Ataraxia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ataraxia (em grego clássico: Ἀταραξία ataraxia) traduz-se por "ausência de inquietude/preocupação", "tranquilidade de ânimo".[1]

Demócrito usou este termo ao afirmar "A felicidade é prazer, bem-estar, harmonia, simetria e ataraxia", mas foram os epicuristas, os céticos e os estoicos que puseram a ataraxia no centro de seu pensamento.[1]

Os estoicos também procuravam tranquilidade mental, e, embora também tivessem visto a ataraxia como algo desejável e tivessem frequentemente feito uso do termo, a ataraxia, na qualidade de "ausência de preocupação", sempre foi o objetivo de vida dos epicuristas, sendo análogo ao estado de vida almejado pelos sábios estoicos, a saber, a apatheia (apatia), "ausência de paixões", que não deve ser confundida com o diagnóstico de apatia no sentido psicológico, caracterizado por uma perda de sensibilidade do indivíduo em relação aos estímulos cotidianos.[2][3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b José Ferrater Mora (2000). Dicionário de filosofia. 1. (A - D). [S.l.]: Ed. Loyola. p. 153. ISBN 978-85-15-01869-7 
  2. Steven K. Strange, (2004), The Stoics on the Voluntariness of Passion in Stoicism: Traditions and Transformations, page 37. Cambridge University Press. (em inglês)
  3. Arnaldo Schüler (2002). Dicionário enciclopédico de teologia. [S.l.]: Editora da ULBRA. p. 68. ISBN 978-85-7528-031-7 

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