Irará – Wikipédia, a enciclopédia livre

Irará
  Município do Brasil  
Símbolos
Brasão de armas de Irará
Brasão de armas
Hino
Gentílico iraraense
Localização
Localização de Irará na Bahia
Localização de Irará na Bahia
Localização de Irará na Bahia
Irará está localizado em: Brasil
Irará
Localização de Irará no Brasil
Mapa
Mapa de Irará
Coordenadas 12° 02' 45" S 38° 45' 57" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Região metropolitana Área de Expansão Metropolitana de Feira de Santana
Municípios limítrofes N - Água Fria S - Coração de Maria L - Ouriçangas O - Santanópolis SE - Pedrão
Distância até a capital 128 km
História
Fundação 27 de maio de 1842 (181 anos)
Administração
Prefeito(a) Derivaldo Pinto (PT, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 277,792 km²
População total (estimativa IBGE/2021[2]) 28,043 hab.
 • Posição BA: 98°
Densidade 0,1 hab./km²
Clima tropical semi-úmido
Altitude 283 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [3]) 0,620 médio
PIB (IBGE/2016[4]) R$ 240 266 mil
PIB per capita (IBGE/2016[4]) R$ 8 083,5
Sítio irara.ba.gov.br (Prefeitura)

Irará é um município da Área de Expansão Metropolitana de Feira de Santana, no estado da Bahia, no Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

Até o século XVII, a região era habitada pelos índios paiaiás, um subgrupo dos índios quiriris.[5] A partir desse século, a região do atual município de Irará passou a fazer parte da sesmaria de Garcia d'Ávila, na Capitania da Baía de Todos os Santos.

Suas terras foram exploradas pelos padres jesuítas, que chegaram pelo norte, pelo atual município de Água Fria. Duas correntes favoreceram o desbravamento dessa região: uma na direção oeste, pela serra de Irará (na busca de ouro e pedras preciosas) e outra ao leste, na caça ao gentio. Estas bandeiras deixaram uma igreja na Vila de Bento Simões e um templo no arraial da Caroba.

Em meados de 1717, se registram as primeiras explorações das terras no centro do atual município, onde Antônio Homem da Fonseca Correia edificou uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Purificação, oferecendo-a a seu filho. Ao lado do templo, foi erguida uma casa de fazenda, dando início ao povoado de Irará, tendo, como primeiros habitantes, os índios paiaiás.

Em 27 de maio de 1842, pela lei Provincial 173, o município foi criado com o nome de Purificação dos Campos, tendo como sede a Vila de mesmo nome. Em 8 de agosto de 1895, pela lei Estadual nº 100, a sede foi elevada de "Villa" para "Cidade" e tanto o distrito sede como o município receberam o nome de Irará[6]. O nome "Irará" se originou do tupi antigo eîrara, que significa "irara".[7]

Inicialmente, o município tinha uma câmara de vereadores e era administrado pelo seu presidente. A partir de 1890, Irará passou a ser administrado por intendentes, sendo o primeiro Pedro Nogueira Portela até 1893. Entre o período de 1930 a 1947, foi administrada por interventores: Elpídio Nogueira foi o primeiro deles. O município só passou a ser governado por prefeitos a partir de 1948, com a eleição de Elísio dos Reis Santana para assumir o cargo.

Iraraenses notáveis[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Irará

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Cidades e Estados». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 3 de abril de 2023 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 25 de setembro de 2019 
  5. Etnoarqueologia do aldeamento de Purificação, em Irará (BA). Disponível em http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%2013%20-%20artigo%202.pdf. Acesso em 29 de maio de 2016.
  6. FERREIRA, Jurandyr Pires (2 de julho de 1958). «Enciclopédia dos Municípios Brasileiros» (PDF). Biblioteca IBGE. p. 280. Consultado em 18 de outubro de 2021 
  7. NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigoː a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 570.
  8. [1]
  9. «Academia Brasileira de Ciências». web.archive.org. 6 de dezembro de 2010. Consultado em 18 de julho de 2019 
  10. «DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral». web.archive.org. 19 de setembro de 2010. Consultado em 18 de julho de 2019 
Ícone de esboço Este artigo sobre um município da Bahia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.