Revolução Oriental – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Revolução Oriental começa em 28 de fevereiro de 1811 com o chamado "Grito de Ascênsio".

Também, em 1811, Artigas comandou as tropas que derrotaram os espanhóis na Batalha de San José, obrigando o chefe da guarnição espanhola a retirar-se com suas tropas para Montevidéu. Derrotou novamente os espanhóis na Batalha de Las Piedras e sitiou a cidade.

Na assembleia da "Quinta da la Paraguaya", no dia 10 de outubro de 1811 o povo armado elege José Artigas como General em Chefe dos Orientais. Neste período de 1811 a 1812, sobe o comando de Artigas, avança a chamada constituição da nacionalidade oriental e o surgimento do Uruguai como a pátria dos orientais.

No dia 5 de abril de 1813 realizou-se o Congresso de Abril em Três Cruzes de onde saíram as "Instruções do Ano XIII". Estas instruções sintetizam o pensamento político de Artigas e dos orientais. Nelas temos três idéias principais:

  • Independência dos Territórios do Rio do Prata;
  • Governo Republicano;
  • Confederação das Províncias baixo um governo supremo.

De 1815 a 1817 a influência de José Artigas era tão grande que sobe sua liderança forma-se a "Liga Federal". Ela contava com seis províncias que aclamaram Artigas: "o protetor dos povos livres".

Em Paysandu, sede do seu Quartel General, Artigas dirigiu a Província Oriental Autônoma e iniciou a criação do sistema republicano uruguaio. Após as resoluções do Congresso de Tucumán, Artigas uma vez mais entrou em guerra contra o exército luso-brasileiro que invadira a Banda Oriental (cabe notar que na época o Brasil era colônia portuguesa). Derrotado na Batalha de Catalán, em 1817, Artigas iniciou movimentos de guerrilha que duraram três anos. Não podendo mais resistir, asilou-se no Paraguai, onde morreu trinta anos depois, sem haver retornado a seu país.

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