Ceiônia Fábia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ceiônia Fábia
Nascimento século II
Morte Desconhecido
Cidadania Roma Antiga
Progenitores
Cônjuge Pláucio Quintílio, Quintus Pompeius Senecio Sosius Priscus
Filho(a)(s) Marco Peduceu Pláucio Quintílio, Quintus Pompeius Sosius Falco
Irmão(ã)(s) Lúcio Vero, Ceiônia Pláucia

Ceiônia Fábia (em latim: Ceionia Fabia) foi uma nobre romana da gente Ceiônia e membro da dinastia nerva-antonina no começo do século II.

Ancestrais[editar | editar código-fonte]

Fábia era a filha mais velha do senador romano Lúcio Élio César e Avídia Pláucia. O pai de Fábia foi adotado pelo imperador Adriano (r. 117-138) e, entre 136 e 138, quando morreu, foi o seu herdeiro aparente. Ela tinha três irmãos: Ceiônia Pláucia, Lúcio Vero, que foi co-imperador romano com Marco Aurélio entre 161 e 169, e Caio Avídio Ceiônio Cômodo. Seu cognome "Fábia" revela que seu pai era de alguma forma ligado à gente Fábia.

Nascida e criada em Roma, os avós maternos de Fábia eram o senador Caio Avídio Nigrino e uma nobre de nome desconhecido. Do lado de seu pai, os avós biológicos foram o cônsul Lúcio Ceiônio Cômodo e uma nobre conhecida como Fundânia Pláucia (ou Élia Pláucia). Por causa da adoção de seu pai, Fábia era neta do imperador Adriano e da imperatriz-consorte Víbia Sabina.

História[editar | editar código-fonte]

Em algum momento no ano de 136 o imperador Adriano anunciou que o pai de Fábio seria seu herdeiro e, por desejo seu, um noivado foi arranjado entre Fábia e o sobrinho-neto de Adriano, Marco Aurélio. Porém, imediatamente depois da morte de Adriano, em 138, o novo imperador Antonino Pio pediu a Marco Aurélio que desfizesse o noivado para que ele pudesse se casar com sua filha Faustina, que também teve o seu noivado desfeito, neste caso com o irmão de Fábia, Lúcio Vero[1][2].

Fábia então se casou com Pláucio Quintílio, um nobre de família consular. Durante o reinado de Antonino Pio (r. 138-161), Quintilío serviu como cônsul ordinário em 159. Os dois tiveram um filho chamado Marco Peduceu Pláucio Quintilío, que se casou com Ânia Aurélia Fadila, uma das filhas de Marco Aurélio e Faustina.

Por todo o Império Romano, várias inscrições honoríficas sobreviveram dedicadas à Fábia e sua família. Elas geralmente homenageiam-na como mãe de Pláucio Quintilío, irmã de Lúcio Vero e cunhada da imperatriz-consorte Lucila (que era irmã de sua nora Fadila). Segundo uma delas, encontrada em Éfeso, Fábia estava presente quando Lúcio Vero e Lucila se casaram.

Aparentemente seu marido já estava morto em quando Faustina faleceu em 175, pois Marco Aurélio teria demonstrado interesse em se casar com ela. Porém, o imperador preferiu arranjar apenas uma amante, a filha de um dos procuradores de Faustina.

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. História Augusta, Marco Aurélio 6.2; Lúcio Vero 2.3–4
  2. Birley, Marcus Aurelius, 53–54.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Garzetti, Albino (1974). From Tiberius to the Antonines: a history of the Roman Empire AD 14-192 (em inglês). [S.l.: s.n.] 
  • Migliorati, Guido (2003). Cassio Dione e l'impero romano da Nerva ad Antonino Pio: alla luce dei nuovi (em italiano). [S.l.: s.n.] 
  • Bowman,, Alan K.; Garnsey,, Peter; Rathbone, Dominic (2000). The Cambridge ancient history (em inglês). 11 2ª ed. [S.l.: s.n.] 
  • Birley, Anthony Richard (2000). Marcus Aurelius (em inglês). [S.l.]: Routledge 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]