Decadência urbana – Wikipédia, a enciclopédia livre

Uma das ruas degradadas de Camden, Nova Jersey, Estados Unidos.

Decadência urbana ou deterioração urbana é o processo pelo qual a área de uma cidade, ou até mesmo uma cidade inteira, cai em desuso ou decrepitude. As causas podem ser variadas, como desindustrialização, declínio populacional, aumento do desemprego, instabilidade política e altas taxas de criminalidade, resultando numa paisagem inóspita e desoladora. Desde a década de 1970 e 1980, a deterioração urbana tem sido associada com as cidades ocidentais, especialmente da América do Norte e partes da Europa. Desde essa época, importantes mudanças estruturais nas economias globais, transportes e políticas governamentais criaram as condições econômicas, e em seguida sociais, que resultaram na decadência urbana.[1]

Antiga área urbana demolida e transformada em área verde.

A decadência é resultado de diversas condições sócio-econômicas. Uma ferrovia ou obra viária construída em má localização, o aumento da pobreza da população local, despovoamento e mudanças de empresas das áreas centrais para a periferia, suburbanização e até xenofobia podem causar a degradação de regiões inteiras.[2][3][4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Urban Sores: On the Interaction Between Segregation, Urban Decay, and Deprived Neighbourhoods, por Hans Skifter Andersen. ISBN 0-7546-3305-5. 2003.
  2. The Power Broker: Robert Moses and the Fall of New York, por Robert Caro, p.522.
  3. How East New York Became a Ghetto by Walter Thabit. ISBN 0-8147-8267-1. Página 42.
  4. Comeback Cities: A Blueprint for Urban Neighborhood Revival por Paul S. Grogan, Tony Proscio. ISBN 0-8133-3952-9. Publicado em 2002. pp.139-145.
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