Tomás (cônsul honorário) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tomás
Nascimento ?
Morte 535
Nacionalidade Império Bizantino
Principais trabalhos
Título
Religião Paganismo

Tomás (em grego: Θωμάς; romaniz.:Tho̱más) foi um oficial bizantino do século VI que esteve ativo durante o reinado do imperador Justiniano (r. 527–565). Um cônsul honorário, foi nomeado, talvez ainda sob Justino I (r. 518–527) e em substituição de Próculo, para a posição de questor do palácio sagrado. Durante seu ofício, participou da comissão de elaborou a primeira edição do Código de Justiniano; nas duas listas dos comissionados, é listado em quinto lutar.[1]

Como pagão, esteve entre os indivíduos que sofreram da perseguição de Justiniano de 529. De acordo com João Malalas ele teria morrido durante o evento, porém dada a forma abreviada do relato, há suspeitas quanto sua veracidade.[1] De todo modo, sabe-se por meio de outras fontes que ele foi reabilitado para seu posto em 535 e que teria morrido em algum momento antes de 23 de maio de 535.[2]

Este Tomás é por vezes associado com o diplomata bizantino que foi enviado junto de Hermógenes, Rufino e Alexandre à corte sassânida de Cosroes I (r. 531–579) em 531 em busca dum acordo de paz.[2]

Referências

  1. a b Martindale 1992, p. 1314.
  2. a b Martindale 1992, p. 1314-1315.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Martindale, John R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1992). The Prosopography of the Later Roman Empire - Volume III, AD 527–641. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press. ISBN 0-521-20160-8