Alfredo Ramos – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura pelo futebolista Alfredo II, veja Alfredo Ramos dos Santos.
Alfredo Ramos
Informações pessoais
Nome completo Alfredo Ramos de Oliveira
Data de nascimento 27 de outubro de 1924
Local de nascimento Jacareí, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Data da morte 31 de julho de 2012 (87 anos)
Local da morte São Paulo, São Paulo, Brasil
Apelido Polvo
Informações profissionais
Posição lateral-esquerdo, zagueiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1945–1949
1950–1957
1957–1959
Santos
São Paulo
Corinthians
0000? 0000(?)
00315 0000(0)
00033 0000(1)
Seleção nacional
1953–1956 Brasil 00009 0000(0)[1]

Alfredo Ramos Castilho, mais conhecido como Alfredo Ramos (Jacareí, SP, 27 de outubro de 1924São Paulo, 31 de julho de 2012), foi um futebolista brasileiro que atuava como lateral e zagueiro, e posteriomente treinador.

Filho de um lavrador que mudava constantemente de cidade, em busca de oportunidades de trabalho, Alfredo seria reconhecido como um marcador eficiente, o que lhe valeria o apelido de "Polvo", devido à dificuldade de os atacantes escaparem de seus "tentáculos",[2] Ele começou no futebol defendendo o Santos, em 1945.[3] uma referência às pernas finas de seu corpo magérrimo.[4] No fim daquela década, teve seu passe vendido ao São Paulo, ganhando suas primeiras chances no time durante a Copa do Mundo, quando Rui, Bauer e Noronha foram convocados para a competição.[3] No ano seguinte, virou titular durante uma excursão à Europa.[3] Campeão paulista em 1953, foi convocado para a Copa do Mundo de 1954, na Suíça.[3]

Alfredo ficou no São Paulo até o início de 1957, quando teve seu passe comprado pelo Corinthians,[3] seu clube do coração.[4] O Alvinegro liderou quase todo o Campeonato Paulista daquele ano, mas acabou perdendo a liderança na última rodada, e o título ficou com o São Paulo.[3] Alfredo não participou da derrocada, pois tinha quebrado a perna na partida contra o São Paulo, no primeiro turno.[3] Essa contusão acabaria por tirá-lo da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, sendo substituído pelo mesmo Oreco que o substituíra no Corinthians.[3] "Sem falsa modéstia, se não fosse o acidente, o lugar seria meu", diria, anos depois. "Não ter ganho a Copa de 1958 é uma de minhas poucas frustrações."[3] Ele ficaria mais de um ano afastado dos gramados.[4]

Alfredo aposentou-se em 1960 e virou técnico do próprio Corinthians, substituindo Sylvio Pirillo em março, mas não chegou ao Campeonato Paulista.[5] No ano seguinte, nova oportunidade no banco corintiano, também sem sucesso: ele acabou sendo o técnico nas primeiras rodadas da campanha no Campeonato Paulista, que ficaria mais tarde conhecida como "Faz-me Rir".[5] Depois, treinou o Nacional, onde ficaria por até 1967,[3] quando foi para o Paulista de Jundiaí, ao receber uma boa proposta.[6] Em Jundiaí, conquistaria a Taça dos Invictos.[3] Chegou a encerrar momentaneamente a carreira de técnico, mas um pedido do amigo Djalma Santos fez com que ele reconsiderasse a ideia, assumindo o Atlético Paranaense,[3] onde conquistaria o Campeonato Paranaense de 1970.

O sucesso no Paraná fez com que o São Paulo o contratasse para a temporada de 1972. Apesar de ter sido derrotado apenas quatro vezes em 42 jogos, ele não resistiu à eliminação na Libertadores e à perda do Campeonato Paulista, mesmo com uma campanha invicta no torneio.[7]

Como técnico

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Referências

  1. «Todos os brasileiros 1954». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2018 
  2. Marcelo Duarte e Marcelo Damato (2009). Lancepédia. [S.l.]: Areté Editorial. p. 30. 9788588651142 
  3. a b c d e f g h i j k l Carlos Maranhão (21 de agosto de 1970). «Alfredo». Placar (23). São Paulo: Editora Abril. p. 45. ISSN 0104-1762. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  4. a b c Marcelo Duarte e Mário Mendes (2010). Enciclopédia dos craques. 1. [S.l.]: Panda Books. p. 33. 9788578880842 
  5. a b Celso Dario Unzelte (2005). Almanaque do Corinthians Placar. [S.l.]: Abril. p. 238 e 733 
  6. «Alfredo vai para Jundiaí». São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. O Estado de S. Paulo (28 185). 14 páginas. 4 de março de 1967. ISSN 1516-2931. Consultado em 3 de abril de 2015 
  7. Alexandre da Costa (2005). Almanaque do São Paulo Placar. [S.l.]: Abril. p. 458 

Ligações externas

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