Santa Maria delle Grazie – Wikipédia, a enciclopédia livre

Igreja e convento dominicano de Santa Maria delle Grazie 

Igreja e convento dominicano de Santa Maria delle Grazie

Critérios (i) (ii)
Referência 93 en fr es
Países  Itália
Coordenadas N45 27 57.2 E9 10 13.8
Histórico de inscrição
Inscrição 1980

Nome usado na lista do Património Mundial

Santa Maria delle Grazie ("Santa Maria das Graças", em italiano) é uma igreja e convento dominicano em Milão, norte da Itália, incluído na lista dos Patrimônios Mundiais[1] pela UNESCO.

A igreja é famosa pela pintura da A Última Ceia de Leonardo da Vinci , que foi pintada na parede do refeitório do convento. Diferente do que se pensa A Última Ceia, não foi pintada pela técnica de afresco, ( onde a pintura é aplicada sobre uma base de massa ainda fresca ) deve-se a isso seu atual estado bem desgastado pelo tempo. A pintura também sofreu várias restaurações.

História[editar | editar código-fonte]

O duque de Milão Francesco Sforza ordenou a construção de um convento da Ordem Dominicana e uma igreja no local onde se erguia uma pequena capela dedicada a Santa Maria da Graça.

O principal arquiteto foi Guiniforte Solari, tendo o convento sido concluído em 1469, enquanto a igreja demorou mais tempo. O duque sucessor Ludovico Sforza decidiu que a igreja seria lugar do enterro da família Sforza e reconstruiu o claustro e a abadia, que foram concluídas após 1490.[2]

A esposa de Ludovico, Beatriz, foi sepultada na igreja em 1497.

A abside da igreja é amplamente reconhecida como sendo de autoria de Donato Bramante. No entanto, não há nenhuma evidência real do fato, além de que Bramante viveu em Milão na época, e ele é citado uma vez nos atos da igreja (a entrega de mármore em 1494). Ele continuou o estilo gótico da primeira parte, mas misturado com influência românica.

Em 1543, uma capela lateral recebeu a A Coroação de Espinhos de Ticiano que foi levada pelas tropas francesas em 1797, após a sua conquista do Milão, e que se encontra no presente no Museu do Louvre.

Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Nave gótica da igreja.

Durante a Segunda Guerra Mundial, na noite de 15 de agosto de 1943, bombas lançadas por aviões americanos e britânicos atingiram a igreja e o convento. Grande parte do refeitório foi destruído, mas algumas paredes sobreviveram, incluindo aquela onde está a Última Ceia, que tinha sido cercada de sacos de areia para proteção.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. UNESCO (1980). «Church and Dominican Convent of Santa Maria delle Grazie». Consultado em 9 de março de 2011 
  2. H. HEYDENREICH, Ludwig. «Arquitetura na Itália: 1400-1500». 1998. Consultado em 9 de março de 2011