Salonina Matídia – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: "Matídia" redireciona para este artigo. Para sua filha de mesmo nome, veja Matídia Menor.
Salonia Matídia
Augusta
Salonina Matídia
Busto de Matídia no Palazzo Altemps, em Roma.
Nascimento 4 de julho de 68
Morte 23 de dezembro de 119 (51 anos)
Cônjuge Lúcio Víbio Sabino
Lúcio Míndio
Libão Rupílio Frúgio
Descendência Víbia Sabina
Matídia Menor
Rupília Faustina
Dinastia Nerva-trajana
Pai Caio Salônio Matídio Patruino
Mãe Úlpia Marciana

Salonia Matídia (4 de julho de 6823 de dezembro de 119), conhecida também como Matídia Maior ou Matídia, a Velha, foi uma nobre romana, filha única de Úlpia Marciana e do pretor Caio Salônio Matídio Patruino. Seu tio materno era o imperador romano Trajano que, não tendo filhos, tratava-a como filha. Patruino morreu em 78 e Matídia e a mãe foram viver com Trajano e sua esposa, Pompeia Plotina.

História[editar | editar código-fonte]

Denário mostrando Matídia Augusta como a deusa Pietas e segurando as mãos de suas filhas Sabina e Matídia Menor.

Entre 81 e 82, Matídia se casou com o cônsul sufecto e ex-procônsul Lúcio Víbio Sabino, que morreu dois anos depois. Matídia deu-lhe uma filha chamada Víbia Sabina, que se casou com o futuro imperador Adriano, filho adotivo de Trajano.

Em 84, Matídia se casou novamente com um aristocrata romano chamado Lúcio Míndio e teve com ele uma filha chamada Míndia Matídia, conhecida geralmente como Matídia Menor. Lúcio morreu no ano posterior ao casamento.

Matídia finalmente se casou com o cônsul sufecto de 88, Libão Rupílio Frúgio e teve com ele uma filha chamada Rupília Faustina.[1] Faustina se casou depois com o senador romano Marco Ânio Vero e teve uma filha e dois filhos. Através dos filhos, ela seria a avó do imperador Marco Aurélio e de sua esposa, Faustina, a Jovem.

Matídia geralmente viajava com o tio e ajudava-o em sua decisões. Como a mãe, ela recebeu homenagens e honrarias por todo império em inscrições e monumentos. Em 29 de agosto de 112, ela recebeu o título de augusta.

Após a morte de Trajano, em 117, Matídia e Plotina trouxeram as cinzas do imperador de volta à capital.[2] Salonia faleceu em 23 de dezembro de 119 d.c, e o imperador Adriano fez a oração funerária, deificou-a e dedicou-lhe um templo e um altar em Roma.[3]

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Matídia, a Velha» (em inglês). Livius.org. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  2. Este artigo contém texto de autoria de John Murray do artigo "Matidia" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
  3. Platner, Samuel Ball (1929). Thomas Ashby, ed. A Topographical Dictionary of Ancient Rome. Ara Matidiae" & "Templum Matidiae" (em inglês). London: Oxford University Press. Consultado em 11 de agosto de 2013 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Salonina Matídia