESC, 2004.
  • MATTOS, Florisvaldo. Travessia de Oásis. A sensualidade na poesia de Sosígenes Costa. Salvador: SECULT, 2004.
  • PAES, José Paulo. Pavão, parlenda, paraíso. Uma tentativa de descrição crítica da poesia de Sosígenes Costa. São Paulo: Cultrix, 1977.
  • BRASILEIRO FILHO, Heitor. Sosígenes Costa: Centenário, Ilustre e Desconhecido. In: FONSECA, Aleiton; MATTOS, Cyro. O triunfo de Sosígenes Costa: estudos, depoimentos e antologia. Ilhéus: Editus/UESF-Ed., 2004.
  • PÓLVORA, Hélio, org. A Sosígenes, Com Afeto. Salvador: Edições Cidade da Bahia; Fundação Gregório de Mattos, 2001
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