Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Bienal do Livro de São Paulo
Bienal Internacional do Livro
de São Paulo

Abertura da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo em 2012
Gênero Literatura
Local Parque Anhembi, São Paulo
Período Bienal
Primeira edição 1970
Realização Câmara Brasileira do Livro
Classificação Livre
Página oficial http://www.bienaldolivrosp.com.br

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é um evento cultural organizado pela Câmara Brasileira do Livro, que reúne várias editoras brasileiras e estrangeiras para apresentar lançamentos e seus títulos.

Histórico[editar | editar código-fonte]

A primeira Bienal Internacional do Livro de São Paulo aconteceu entre 15 e 30 de agosto de 1970, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, decorrência de um projeto que se iniciou na década de 1950. Nessa época, mais precisamente em 1951, com o intuito de introduzir no país a tradição europeia das feiras de livros encontradas na França, na Alemanha e na Itália, a CBL promoveu a primeira Feira Popular do Livro, na praça da República.[1]

A experiência foi retomada em 1956 e deslocada para o Viaduto do Chá, ponto ainda mais central da capital paulista e de grande fluxo de pedestres. O projeto foi ganhando corpo e novos adeptos. Em 1961, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo, foi promovida a primeira Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, evento que se repetiu em 1963 e 1965. Eles serviram de ensaio para a primeira Bienal Internacional do Livro bancada exclusivamente pela CBL, em 1970.[1]

Em 1996, ela passou a ser realizada no Expo Center Norte, para abrigar um maior número de expositores e proporcionar um maior conforto ao público. Em razão do crescimento contínuo de público e expositores, em 2002, ela deixou o Center Norte e foi para o Centro de Exposições Imigrantes (com 45 mil metros quadrados de área), onde foi realizada até 2004.[1]

A partir de 2006, a Bienal do Livro de São Paulo passa a ser organizada no Parque Anhembi, junto à Marginal Tietê no distrito de Santana.[1]

Em 2008, na sua 20ª edição, a Bienal apresentou um projeto inédito no país: um livro colaborativo através da Internet, o Livro de Todos, que teve o primeiro capítulo escrito pelo renomado escritor Moacyr Scliar e editado pelo jornalista Almyr Gajardoni. O livro teve a colaboração de 173 internautas e o site do projeto foi visitado por 14.238 internautas. Com 18 capítulos, o livro foi publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo com capa do desenhista Maurício de Sousa.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e Bienal Internacional do Livro de São Paulo (ed.). «História de sucesso». Consultado em 27 de setembro de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]