Revolução dos Jovens Turcos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Jovens Turcos declarando a revolução.

A Revolução dos Jovens Turcos, ocorrida em 1908, reverteu a suspensão do parlamento otomano, ordenada pelo sultão Abdulamide II, e que marcou o início da chamada Segunda Era Constitucional na história da Turquia. Um dos marcos da dissolução do império, a revolução surgiu de uma união improvável de pluralistas procurando reformas políticas, nacionalistas pan-túrquicos, secularistas de orientação ocidentalizadas, e todos os outros grupos que colocam no sultão a culpa pelo estado problemático em que se encontrava o império.

A revolução restaurou o parlamento, suspenso pelo sultão em 1878; no entanto, o processo de suplantar as insituições monárquicas com instituições constitucionais e políticas eleitorais não era tão simples e nem envolveu menos derramamento de sangue que uma mudança radical de regime, e as áreas periféricas do império continuaram a se dividir e separar, sob a pressão de revoluções locais.

Analiticamente, consideram-se os genocídios armênio, assírio e grego pôntico — inseridos numa política de homogeneização cultural, limpeza étnica e perseguição político-religiosa ao Cristianismo — como consequências da revolução e da posterior ascensão dos Três Paxás ao poder.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • M. Şükrü Hanioğlu, Preparation for a Revolution: The Young Turks, 1902-1908, Oxford University Press 2001, ISBN 0-19-513463-X
  • Esther Benbassa, Un grand rabbin sepharde en politique, 1892-1923 (Paris, 1990), page 27-28

Ver também[editar | editar código-fonte]

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