Ânia Cornifícia Faustina Menor – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para a irmã de Marco Aurélio, veja Ânia Cornifícia Faustina Maior.
Ânia Cornifícia Faustina Menor
Ânia Cornifícia Faustina Menor
Nascimento 160
Roma
Morte 212
Cidadania Roma Antiga
Progenitores
Cônjuge Marco Petrônio Sura Mamertino, Lucius Didius Marinus
Filho(a)(s) Petronius Antoninus
Irmão(ã)(s) Cómodo, Annia Aurelia Galeria Faustina, Víbia Aurélia Sabina, Lucila, Fadila, Marco Ânio Vero César, Titus Aurelius Fulvus Antoninus, Domitia Faustina

Ânia Cornifícia Faustina (em latim: Annia Cornificia Faustina Minor; 160212), também chamada de Ânia Cornifícia Faustina, a Jovem, era filha do imperador romano Marco Aurélio e da imperatriz Faustina, a Jovem. Ela era irmã de Lucila e do futuro imperador Cômodo. Além disso, Ânia era neta do imperador Antonino Pio e de Faustina, a Maior. Seus avós paternos eram Domícia Lucila e o pretor Marco Ânio Vero. Seu nome é uma homenagem à sua finada tia paterna, Ânia Cornifícia Faustina.

História[editar | editar código-fonte]

Cornifícia Faustina nasceu e foi criada em Roma. Ela se casou com o político africano Marco Petrônio Sura Mamertino, que serviu como cônsul em 182. Depois de 173, o casal teve um filho chamado Petrônio Antonino. É possível que Cornifícia e a família estivessem no acampamento de inverno onde Marco Aurélio morreu no início de 180.

O irmão dela, Cômodo, sucedeu ao pai no trono e, algum momento entre 190 e 192, ele ordenou a morte do marido, filho e cunhado de Cornifícia, e também da família da cunhada dela. Ela, contudo, sobreviveu aos expurgos do irmão e voltou a se casar, desta vez com Lúcio Dídio Marino, um poderoso nobre romano de status equestre e que serviu como procurador em várias províncias. Ele posteriormente foi coletor de impostos e tribuno da primeira coorte pretoriana.

Durante o breve reinado de Pertinax (193), ela se envolveu com imperador. Em 212, quando ela já tinha uns 50 anos, Caracala ordenou que ela fosse morta, eliminando assim a última descendente direta de Marco Aurélio e Faustina Menor. O historiador Dião Cássio preservou a forma como ela foi morta:

Suas últimas palavras foram 'Minha pobre, infeliz alma, presa num corpo imerecedor, siga adiante, seja livre, mostre-lhes que você é a filha de Marco Aurélio!' Então ela retirou seus ornamentos, se recompôs, abriu suas veias e morreu.
 
Dião Cássio, História romana.

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Septimius Severus: the African emperor, de Anthony Richard Birley Edition: 2 – 1999
  • Roman social history: a sourcebook, de Tim G. Parkin, Arthur John Pomeroy 2007
  • A commentary on the Letters of M. Cornelius Fronto, de Michael Petrus Josephus van den Hout, Marcus Cornelius Fronto 1999
  • From Tiberius to the Antonines: a history of the Roman Empire AD 14-192, de Albino Garzetti, 1974.
  • Stefan Priwitzer, Faustina minor - Ehefrau eines Idealkaisers und Mutter eines Tyrannen quellenkritische Untersuchungen zum dynastischen Potential, zur Darstellung und zu Handlungsspielraeumen von Kaiserfrauen im Prinzipat (Bonn: Dr. Rudolf Habelt, 2008) (Tuebinger althistorische Studien, 6).

Ligações externas[editar | editar código-fonte]