Fluminense Football Club em competições da Conmebol – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Fluminense participou de 24 edições de competições oficiais da Conmebol disputadas até o ano de 2024, todas elas sendo ou a primeira, ou a segunda ou a terceira competição sul-americana mais importante de suas épocas.[1][2][3] O clube ostenta como melhores resultados as conquistas da Copa Libertadores da América de 2023 e da Recopa Sul-Americana de 2024, além dos vice-campeonatos da Copa Libertadores da América de 2008 e da Copa Sul-Americana de 2009. O tricolor carioca tem ainda como destaques um terceiro lugar (em 2018), seis quartas de finais (2005, 2012, 2013, 2017, 2019 e 2021), além de um sétimo lugar antes do formato atual (1971), já tendo jogado partidas contra clubes de todos os países da América do Sul e também do México nessas competições.[4]
Na Copa Libertadores da América, a principal competição do continente, o Fluminense é o segundo clube carioca com mais pontos ganhos e com mais vitórias conquistadas até 2023. Na Copa Sul-Americana, é o segundo brasileiro com mais pontos ganhos e mais vitórias conquistadas, sendo o primeiro em pontuação e o terceiro no contexto geral, até o final de sua participação no ano de 2021.[5]
Fluminense Football Club na Copa Libertadores da América[editar | editar código-fonte]
O Fluminense Football Club participou da Copa Libertadores, a principal competição da América do Sul,[1] em dez ocasiões: 1971, 1985, 2008, 2011, 2012, 2013, 2021, 2022, 2023 e 2024, tendo como melhor resultado a conquista do torneio na edição de 2023. No total, o tricolor carioca participou de seis oitavas de final, cinco quartas de final, duas semifinais e duas finais.
Mesmo terminando em dezesseis ocasiões entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, nem sempre esse foi um dos critérios de classificação para a mais importante competição da América do Sul, que passou a ter mais participantes na Copa Libertadores de 2000 e vagas para os melhores classificados nacionais do ano anterior. A partir da Copa Libertadores de 2017 passou a abranger os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, além do campeão da Copa do Brasil. No ano de 2007 o Fluminense conseguiu classificação para a edição do ano seguinte por dois critérios diferentes: foi campeão da Copa do Brasil e quarto colocado no Campeonato Brasileiro.
Em 2024, o Fluminense participa da Copa Libertadores da América sendo o campeão vigente desse torneio continental. Em 1971, 1985, 2011 e em 2013, o Flu participou da Copa Libertadores sendo o campeão vigente do Brasileirão. Já em 2008, o tricolor participou da Libertadores sendo o campeão vigente da Copa do Brasil. Além disso, o Fluzão participou da Libertadores sem possuir o status de campeão vigente de nenhuma dessas três competições (Copa Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão) em quatro ocasiões: em 2012, conquistando a vaga após ter terminado em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2011; em 2021, na condição de quinto colocado no Campeonato Brasileiro de 2020;[6] em 2022, sendo o sétimo colocado no Campeonato Brasileiro de 2021 (classificando-se, portanto, para a fase preliminar dessa edição); e em 2023, sendo o terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de 2022.
Retrospecto:
Fluminense Football Club | ||||||||||||
Temporada | Fase | Equipe | Casa | Fora | Agregado | |||||||
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1971 | FG | Deportivo Galicia | 4–1 | 3–1 | 2º | |||||||
Deportivo Italia | 0–1 | 6–0 | ||||||||||
Palmeiras | 1–3 | 2–0 | ||||||||||
1985 | FG | Argentinos Juniors | 0–1 | 0–1 | 3º | |||||||
Ferro Carril | 0–0 | 0–1 | ||||||||||
Vasco da Gama | 3–3 | 0–0 | ||||||||||
2008 | FG | Arsenal de Sarandí | 6–0 | 0–2 | 1º | |||||||
LDU | 1–0 | 0–0 | ||||||||||
Libertad | 2–0 | 2–1 | ||||||||||
OF | Atlético Nacional | 1–0 | 2–1 | 3–1 | ||||||||
QF | São Paulo | 3–1 | 0–1 | 3–2 | ||||||||
SF | Boca Juniors | 3–1 | 2–2 | 5–3 | ||||||||
F | LDU | 3–1 | 2–4 | 5–5 (1–3) | ||||||||
2011 | FG | América | 3–2 | 0–1 | 2º | |||||||
Argentinos Juniors | 2–2 | 4–2 | ||||||||||
Nacional | 0–0 | 0–2 | ||||||||||
OF | Libertad | 3–1 | 0–3 | 3–4 | ||||||||
2012 | FG | Arsenal de Sarandí | 1–0 | 2–1 | 1º | |||||||
Boca Juniors | 0–2 | 2–1 | ||||||||||
Zamora | 1–0 | 1–0 | ||||||||||
OF | Internacional | 2–1 | 0–0 | 2–1 | ||||||||
QF | Boca Juniors | 1–1 | 0–1 | 1–2 | ||||||||
2013 | FG | Caracas | 1–0 | 1–0 | 1º | |||||||
Grêmio | 0–3 | 0–0 | ||||||||||
Huachipato | 1–1 | 2–1 | ||||||||||
OF | Emelec | 2–0 | 1–2 | 3–2 | ||||||||
QF | Olimpia | 0–0 | 1–2 | 1–2 | ||||||||
2021 | FG | Junior Barranquilla | 1–2 | 1–1 | 1º | |||||||
River Plate | 1–1 | 3–1 | ||||||||||
Santa Fe | 2–1 | 2–1 | ||||||||||
OF | Cerro Porteño | 2–0 | 1–0 | 3–0 | ||||||||
QF | Barcelona de Guayaquil | 2–2 | 1–1 | 3–3 | ||||||||
2022 | 2ºF | Millonarios | 2–0 | 2–1 | 4–1 | |||||||
3ºF | Olimpia | 3–1 | 0–2 | 3–3 (1–4) | ||||||||
2023 | FG | River Plate | 5–1 | 0–2 | 1º | |||||||
Sporting Cristal | 1–1 | 3–1 | ||||||||||
The Strongest | 1–0 | 0–1 | ||||||||||
OF | Argentinos Juniors | 2–0 | 1–1 | 3–1 | ||||||||
QF | Olimpia | 2–0 | 3–1 | 5–1 | ||||||||
SF | Internacional | 2–2 | 2–1 | 4–3 | ||||||||
F | Boca Juniors | |||||||||||
2024 | FG | Cerro Porteño | 0–0 | |||||||||
Alianza Lima | 1–1 | |||||||||||
Colo-Colo | 2–1 |
Fluminense Football Club | |||||||||||
Ano | Edição | Fase máxima | Último adversário | Jogos | V | E | D | GP | GC | SG | Pos |
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1971 | 12ª edição | Primeira fase | Palmeiras | 6 | 4 | 0 | 2 | 16 | 6 | +10 | 7º |
1985 | 26ª edição | Primeira fase | Ferro Carril Oeste | 6 | 1 | 2 | 3 | 3 | 6 | -3 | 17º |
2008 | 49ª edição | Final | LDU | 14 | 9 | 2 | 3 | 27 | 14 | +13 | 2º |
2011 | 52ª edição | Oitavas de final | Libertad | 8 | 3 | 2 | 3 | 12 | 13 | -1 | 15º |
2012 | 53ª edição | Quartas de final | Boca Juniors | 10 | 6 | 2 | 2 | 10 | 7 | +3 | 5º |
2013 | 54ª edição | Quartas de final | Olimpia | 10 | 4 | 3 | 3 | 9 | 8 | +1 | 7º |
2021 | 62ª edição | Quartas de final | Barcelona de Guayaquil | 10 | 5 | 4 | 1 | 16 | 10 | +6 | 5º |
2022 | 63ª edição | Terceira Fase | Olimpia | 4 | 3 | 0 | 1 | 7 | 3 | +4 | 33º |
2023 | 64ª edição | Final | Boca Juniors | 13 | 8 | 3 | 2 | 24 | 12 | +12 | 1º |
2024 | 65ª edição |
Copa Libertadores da América de 1971[editar | editar código-fonte]
A primeira participação do Fluminense foi nesta edição, tendo se habilitado para essa competição ao se sagrar campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970, já equiparado ao Campeonato Brasileiro pela CBD em sua época e assim foi comemorado, diferentemente da Taça Brasil.[7] Neste ano o Fluminense não se classificou para a segunda fase, terminando em sétimo lugar.
- Primeira fase - Grupo 3
O Fluminense ficou no Grupo 3, ao lado de Palmeiras, Deportivo Italia e Deportivo Galicia, ambos da Venezuela. Ficou em segundo lugar, atrás do Palmeiras, e com isso parou na primeira fase mesmo totalizando 8 pontos.
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Copa Libertadores da América de 1985[editar | editar código-fonte]
Nesta edição, o Fluminense, assim como em 1971, não conseguiu se classificar para a segunda fase. Qualificou-se para a competição ao se sagrar campeão do Campeonato Brasileiro de 1984 e caiu no Grupo 1 ao lado do vice-campeão brasileiro, o Vasco da Gama, Argentinos Juniors e Ferro Carril Oeste, esses dois últimos de Buenos Aires, Argentina.
- Primeira fase - Grupo 1
O Fluminense ficou com o terceiro lugar do Grupo 1 com apenas 4 pontos e não conseguiu classificação para a fase seguinte. O Fluminense ganhou os pontos do empate por 3 a 3 contra o Vasco, por conta da situação irregular do atleta vascaíno Gersinho, decisão promulgada em 31 de agosto de 1985, com o placar não tendo sofrido alteração.[8][9]
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Copa Libertadores da América de 2008[editar | editar código-fonte]
Esta foi a primeira grande participação do Fluminense na Libertadores, na qual o Flu foi vice-campeão após perder o título nos pênaltis para a LDU, com o time tricolor tendo conseguido a classificação na condição de campeão da Copa do Brasil, sendo também o quarto colocado no Campeonato Brasileiro de 2007, o que igualmente lhe daria a vaga na grande competição continental.
A goleada do Fluminense por 6 a 0 sobre o Arsenal de Sarandí na primeira fase foi a maior goleada de um clube brasileiro sobre um clube argentino na história da Copa Libertadores da América,[10] e a maior derrota do Arsenal em uma competição internacional e mesmo em campeonatos argentinos da primeira divisão, até então.[11]
A equipe comandada por Thiago Neves, Thiago Silva e Washington conseguiu a façanha de chegar a final pela primeira vez, eliminando equipes tradicionais na competição, tais como o Atlético Nacional, o São Paulo e o Boca Juniors.
- Fase de Grupos - Grupo 8
Na primeira fase, o Fluminense caiu no grupo 8 considerado "o grupo da morte", ao lado da LDU, Libertad e o estreante Arsenal. Ficou em primeiro lugar no grupo 8 e no primeiro lugar geral em pontuação na Libertadores 2008.
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- Oitavas de final
O Fluminense, 1º colocado na classificação geral da primeira fase dessa edição da Libertadores, enfrentou o Atlético Nacional, 16º colocado.
30 de abril de 2008 20:00 | Atlético Nacional | 1 – 2 | Fluminense | Estádio Atanasio Girardot, Medellin |
Arrué 52' | Relatório | Thiago Neves 21' (P) Conca 75' | Público: 26 546 pags Árbitro: URU Martín Vázquez |
6 de maio de 2008 18:30 | Fluminense | 1 – 0 | Atlético Nacional | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
Roger 52' | Relatório | Público: 33 616 (31 700 pags) Árbitro: PER Victor Hugo Rivera |
- Quartas de final
14 de maio de 2008 21:50 | São Paulo | 1 – 0 | Fluminense | Estádio do Morumbi, São Paulo |
Adriano 19' | Relatório | Público: 61 710 (61 593 pags) Árbitro: COL Oscar Ruiz |
21 de maio de 2008 21:50 | Fluminense | 3 – 1 | São Paulo | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
Washington 12', 90+1' Dodô 71' | Relatório | Adriano 70' | Público: 72 910 (68 191 pags) Árbitro: PAR Carlos Amarilla |
- Semifinal
Segundo o regulamento, se dois times do mesmo país tivessem passado às semifinais, os confrontos seriam alterados de forma a esses dois times se enfrentarem nessa fase, alterando os cruzamentos pré-determinados. O Flamengo foi eliminado pelo América do México nas oitavas de final, e caso tivesse seguido na competição, dois Fla-Flus teriam sido disputados nessa fase.
28 de maio de 2008 21:50 | Boca Juniors | 2 – 2 | Fluminense | Estádio Juan Domingo Perón, Buenos Aires |
Riquelme 11', 64' | Relatório | Thiago Silva 15' Thiago Neves 76' | Público: 37 952 pags Árbitro: URU Roberto Silvera |
4 de junho de 2008 21:50 | Fluminense | 3 – 1 | Boca Juniors | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
Washington 62' Conca 70' Dodô 90+2' | Relatório | Palermo 57' | Público: 84 632 (78 856 pags) Árbitro: PAR Carlos Torres |
- Final
O campeão da Libertadores 2008 teve direito de participar do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA 2008, caso o time campeão fosse integrante da Confederação Sul-americana de Futebol. Times do México não teriam o direito de participar do Campeonato Mundial de Clubes como representante da CONMEBOL, organizadora do evento.
Além do Mundial de Clubes, o campeão da Libertadores 2008 adquiriu o direito de participar da Recopa Sul-Americana 2009, contra o campeão da Copa Sul-Americana 2008.
A final da Libertadores 2008 foi uma das melhores da história da competição. A Torcida Tricolor fez uma festa linda no Estádio do Maracanã, mas infelizmente o Tricolor não conseguiu o título inédito. A LDU foi a campeã e, automaticamente, se classificou para o Mundial de Clubes.
Na primeira partida da final, no Estádio Casa Blanca, em Quito, a LDU venceu o Fluminense por 4 a 2. Enquanto aguardava-se a partida de 2 de julho no Maracanã, os 78.918 ingressos colocados à venda foram esgotados em poucas horas ainda no dia 23 de junho, batendo o recorde brasileiro de renda em partidas entre clubes, tendo sido arrecadados R$ 3.910.044,00 apenas com a venda de entradas, equivalentes à US$ 2.460.694,77 ou 1.552.488,82 euros.
Após uma excelente partida, com uma atuação no mínimo polêmica do árbitro Héctor Baldassi,[12] perante 86.027 torcedores, o Fluminense derrotou o adversário por 3 a 1, com três gols de Thiago Neves, levando a decisão para a prorrogação e, posteriormente, para os pênaltis. Na disputa por pênaltis, o tricolor foi derrotado por 3 a 1. Conca, Thiago Neves e Washington perderam as cobranças; Cícero foi o único jogador tricolor que converteu a cobrança.
Apesar da derrota na final, o apoio dos torcedores ao técnico Renato Portaluppi e ao time foi incondicional, vista a excelente campanha no campeonato de clubes mais importante da América do Sul.
25 de junho de 2008 21:50 | LDU Quito | 4 – 2 | Fluminense | Estádio Casa Blanca, Quito |
Bieler 2' Guerrón 29' Campos 34' Urrutia 45' | Relatório | Conca 12' Thiago Neves 52' | Público: 26 662 pags Árbitro: CHI Carlos Chandía |
2 de julho de 2008 21:50 | Fluminense | 3 – 1 (pro) | LDU Quito | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
Thiago Neves 12', 28', 58' | Relatório | 6' Bolaños | Público: 86 027 (78 918 pags) Árbitro: ARG Héctor Baldassi |
Penalidades | |||
Conca: Thiago Neves: Cícero: Washington: | 1–3 | Urrutia: Campos: Salas: Guerrón: |
Copa Libertadores da América de 2011[editar | editar código-fonte]
O Fluminense garantiu a vaga após conquistar o Campeonato Brasileiro de 2010.
Após conseguir uma classificação dramática contra o Argentinos Juniors, ao vencer o clube argentino em jogo violento por 4 a 2 em Buenos Aires,[13] em grupo que contava também com os tradicionais Nacional, de Montevidéu, e América, da capital mexicana, o Fluminense viria a ser desclassificado pelo Libertad de Assunção, nas oitavas de final.
Da cidade mais ao sul do continente americano que o Fluminense jogou nessa edição, Montevidéu, até a cidade mais ao norte, a Cidade do México, são 7.561 km de distância.[14]
- Fase de Grupos - Grupo 3
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- Oitavas de final
28 de abril | Fluminense | 3 – 1 | Libertad | Estádio Engenhão, Rio de Janeiro |
22:55 (UTC-3)[15] | Rafael Moura 3' Marquinho 71' Conca 74' | Relatório | Gamarra 59' | Público: 25 378 (22 505 pags) Árbitro: ARG Sergio Pezzotta |
4 de maio | Libertad | 3 – 0 | Fluminense | Estádio Defensores del Chaco, Assunção |
20:50 (UTC-4) | Rojas 57' Samudio 85' Núñez 90' | Relatório | Público: 2 699 pags Árbitro: URU Roberto Silvera |
Copa Libertadores da América de 2012[editar | editar código-fonte]
O Fluminense conquistou a vaga após chegar em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2011. Além dos dois clubes da Província de Buenos Aires, na Argentina, o Flu jogou na cidade de Barinas, há 525 kms. da capital venezuelana, Caracas, na primeira fase desta edição da Copa Libertadores, e contra o gaúcho Internacional, em confronto brasileiro nas oitavas de final.
Participação marcada por quatro confrontos intensos contra o Boca Juniors da Argentina, que incluiu uma arbitragem polêmica no primeiro jogo das quartas de final que foi decisiva para a desclassificação tricolor.
- Fase de Grupos - Grupo 4
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- Oitavas de final
25 de abril | Internacional | 0 − 0 | Fluminense | Estádio Beira-Rio, Porto Alegre |
21:50 (UTC-3) | Relatório | Público: 32 268 (28 152 pags) Árbitro: BRA Paulo de Oliveira |
10 de maio | Fluminense | 2 − 1 | Internacional | Estádio Engenhão, Rio de Janeiro |
22:00 (UTC-3) | Leandro Euzébio 15' Fred 45' | Relatório | Leandro Damião 13' | Público: 33 386 (29 430 pags) Árbitro: BRA Wilson Seneme |
- Quartas de final
17 de maio | Boca Juniors | 1 − 0 | Fluminense | Estádio La Bombonera, Buenos Aires |
19:45 (UTC-3) | Mouche 51' | Relatório | Público: 37 320 pags Árbitro: COL José Buitrago |
23 de maio | Fluminense | 1 − 1 | Boca Juniors | Estádio Engenhão, Rio de Janeiro |
19:30 (UTC-3) | Carleto 16' | Relatório | Santiago Silva 90' | Público: 36 276 (31 280 pags) Árbitro: CHI Enrique Osses |
Copa Libertadores da América de 2013[editar | editar código-fonte]
O Fluminense garantiu a vaga após conquistar o Campeonato Brasileiro de 2012. Na primeira fase o time tricolor jogou contra o Grêmio, na Região Sul do Brasil, contra o Huachipato, da cidade de Talcahuano, há 427 kms da capital chilena, Santiago, e contra o Caracas, da capital da Venezuela, no Norte da América do Sul. Talcahuano e Caracas ficam há 5.296 kms de distância entre elas.[16]
Ainda sem poder atuar no Estádio do Maracanã, em reformas visando a Copa do Mundo de 2014, como ocorreu nas duas edições anteriores, o Fluminense chegou as quartas de finais da competição vindo a ser desclassificado pelo Olímpia, de Assunção, Paraguai.
Fase de Grupos - Grupo 8
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Oitavas de final
2 de maio | Emelec | 2 − 1 | Fluminense | Estádio George Capwell, Guaiaquil |
20:30 (UTC-5) | Leandro Euzébio 32' (g.c.) Gaibor 86' (pen) | Relatório | Wagner 43' | Público: 18 000 Árbitro: COL Wilmar Roldán |
8 de maio | Fluminense | 2 − 0 | Emelec | Estádio São Januário, Rio de Janeiro |
22:00 (UTC-3) | Fred 28' Carlinhos 85' | Relatório | Público: 14 469 (12 323 pags) Árbitro: PER Víctor Carrillo |
Quartas de final
22 de maio | Fluminense | 0 − 0 | Olimpia | Estádio São Januário, Rio de Janeiro |
22:00 (UTC-3) | Relatório | Público: 16 907 (14 215 pags) Árbitro: URU Roberto Silvera |
29 de maio | Olimpia | 2 − 1 | Fluminense | Estádio Defensores del Chaco, Assunção |
21:00 (UTC-4) | Salgueiro 34', 40' (pen) | Relatório | Rhayner 9' | Público: 32 000 Árbitro: URU Daniel Fedorczuk |
Copa Libertadores da América de 2021[editar | editar código-fonte]
O Fluminense conquistou a vaga após chegar em quinto lugar no Campeonato Brasileiro de 2020 classificando-se para a Copa Libertadores de 2021. No sorteio da Conmebol o clube ficou no grupo D, junto do argentino River Plate e os colombianos Independiente Santa Fe e Junior Barranquilla.
Fred ao ser questionado em uma coletiva de imprensa sobre o grupo que o Fluminense participaria, ele respondeu: “esses jogos dão corpo à equipe, dão confiança”. Considerado pela imprensa e por vários torcedores de diversos clubes como o "grupo da morte", o Fluminense se impôs e avançou como o primeiro colocado da Fase de Grupos, tendo destaque o último jogo na qual venceu o River Plate em pleno Estádio Monumental de Núñez pelo placar de 3 a 1.[17][18]
Nas oitavas de final, não tomou conhecimento do adversário e venceu o jogo de ida e de volta, eliminando assim o Cerro Porteño.[19] Nas quartas de final, após dois empates no jogo de ida e na volta, o Fluminense foi eliminado pela regra do gol fora de casa.[20]
Devido a pandemia da Covid-19 os jogos da fase de grupos e todos os do Fluminense com mando de campo foram realizados com portões fechados.
- Fase de grupos - Grupo D
Pos | Equipe | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG | Classificado | FLU | RIV | JUN | SFE | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Fluminense | 11 | 6 | 3 | 2 | 1 | 10 | 7 | +3 | Fase final | — | 1–1 | 1–2 | 2–1 | |
2 | River Plate | 9 | 6 | 2 | 3 | 1 | 7 | 7 | 0 | 1–3 | — | 2–1 | 2–1 | ||
3 | Junior de Barranquilla | 7 | 6 | 1 | 4 | 1 | 6 | 6 | 0 | Fase final da Sul-Americana | 1–1 | 1–1 | — | 1–1 | |
4 | Santa Fe | 3 | 6 | 0 | 3 | 3 | 4 | 7 | −3 | 1–2 | 0–0 | 0–0 | — |
Oitavas de Final
13 de julho | Cerro Porteño | 0 – 2 | Fluminense | Estádio General Pablo Rojas, Assunção |
18:15 (UTC−4) | Relatório | Nenê 49' Egídio 61' | Árbitro: ARG Facundo Tello |
3 de agosto[a] | Fluminense | 1 – 0 | Cerro Porteño | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
19:15 (UTC−3) | Fred 24' (pen) | Relatório | Árbitro: COL Wilmar Roldán |
Quartas de Final
12 de agosto | Fluminense | 2 – 2 | Barcelona de Guayaquil | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
21:30 (UTC−3) | Gabriel Teixeira 26' Fred 90+5' (pen) | Relatório | Preciado 69' Cortez 88' (pen) | Árbitro: VEN Alexis Herrera |
19 de agosto | Barcelona de Guayaquil | 1 – 1 | Fluminense | Estádio Monumental, Guayaquil |
19:30 (UTC−5) | Gonzalo Mastriani 73' | Relatório | Fred 90+8' (pen) | Árbitro: URU Esteban Ostojich |
Copa Libertadores da América de 2022[editar | editar código-fonte]
Pela primeira vez o Fluminense participa da competição nas fases de "Pré-Libertadores", no sorteio caiu na mesma chave que outros dois campeões de Libertadores, Atlético Nacional e Olimpia. Na primeira partida da 3ª Fase, contra o Olimpia, o jogador argentino Germán Cano marcou o centésimo gol do Fluminense dentro da competição.
2ª Fase (Pré-Libertadores)
O Fluminense classifica-se na sétima colocação do Brasileirão de 2021, por isso entra na 2ª fase da Pré-Libertadores.
22 de fevereiro de 2022 19:30 (UTC−5) | Millonarios | 1 – 2 | Fluminense | Estádio El Campín, Bogotá |
Sosa 7' | Relatório | David Braz 43' Cano 77' | Público: 31 086 Árbitro: ARG Darío Herrera |
1 de março de 2022 21:30 (UCT-3) | Fluminense | 2 – 0 | Millonarios | Estádio de São Januário, Rio de Janeiro |
Willian 61' Arias 73' | Relatório | Público: ?* Árbitro: ARG Fernando Rapallini |
- Devido a problemas com a leitura dos ingressos e cartões de sócio-torcedores na entrada de São Januário, o público da partida não foi divulgado, apesar da carga de ingressos disponibilizados ter sido esgotado dois dias antes da partida.[2][3]
3ª Fase (Pré-Libertadores)
9 de março | Fluminense | 3 − 1 | Olimpia | Estádio Engenhão, Rio de Janeiro |
21:30 (UTC-3) | Cano 11', 68' Luiz Henrique 47' | Relatório | Derlis González 11' | Público: 31 799 (30 531 pags) Árbitro: ARG Facundo Tello |
16 de março | Olimpia | 2 − 0 | Fluminense | Estádio Defensores del Chaco, Assunção |
20:30 (UTC-4) | Recalde 36' Paiva 89' | Relatório | Público: 35 000 Árbitro: CHL Roberto Tobar |
Penalidades | |||
Quintana: Camacho: Ortíz: Derlis González: | 1–3 | Willian: Felipe Melo: André: |
Copa Libertadores da América de 2023[editar | editar código-fonte]
O Fluminense conquistou a vaga após alcançar o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2022, classificando-se diretamente para a fase de grupos da Copa Libertadores de 2023. No sorteio da Conmebol, o tricolor ficou no grupo D junto com o argentino River Plate, o boliviano The Strongest e o peruano Sporting Cristal.[21]
Após 15 anos, o Fluminense voltou a jogar no Maracanã para a sua torcida, uma vez que as obras do estádio e a pandemia de COVID-19 impediram essa oportunidade em edições anteriores. Vale lembrar que, nesse contexto, os estádios do Engenhão e de São Januário alocaram o Fluminense em quatro oportunidades (2011, 2012, 2013 e 2022) e, durante a pandemia, o Maracanã recebeu o Fluminense, sem público, em 2021.[22]
O reencontro da torcida tricolor com o Fluminense no Maracanã, em partidas válidas pela Libertadores, resultou no maior público já registrado em uma final única da Copa Libertadores da América, que foi alcançado na partida do dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors (69.233 presentes no Maracanã). Além disso, outras duas partidas do Fluminense no Maracanã registraram grandes públicos ao longo da competição: a partida de ida da semifinal, contra o Internacional de Porto Alegre, obteve 67.615 torcedores presentes[23], e a partida de ida das quartas de final, contra o Olimpia, obteve 64.047 torcedores presentes. O retorno dos jogos do Fluminense com a presença de torcedores no Maracanã promoveu, portanto, três dos dez maiores públicos da Copa Libertadores de 2023. Vale ressaltar também o público registrado na partida contra o River Plate, válida pela terceira rodada do grupo D. O jogo contou com a presença de 62.505 torcedores e terminou com uma verdadeira goleada tricolor: 5 a 1 para o Fluminense.[24]
Comandado pelo técnico Fernando Diniz, o time do Fluminense terminou a fase de grupos como líder do grupo D, com 10 pontos, e avançou para a fase mata-mata. Nas oitavas de final o tricolor encarou o Argentinos Juniors (adversário definido através do sorteio da CONMEBOL) e classificou-se para a fase seguinte após empatar em 1 a 1 o primeiro jogo, no Estádio Diego Armando Maradona,[25] e vencer por 2 a 0 o jogo da volta, no Maracanã.[26]
Nas quartas de final, o Flu enfrentou o tradicional Olimpia, do Paraguai. Contra os paraguaios, o Fluminense venceu tanto o jogo de ida como o jogo de volta. Na ida, o Flu venceu por 2 a 0 no Maracanã.[27] Na volta, o tricolor venceu por 3 a 1 em pleno Defensores del Chaco e alcançou a classificação para as semifinais.[28] Após a classificação contra o Olimpia, o Fluminense se consolidou como um dos quatro melhores times do continente ao lado do Boca Juniors, do Palmeiras e do Internacional.
Nas semifinais, o tricolor carioca enfrentou o Internacional em dois jogos históricos. Na partida de ida, no Maracanã, o Flu abriu o placar com o atacante argentino Germán Cano, levou a virada no segundo tempo e chegou ao empate no final do jogo com mais um gol de Cano.[29] Na partida de volta, no Beira-Rio, o tricolor começou o confronto perdendo por 1 a 0 e encontrou muitas dificuldades para impor seu ritmo de jogo. Mas, aos 36 minutos do 2º tempo, o jovem John Kennedy igualou o placar e, seis minutos depois (aos 42 minutos do 2º tempo), o artilheiro Germán Cano marcou seu 12º gol nessa edição da Copa Libertadores e carimbou a classificação do Fluminense para a grande final, realizada em partida única no Maracanã, contra o Boca Juniors.[30][31] A grande decisão entre Fluminense e Boca Juniors foi a 16ª final de Copa Libertadores da América entre um time brasileiro e um time argentino.[32]
Com essa campanha histórica, o Fluminense retornou à final do torneio continental após 15 anos, alcançando, dessa forma, sua segunda final de Copa Libertadores da América, sendo decidida novamente no Maracanã.[33][34]
No dia 4 de novembro, Fluminense e Boca Juniors duelaram no Maracanã pelo título de campeão da Copa Libertadores da América. A final da Copa Libertadores da América de 2023 teve arbitragem colombiana, tendo o experiente árbitro Wilmar Roldán como responsável por conduzir a partida. Jogando com seus uniformes tradicionais, Boca Juniors e Fluminense contaram com a presença de 69.233 pessoas no Maracanã, sendo esse o maior público já registrado em uma final única da Copa Libertadores da América.
O início da decisão foi marcado pelas tentativas do Fluminense em controlar a posse de bola, enquanto que o time do Boca Juniors esperava pelo erro tricolor para chegar ao gol de Fábio. Aos 36 minutos de jogo, após uma tabela entre Keno e Jhon Arias próxima à linha lateral, o camisa 11 tricolor rolou a bola para Germán Cano que, dentro da grande área, chutou de primeira e abriu o placar para o tricolor carioca. O primeiro tempo terminou aos 47 minutos com o placar de 1 a 0 para o Fluminense.
Já no segundo tempo, a partida mudou de configuração. O Boca Juniors foi mais incisivo e buscou impor seu ritmo de jogo para empatar a decisão e o Fluminense adotou uma postura mais cautelosa e reativa, obtendo uma menor posse de bola em relação à primeira etapa. Após várias tentativas da equipe argentina, Luis Advíncula finalizou na entrada da grande área e empatou a partida aos 27 minutos. Com o gol da equipe Azul y Oro, o Fluminense buscou se reorganizar na partida e voltou a impor seu ritmo. Aos 48 minutos do segundo tempo, o lateral Diogo Barbosa ainda teve a chance de desempatar a decisão, mas acabou finalizando para fora. Terminava assim o tempo regulamentar da grande final.
No primeiro tempo da prorrogação, o Fluminense passou a arriscar mais a fim de evitar a disputa de pênaltis, que para o Boca Juniors seria o cenário ideal. Aos 8 minutos da prorrogação, Keno recebeu de Diogo Barbosa um passe pelo alto e ajeitou para John Kennedy, que finalizou forte para estufar as redes do gol de Sérgio Romero. O Fluminense estava mais uma vez vencendo a partida. Após comemorar com a torcida, Kennedy, o herói do título, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Antes do término dos primeiros 15 minutos da prorrogação, Frank Fabra também foi expulso (por ter desferido um tapa no rosto do zagueiro Nino) e a partida passou a ter 10 jogadores de cada equipe.
No segundo tempo da prorrogação, o Boca partiu para o tudo ou nada e, com o passar do tempo, adotou uma postura mais agressiva no campo de ataque. A equipe argentina contou com finalizações de Darío Benedetto e com inúmeras bolas alçadas na área para buscar o gol que levaria a partida para a decisão por pênaltis. Por um erro no campo de ataque, o Boca quase levou o terceiro gol, mas Guga carimbou a trave direita do gol argentino, aos 9 minutos da segunda etapa. Já nos acréscimos, Vicente Taborda, no desespero, lançou a bola para dentro da área tricolor, mas Fábio tirou de soco e Lima chutou a bola para longe. Foi o último lance da partida. A última tentativa Xeneize. Após Lima afastar o perigo, Roldán foi buscar a bola na linha lateral e encerrou o jogo. O Fluminense, pela primeira vez na história, conquistava a Copa Libertadores da América ao vencer o Boca Juniors por 2 a 1.[35]
- Fase de grupos - Grupo D
Pos | Equipe | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG | Classificado | FLU | RIV | SCR | STR | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Fluminense | 10 | 6 | 3 | 1 | 2 | 10 | 6 | +4 | Fase final | — | 5–1 | 1–1 | 1–0 | |
2 | River Plate | 10 | 6 | 3 | 1 | 2 | 11 | 11 | 0 | 2–0 | — | 4–2 | 2–0 | ||
3 | Sporting Cristal | 8 | 6 | 2 | 2 | 2 | 8 | 10 | −2 | Play-offs da Sul-Americana | 1–3 | 1–1 | — | 1–0 | |
4 | The Strongest | 6 | 6 | 2 | 0 | 4 | 5 | 7 | −2 | 1–0 | 3–1 | 1–2 | — |
Regras para classificação: 1) Pontos; 2) Saldo de gols; 3) Gols marcados; 4) Gols marcados como visitante; 5) Ranking CONMEBOL.
Oitavas de Final
1 de agosto | Argentinos Juniors | 1 − 1 | Fluminense | Estádio Diego Armando Maradona, Buenos Aires |
19:00 (UTC-3) | Ávalos 14' | Relatório | Samuel Xavier 87' | Público: 7 860 Árbitro: CHI Piero Maza |
8 de agosto | Fluminense | 2 − 0 | Argentinos Juniors | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
19:00 (UTC-3) | Samuel Xavier 86' John Kennedy 90+7' | Relatório | Público: 61 396 (55 865 pags) Árbitro: VEN Alexis Herrera |
Quartas de Final
24 de agosto | Fluminense | 2 − 0 | Olimpia | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
21:30 (UTC-3) | André 43' Cano 59' | Relatório | Público: 64 047 (58 672 pags) Árbitro: URU Andrés Matonte |
31 de agosto | Olimpia | 1 − 3 | Fluminense | Estádio Defensores del Chaco, Assunção |
20:30 (UTC-4) | Zabala 44' | Relatório | John Kennedy 24' Cano 80', 90+1' | Público: 40 000 Árbitro: VEN Jesús Valenzuela |
Semifinal
27 de setembro | Fluminense | 2 − 2 | Internacional | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
21:30 (UTC-3) | Cano 10', 78' | Relatório | Hugo Mallo 45+5' Alan Patrick 64' | Público: 67 515 (61 454 pags) Árbitro: ARG Darío Herrera |
4 de outubro | Internacional | 1 − 2 | Fluminense | Estádio Beira-Rio, Porto Alegre |
21:30 (UTC-3) | Mercado 10' | Relatório | John Kennedy 81' Cano 87' | Público: 50 002 (42 381 pags) Árbitro: VEN Jesús Valenzuela |
Final
4 de novembro | Boca Juniors | 1 – 2 (pro) | Fluminense | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro |
17:00 (UTC−3) | Advíncula 71' | Relatório | Cano 35' John Kennedy 98' | Público: 69 232 Árbitro: COL Wilmar Roldán |
Copa Libertadores da América de 2024[editar | editar código-fonte]
O Fluminense, atual campeão da Copa Libertadores da América, é o cabeça de chave do grupo A, pela primeira vez na história. Além disso, com a participação na 65ª edição da Libertadores, o tricolor carioca alcança a marca de 10 participações no torneio continental. No sorteio da fase de grupos, realizado no dia 18 de Março na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, foi definido que o Fluminense estará no grupo A junto com o paraguaio Cerro Porteño, o peruano Alianza Lima e o chileno Colo-Colo.[36]
- Fase de grupos - Grupo A
Pos | Equipe | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG | Classificado | FLU | COL | CPO | ALI | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Fluminense | 5 | 3 | 1 | 2 | 0 | 3 | 2 | +1 | Fase final | — | 2–1 | 16 mai | 29 mai | |
2 | Colo-Colo | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 | 9 mai | — | 1–0 | 0–0 | ||
3 | Cerro Porteño | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 0 | Play-offs Sul-Americana | 0–0 | 29 mai | — | 1–0 | |
4 | Alianza Lima | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 1 | 2 | −1 | 1–1 | 15 mai | 8 mai | — |
Regras para classificação: 1) Pontos / 2) Saldo de gols / 3) Gols marcados / 4) Gols marcados como visitante / 5) Ranking CONMEBOL.
Estatísticas na Copa Libertadores da América[editar | editar código-fonte]
- Atualizadas até 11 de abril de 2024.
Adversários por países[editar | editar código-fonte]
- Fonte das estatísticas.[37]
Adversário | J | V | E | D | GP | GC | SG | |||
Argentina | 23 | 10 | 6 | 7 | 37 | 25 | 12 | |||
Bolívia | 2 | 1 | - | 1 | 1 | 1 | 0 | |||
Brasil | 12 | 4 | 5 | 3 | 15 | 15 | 0 | |||
Chile | 4 | 2 | 2 | - | 5 | 3 | 2 | |||
Colômbia | 8 | 6 | 1 | 1 | 13 | 7 | 6 | |||
Equador | 8 | 3 | 3 | 2 | 12 | 10 | 2 | |||
México | 2 | 1 | - | 1 | 3 | 3 | 0 | |||
Paraguai | 12 | 8 | 1 | 3 | 19 | 11 | 8 | |||
Peru | 3 | 1 | 2 | - | 5 | 3 | 2 | |||
Uruguai | 2 | - | 1 | 1 | 0 | 2 | -2 | |||
Venezuela | 8 | 7 | - | 1 | 17 | 3 | 14 | |||
Totais | 84 | 43 (51,20%) | 21 (25,00%) | 20 (23,80%) | 127 (60,50% ou 1,53pj) | 83 (39,50% ou 1,00pj) | 44 | |||
J - jogos; V - vitórias; E - empates; D - derrotas; GP - gols pró; GC - gols contra; SG - saldo de gols; |
- Nota: Contabilizado como vitória o empate por 3 a 3 contra o Vasco da Gama, por conta da situação irregular do atleta vascaíno Gersinho, decisão promulgada pela Conmebol em 31 de agosto de 1985, com o placar não tendo sofrido alteração.[38][39][40]
Dados históricos[editar | editar código-fonte]
- Único clássico carioca na Copa Libertadores da América: Clássico dos Gigantes. (1985)
- Primeira partida de decisão de Copa Libertadores da América no Estádio do Maracanã. (2008)
- Único jogador a fazer três gols em uma decisão de Copa Libertadores da América: Thiago Neves. (2008)
- O clube contra o qual o Fluminense disputou mais partidas pela Copa Libertadores da América é o Boca Juniors, totalizando sete partidas (incluindo uma decisão). Veja mais no artigo sobre o confronto contra o Boca Juniors.
- O estádio no qual o Fluminense mais jogou como visitante é o Defensores del Chaco, com 5 partidas no total.
- Germán Cano é o jogador que mais fez gols em uma única edição de Copa Libertadores da América pelo Fluminense, tendo marcado 13 gols. Além disso, Cano é o segundo atleta da história do Fluminense coroado como Rei da América, compartilhando o feito com o paraguaio Romerito. (2023)
- Ao atuar pelo Fluminense na 64ª Copa Libertadores da América, o goleiro Fábio se tornou o brasileiro com mais jogos na história da competição e o primeiro a atuar em 100 partidas. (2023)
- Tendo integrado o elenco que conquistou o primeiro título continental do Fluminense, o jogador Marcelo entrou para o seleto grupo de atletas que foram campeões tanto da Copa Libertadores da América quanto da UEFA Champions League. (2023)
- Com a conquista tricolor da Copa Libertadores da América, Felipe Melo se tornou um dos poucos jogadores brasileiros tricampeões do torneio continental. (2023)
- Com o título inédito da Copa Libertadores da América, o Fluminense se tornou o único campeão da competição que venceu o River Plate e o Boca Juniors numa mesma edição do torneio. (2023)
- O Fluminense se tornou o primeiro clube do continente a conquistar a Copa Libertadores da América vencendo cinco campeões (Boca Juniors, River Plate, Olimpia, Internacional e Argentinos Juniors foram os clubes enfrentados pelo Fluminense). (2023)
- A final entre Fluminense e Boca Juniors registrou o maior público de uma final única da Copa Libertadores da América. (2023)
- Pela 2ª rodada da fase de grupos da 65ª edição da Copa Libertadores da América, Germán Cano marcou seu 17º gol na competição, ultrapassando Pelé, Zico e Jardel (cada um com 16 gols) na artilharia histórica do torneio. Além disso, o atacante argentino se tornou no maior artilheiro estrangeiro de um clube brasileiro na Libertadores da América, dividindo o posto com o peruano Paolo Guerrero. (2024)
Maiores goleadas[editar | editar código-fonte]
- Deportivo Itália 0–6 Fluminense, 17 de fevereiro de 1971, Olímpico de Caracas.
- Fluminense 6–0 Arsenal de Sarandí , 5 de março de 2008, Maracanã.
- Fluminense 5–1 River Plate , 2 de maio de 2023, Maracanã.
- Fluminense 4–1 Deportivo Galicia , 28 de fevereiro de 1971, Maracanã.
Maiores artilheiros[editar | editar código-fonte]
Nº | Jogador | Ano(s) | Gols | Ref |
1º | Germán Cano | 2022; 2023; 2024 | 17 | [41] |
---|---|---|---|---|
2º | Fred | 2011; 2012; 2013; 2021; 2022 | 15 | |
3º | Thiago Neves | 2008; 2012; 2013 | 7 | |
4º | Washington | 2008 | 6 | |
5º | Rafael Moura | 2011; 2012 | 5 | |
6º | Darío Conca | 2008; 2011 | 4 | |
Dodô | 2008 | |||
Flávio | 1971 | |||
John Kennedy | 2023 | |||
Samarone | 1971 |
Jogadores que mais atuaram[editar | editar código-fonte]
Nº | Jogador | Ano(s) | Partidas | Ref |
1º | Fred | 2011; 2012; 2013; 2021; 2022 | 29 | [42] |
---|---|---|---|---|
2º | Thiago Neves | 2008; 2012; 2013 | 28 | |
3º | Edinho | 2011; 2012; 2013 | 24 | |
Nino | 2021; 2022; 2023 | |||
André | 2021; 2022; 2023; 2024 | |||
Martinelli | 2021; 2022; 2023; 2024 | |||
4º | Carlinhos | 2011; 2012; 2013 | 22 | |
Darío Conca | 2008; 2011 | |||
5º | Diego Cavalieri | 2011; 2012; 2013 | 21 | |
6º | Bruno | 2011; 2012; 2013 | 20 |
Técnicos que mais comandaram[editar | editar código-fonte]
Nº | Treinador | Ano(s) | Partidas | Ref |
1º | Abel Braga | 2012; 2013; 2022 | 24 | [43] |
---|---|---|---|---|
2º | Fernando Diniz | 2023; 2024 | 16 | |
3º | Renato Gaúcho | 2008 | 14 | |
4º | Roger Machado | 2021 | 10 | |
5º | Mário Lobo Zagallo | 1971 | 6 | |
Nelsinho Rosa | 1985 |
Partidas como mandante[editar | editar código-fonte]
Nº | Estádio | Ano(s) | Partidas | Ref |
1º | Maracanã | 1971; 1985; 2008; 2021; 2023; 2024 | 25 (15V - 6E - 4D) | [44] |
---|---|---|---|---|
2º | Engenhão | 2011; 2012; 2013; 2022 | 12 (6V - 4E - 2D) | [45] |
3° | São Januário | 2013; 2022 | 4 (3V - 1E) | [46] |
Partidas Totais | 41 (24V - 11E - 6D) |
Partidas como visitante[editar | editar código-fonte]
Estádio | Cidade | Ano(s) | Partidas | Ref |
Pacaembu | São Paulo | 1971 | 1 (1V) | [47] |
Morumbi | 2008 | 1 (1D) | ||
Maracanã | Rio de Janeiro | 1985 | 1 (1E) | |
Beira-Rio | Porto Alegre | 2012; 2023 | 2 (1V - 1E) | |
Arena do Grêmio | 2013 | 1 (1E) | ||
Arquitecto Ricardo Etcheverri | Buenos Aires | 1985 | 2 (2D) | |
Diego Armando Maradona | 2011; 2023 | 2 (1V - 1E) | ||
La Bombonera | 2012 | 2 (1V - 1D) | ||
Monumental de Núñez | 2021; 2023 | 2 (1V - 1D) | ||
El Viaducto | Sarandí | 2008; 2012 | 2 (1V - 1D) | |
El Cilindro | Avellaneda | 2008 | 1 (1E) | |
Hernando Siles | La Paz | 2023 | 1 (1D) | |
CAP | Talcahuano | 2013 | 1 (1V) | |
Monumental David Arellano | Santiago | 2024 | ||
Atanasio Girardot | Medellín | 2008 | 1 (1V) | |
Centenário de Armenia | Armênia | 2021 | 1 (1V) | |
El Campín | Bogotá | 2022 | 1 (1V) | |
Casa Blanca | Quito | 2008 | 2 (1E - 1D) | |
George Capwell | Guayaquil | 2013 | 1 (1D) | |
Monumental Isidro Romero Carbo | 2021 | 2 (2E) | ||
Azteca | Cidade do México | 2011 | 1 (1D) | |
Defensores del Chaco | Assunção | 2008; 2011; 2013; 2022; 2023 | 5 (2V - 3D) | |
General Pablo Rojas | 2021; 2024 | 2 (1V - 1E) | ||
Nacional do Peru | Lima | 2023 | 1 (1V) | |
Alejandro Villanueva | 2024 | 1 (1E) | ||
Centenario | Montevidéu | 2011 | 1 (1D) | |
Olímpico de Caracas | Caracas | 1971; 2013 | 3 (3V) | |