Caio Musônio Rufo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Caio Musônio Rufo
Nascimento 25
Volsínios
Morte 95 (69–70 anos)
Cidadania Roma Antiga
Ocupação filósofo
Movimento estético estoicismo

Caio Musónio Rufo também conhecido como Musónio, o Etrusco (Volsinii, por volta de 30 - por volta de de 100) foi um filósofo estoico do século I.[1] Seu pensamento impactou imediatamente seu círculo de alunos - dentre eles Epicteto - e sua influência estendeu-se pela antiguidade tardia, alcançando autores cristãos.[2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Durante o império de Nero, Musónio alcançou grande fama como professor de sabedoria estoica. Após a Conspiração de Pisão, Nero o baniu de Roma. Durante a década de 70, Musónio foi novamente exilado, retornando à Roma apenas sobre o império de Tito, passando a lecionar para um grande público até a sua morte. Como Musónio parece não ter escrito nenhuma obra, sua filosofia sobreviveu apenas por meio de fragmentos de notas de aula publicadas posteriormente por seus alunos.[4]

Em seus ensinamentos, Musónio preocupou-se principalmente com questões éticas. Segundo Musónio, todas as pessoas têm uma disposição para levar uma vida virtuosa por meio de uma formação filosófica adquirida ao longo da vida - a qual inclui fundamentos teóricos para uma implementação prática. Este treinamento inclui ascetismo e regras aplicáveis a todos os âmbitos da vida humana. É, pois, tarefa da filosofia guiar o homem em sua busca pelo bem, sendo a única ciência capaz de livrar as pessoas das influências externas negativas.[5]

Fragmento 51 “Quando eu ainda era um menino na escola, ouvi dizer esse ditado grego, e como o sentimento é verdadeiro e marcante, bem como nítido e redondo, eu fiquei muito feliz em memorizá-lo. “Se alguém realiza algum bem embora com trabalho, a labuta passa, mas o bem permanece; se alguém faz algo desonroso com prazer, o prazer passa, mas a desonra permanece“. [6]

Referências

  1. Embora sua origem de Volsinii só seja atestada explicitamente na Suda, é confirmada por uma inscrição dedicatória privada na qual um cidadão desta cidade se descreve como seu descendente; Artigo Musonius ( Μ 1305 ), em: Suidae Lexicon, ed. Ada Adler , Vol. 3, Leipzig 1933 (reimpressão Leipzig 1994), pp. 416,5; CIL 6, 537
  2. Justin, Apologia 2,8.
  3. Orígenes, Contra Celso 3,66.
  4. A Suda registra a afirmação errônea de que Nero condenou Musonius à morte, mas também menciona o banimento sob Nero; Artigo Musonius (Μ 1305), em: Suidae Lexicon , ed. Ada Adler, Vol. 3, Leipzig 1933 (reimpressão Leipzig 1994), p. 416; Geytenbeek (1963), p. 4.
  5. Musonius, Diatribes; Geytenbeek (1963)
  6. «Pensamento do Dia #28: Trabalho e Prazer» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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