Antípatro de Tarso – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Antípatro.

Antípatro de Tarso (em grego: Ἀντίπατρος; morto em 130/129 a.C.[1]) foi um filósofo estoico, discípulo e sucessor de Diógenes da Babilônia[2] na escola estoica além de professor de Panécio de Rodes.

Vida[editar | editar código-fonte]

Pouco se sabe sobre sua vida, exceto que era discípulo e sucessor de Diógenes da Babilônia na escola estoica em Atenas e professor de Panécio de Rodes.[3] Plutarco fala dele com Zenão de Cítio, Cleantes e Crísipo de Solis, como um dos principais filósofos estoicos,[4][5] e Cícero menciona-o como notável por sua perspicácia.[6] Ele parece ter assumido a liderança durante a sua vida nas disputas constantes e recorrentes entre a sua escola e a Academia, embora é dito que se sentiu tão desigual em argumento em comparado ao seu contemporâneo Carnéades em debates públicos, que ele limitou-se a escrita.[7]

Referências

  1. Keimpe Algra (1999). The Cambridge History of Hellenistic Philosophy. Cambridge University Press. p. 51. ISBN 978-0-521-25028-3.
  2. Society for the Diffusion of Useful Knowledge (Great Britain) (1843). Biographical Dictionary. Longman. p. 44.
  3. Marco Túlio Cícero, De Divinatione, i. 3, de Officiis, iii. 12.
  4. Plutarco, De Stoicorum repugnantiis, sec. 2.
  5. William Burckhardt Barker (1853). Lares and penates, or, Cilicia and its governors. Ingram, Cooke, and Co. p. 31.
  6. Marco Túlio Cícero, De Officiis, iii. 12.
  7. Plutarco, Moralia: Da loquacidade, p465; Eusébio, Praeparatio Evangelica, xiv. 8.