Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – Wikipédia, a enciclopédia livre

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Tipo Programa
Acrônimo PNUD
Comando Achim Steiner
Status Ativo
Fundação 1965
Sede Nova Iorque,  Estados Unidos
Website www.undp.org
Origem ECOSOC[1]
Commons Commons:Category:United Nations United Nations

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem por mandato promover o desenvolvimento e erradicar a pobreza no mundo.

Com sede em Nova York, o PNUD trabalha em mais de 170 países e territórios auxiliando a erradicação da pobreza, a redução da desigualdade e a exclusão. Em parceria com governos de todas as regiões, o PNUD auxilia no desenvolvimento de políticas públicas, formação de lideranças, capacidades institucionais e na construção de estruturas resilientes que sustentem o desenvolvimento sustentável.[2] O PNUD tem status de mesa executiva na Assembleia Geral das Nações Unidas. O cargo de Administrador do PNUD é o terceiro cargo mais alto no ranking oficial das Nações Unidas depois dos cargos de Secretário Geral das Nações Unidas e Vice-Secretário Geral das Nações Unidas.

Desde 2017, o Administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento é o diplomata e ambientalista germano-brasileiro Achim Steiner (Carazinho, 1961).

Durante 15 anos, o PNUD trabalhou com afinco para realizar progressos acerca dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, os ODM, com foco em reduzir a pobreza, a HIV/AIDS, auxiliar a governança democrática, desenvolvimento humano, proteger o meio ambiente e pensar em soluções energéticas renováveis, e a prevenção e recuperação em situações de crise. Esse trabalho foi recompensado com o avanço de várias metas em áreas-chave, tais como: redução da pobreza por mais do que a metade, redução da desnutrição pela metade, paridade de gênero nas escolas das maiorias dos países, queda de 45% na mortandade materna, entre outras importantes conquistas sociais.[3]

Cerimônia de hasteamento da Bandeira dos ODS, na Casa da ONU em Brasília, Brasil, 2015

Concluído o prazo dos ODM, em 2015, decidiu-se estabelecer um processo intergovernamental inclusivo e transparente que fosse aberto a todos, com vistas a elaborar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Após mais de três anos de discussão, os líderes de governo e de estado aprovaram, por consenso, o documento “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. A Agenda é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade. Ela busca fortalecer a paz universal com mais liberdade, e reconhece que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global ao desenvolvimento sustentável.

A Agenda consiste em uma Declaração, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as 169 metas, uma seção sobre meios de implementação e de parcerias globais, e um arcabouço para acompanhamento e revisão.

O conjunto de objetivos e metas demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda universal. Os ODS aprovados foram construídos sobre as bases estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de maneira a completar o trabalho deles e responder a novos desafios. São integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.

Prédio da ONU em Nova York, estampado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Setembro de 2015

Aprovados na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (25-27 de setembro 2015), a implementação dos ODS será um desafio, o que requererá uma parceria global com a participação ativa de todos, incluindo governos, sociedade civil, setor privado, academia, mídia, e Nações Unidas.

Todas as ações do PNUD estão alinhadas com os ODS, tendo em mente a necessidade da finalização do trabalho no âmbito dos ODM, visando “não deixar ninguém para trás” no processo de desenvolvimento sustentável.[4]

Entre outras atividades, o PNUD produz relatórios e estudos sobre o desenvolvimento humano sustentável e as condições de vida das populações, bem como executa projetos que contribuam para melhorar essas condições de vida, nos 177 países onde possui representação. É conhecido por elaborar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), bem como por ser o organismo internacional que coordena o trabalho das demais agências, fundos e programas das Nações Unidas - conjuntamente conhecidas como Sistema ONU - nos países onde está presente.

PNUD no Brasil[editar | editar código-fonte]

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento tem, desde o início da década de 1960, uma representação no Brasil para contribuir para o combate à pobreza e a desigualdade, fortalecer a governança democrática, o crescimento econômico e o desenvolvimento humano e sustentável.[5]

O programa procura responder aos desafios e às demandas específicas do país por meio de uma visão ampla de desenvolvimento.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Background Guide;: Executive board of the United Nations Development Programme (UNDP)» (PDF). UN-USA. Consultado em 13 de dezembro de 2007. Cópia arquivada (PDF) em 14 de junho de 2007 
  2. «About us». UNDP (em inglês). Consultado em 14 de agosto de 2017 
  3. «The Millennium Development Goals Report 2015». UNDP (em inglês). Consultado em 14 de agosto de 2017 
  4. «ODS». PNUD Brasil. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  5. «Panorama». PNUD Brasil. Consultado em 15 de agosto de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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