John Cassavetes – Wikipédia, a enciclopédia livre

John Cassavetes
John Cassavetes
Nascimento 9 de dezembro de 1929
Nova Iorque
Morte 3 de fevereiro de 1989 (59 anos)
Los Angeles
Sepultamento Pierce Brothers Westwood Village Memorial Park and Mortuary
Nacionalidade norte-americano
Cidadania Estados Unidos
Estatura 1.70
Progenitores
  • Katherine Cassavetes
Cônjuge Gena Rowlands (1954 - 1989)
Filho(a)(s) Nick Cassavetes, Xan Cassavetes, Zoe R. Cassavetes
Alma mater
  • Universidade Colgate
  • Academia Americana de Artes Dramáticas
  • Academia Blair
  • Paul D. Schreiber Senior High School
Ocupação Ator, diretor , roteirista
Causa da morte cirrose hepática
Assinatura

John Nicholas Cassavetes (Nova Iorque, 9 de dezembro de 1929Los Angeles, 3 de fevereiro de 1989) foi um ator e cineasta estadunidense. Frequentemente chamado de o "pai do cinema independente dos Estados Unidos",[1] tornou-se uma referência no seu país por conta do seu estilo autoral e quase artesanal de trabalho, o qual incluía orçamento reduzido, produção independente e a mesma equipe de técnicos e atores - geralmente amigos do cineasta.[carece de fontes?]

Como ator, é mais conhecido por sua atuação em Os 12 Condenados e O Bebê de Rosemary.

Vida e trabalho[editar | editar código-fonte]

Filho de imigrantes gregos Nicholas John Cassavetes e Katherine Demetri, cresceu em Long Island e cursou o curso secundário na Blair Academy, de Nova Jérsei, antes de estudar na American Academy of Dramatic Arts. Após se graduar em 1950, ele seguiu atuando no teatro, fez pequenos papéis em filmes e começou a trabalhar na televisão, onde atuou na série Alcoa Theatre.

Primeiros filmes e atuações[editar | editar código-fonte]

Durante aquele tempo, ele conheceu e se casou com a atriz Gena Rowlands. Em 1956, Cassavetes começou a ensinar atuação em teatro em palestras em Nova Iorque. Foi durante um seminário que surgiu em Cassavetes a ideia de escrever e dirigir um filme sobre a improvisação, Este é "Shadows", seu filme de estreia, de 1959.

Cassavetes angariou recursos para produção de seu filme com amigos e familiares. Não conseguindo distribuidores nos Estados Unidos, o jovem cineasta levou "Sombras" para a Europa, onde o filme foi contemplado com o Prêmio da Crítica do Festival de Veneza. Distribuidores europeus lançaram o filme mais tarde.

Embora o público norte-americano tenha desprezado "Sombras", a obra chamou a atenção dos estúdios de Hollywood. Assim, Cassavetes mudou-se e produziu dois filmes para Hollywood, no começo da década de 1960: "A Canção da Esperança" (Too Late Blues, de 1961) e "Minha Esperança É Você" (A Child is Waiting, de 1963). Neste último, um desentendimento com um produtor levou Cassavetes a desistir do cinema dos grandes estúdios e foi o passo definitivo para ele se tornar um realizador independente.

Paralelamente à carreira de cineasta, Cassavetes atuou em filmes como "Os 12 Condenados" (de Robert Aldrich, 1967), pelo qual recebeu a indicação ao Oscar de melhor ator (coadjuvante/secundário), e "O Bebê de Rosemary" (de Roman Polanski, 1968). Outras notáveis aparições incluem "The Killers" (de Donald Siegel, 1964) e A Fúria (de Brian DePalma, 1978).

Seu próximo filme como diretor (e sua segunda obra independente) foi "Faces", filme que teve no elenco a esposa Gene Rowlands. Adaptado de uma peça teatral do próprio cineasta, Faces relatava a lenta desintegração de um casamento e recebeu três indicações ao Oscar - Melhor Roteiro Original, Melhor Ator (coadjuvante/secundário) (para Seymour Cassel, que acompanharia Cassavetes em outras produções do cineasta) e Melhor Atriz (coadjuvante/secundária) (para Lynn Carlin).

A seguir viriam "Husbands", de 1970, o qual estrelaram Cassavetes, Peter Falk e Ben Gazzara, outro ator que acompanharia o cineasta em suas produções. No ano seguinte, foi lançado "Tempo de Amar" (ou "Assim falou o amor"), com Gene Rowlands e Seymour Cassel no elenco.

Obras-primas nos anos 1970[editar | editar código-fonte]

Suas três obras-primas durante os anos 1970 foram produções independentes. "Uma Mulher sob Influência", de 1974, no qual Gena Rowlands atuou de modo brilhante como uma problemática incompreendida dona de casa de classe média-baixa norte-americana. Ela recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, enquanto Cassavetes foi indicado ao prêmio de Melhor Diretor.

Ben Gazzara protagonizou um dono de um clube de strip em "A Morte de um Apostador Chinês", de 1976. Em "Noite de Estreia", de 1977, Gena Rowlands, John Cassavetes e Ben Gazzara encontraram-se (Peter Falk aparece no final do filme num papel não creditado). Rowlands fez o papel de uma atriz em crise por ter visto uma de suas fãs morrer, ao mesmo tempo que lida com uma complicada produção teatral na qual ela se sente insegura de interpretar um papel complexo na qual não consegue se identificar. Por este papel, Rowands recebeu uma indicação ao Globo de Ouro como Melhor Atriz - Drama em 1978.

Final de carreira[editar | editar código-fonte]

Um de seus filmes mais populares foi "Glória", de 1980, estrelado por Rowlands e o qual ela recebeu sua segunda indicação ao Oscar. Quatro anos mais, Cassavetes dirige "Amantes", obra em que atua também com Rowlands, o último de ambos juntos. E "Um Grande Problema", de 1986, seria o último filme do cineasta.

Cassavetes morreu de cirrose hepática em 1989, aos 59 anos, deixando a esposa Gene Rowlands e três filhos. Um deles, Nick Cassavetes, seguiu os passos do pai como ator e diretor.

Sepultado no Westwood Village Memorial Park Cemetery.

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Como diretor[editar | editar código-fonte]

Como ator[editar | editar código-fonte]

"morte mal orquestrada" - série televisao Columbo

Prêmios e nomeações[editar | editar código-fonte]

' Oscar[editar | editar código-fonte]

Indicações

' Globo de Ouro[editar | editar código-fonte]

Indicações

BAFTA[editar | editar código-fonte]

Indicações

Emmy[editar | editar código-fonte]

Indicações

Festival de Berlim[editar | editar código-fonte]

Festival de Veneza[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. José Geraldo Couto (2 de abril de 2015). «O cinema visceral de John Cassavetes». Instituto Moreira Salles. Consultado em 2 de abril de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]