Torcida do Fluminense Football Club – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ver artigo principal: Fluminense Football Club

Esta página descreve personagens, fatos e feitos da torcida do Fluminense.

A Torcida Tricolor[editar | editar código-fonte]

Torcedores folclóricos e apelidos[editar | editar código-fonte]

O Fluminense Football Club é conhecido por possuir torcedores ilustres e famosos, entre eles presidentes, artistas, atletas e outras grandes personalidades, mas possui também, torcedores em todas as raças e camadas sociais, dada a popularidade conquistada nos campos de futebol.[1][2] A Torcida Tricolor sempre foi conhecida por protagonizar grandes espetáculos, tanto que na ainda década de 1950 foi premiada em 1950, 1951 e 1952, ao vencer as então famosas Competições de Torcidas, organizadas pelo Jornal dos Sports. Ao longo dos anos a tradição foi mantida e em 2008, na final da Copa Libertadores da América, no Maracanã lotado por cerca de 90.000 pessoas, a torcida do Fluminense promoveu um espetáculo jamais visto em um estádio de futebol, emocionando até mesmo, torcedores de outros clubes.

Mosaico com sinalizadores no Maracanã na final da Copa Libertadores de 2008

Os torcedores do Fluminense têm como costume apontar o clube como “destruidor de centenários”. Foi assim com o Flamengo, em 1995, quando conquistou o estadual; com o Coritiba, em 2009, quando decretou o rebaixamento do adversário; e, por fim em 2010, levando a melhor na disputa contra o Corinthians pelo título do Brasileirão.

Encarnando um espírito empreendedor e inovador a Torcida Tricolor vem dando provas de amor incondicional e assinando verdadeiros shows, através de seus mosaicos, que cobrem as arquibancadas do Maracanã e contam com a participação de todos os torcedores, sem distinção, unidos pelo objetivo de incentivar o time e expor seu amor pelo Flu.

A torcida do Flu tem dois apelidos marcantes, sendo "Torcida Tricolor", a forma mais conhecida, por retratar o verde, grená e branco de sua bandeira e uniforme. O jargão "pó de arroz", durante anos representado pela torcida na entrada da equipe em campo com a explosão de milhares de pacotes de talco, popularizou-se por conta da incorporação do jogador Carlos Alberto, no início do século XX.

Segundo a versão popular de detratores, em 1914, vindo do America para o Fluminense, o atleta Carlos Alberto teria tido receio de enfrentar algum preconceito dos aristocráticos tricolores por ser mestiço. Por isso, no jogo realizado em 13 de maio de 1914, ele teria tentado disfarçar a sua cor, pulverizando pó de arroz no corpo. Durante o jogo, porém, o suor que lhe escorria pelo rosto o deixou com um aspecto malhado e, ao perceber o que acontecia, a torcida do America, que já o conhecia, por ter sido jogador do clube rubro, e do qual deveria guardar algum rancor,[3] o saudou aos gritos de "pó de arroz", apelido absorvido pela torcida do Flu, que passou a saudar o time jogando este pó e talco na entrada do time, proporcionando uma das festas mais bonitas para saudar a entrada em campo de seu time. Estava decretado mais um apelido do clube, até hoje carinhosamente assim chamado.

Torcida Tricolor saindo do Maracanã após jogo contra o Liverpool (Uruguai) em 2017.
Torcida Tricolor contra o Corinthians em 2019.
Torcida Tricolor contra o Fortaleza em 2019.

O dia da partida, 13 de maio, dia comemorativo pela libertação dos escravos, deve ter contribuído para criar esta lenda.

Segundo depoimento testemunhal do também ex-jogador dos dois clubes, Marcos Carneiro de Mendonça, o tal produto teria sido algo para combater irritação da pele, talvez um produto pós barbear, o que derruba a versão popular.[4]

Alguns torcedores tornaram-se personalidades folclóricas e inesquecíveis da Torcida Tricolor, devido ao amor, paixão e fidelidade ao time, ainda nas primeiras décadas do futebol carioca. Chico Guanabara, capoeirista, foi um desses inigualáveis tricolores, que não perdia um só jogo e estimulava o time berrando e reclamando com o juiz.

O famoso Barriga, também faz parte dessa galeria. Na vitória ou na derrota bebia: para comemorar ou chorar as mágoas. Mas sóbrio ou não, era um perfeito cavalheiro, respeitador, incapaz de falar palavras obscenas e não escondia que seu ídolo maior era o goleador inglês do Flu, Henry "Harry" Welfare.

Um terceiro personagem não pode ser esquecido: Batista, sargento da Marinha, negro de quase dois metros de altura e cerca de 100 kg, que tinha passe livre dentro do clube e intermediava os jogos do Fluminense com o Riachuelo.

Já os torcedores mais jovens se acostumaram a ver nas arquibancadas no Maracanã, Guilhermino dos Santos, o “Careca”, que seguia para o estádio com o corpo coberto por pó de arroz, bandeira tricolor amarrada às costas, como uma capa, e assistia aos jogos de pé, entre o primeiro degrau da arquibancada e o parapeito. Careca animava a torcida com seus cantos e "batismos" com pó de arroz, mas a cada ataque adversário que representasse perigo real, ele se abaixava atrás do guarda corpo para não ser testemunha de um gol contra o seu tricolor.

Pasquale Amato, italiano que mantinha sua banca de jornais em frente ao prédio do Edifício Avenida Central, no Centro do Rio, de onde saíam as caravanas de torcedores do Fluminense para outros estados, era um digno representante da maioria da colônia italiana da cidade do Rio de Janeiro, assim como o oriundi Armando Giesta, fundador, antigo presidente e presidente de honra da Torcida Young Flu, até o seu falecimento em 2011, sendo esta a maior torcida organizada do Fluminense desde a década de 1980.

Cada tricolor deve lembrar de um torcedor como esses que não chegou a um ícone, mas nem por isso foi menos tricolor. Bom exemplo era o "Professor". O apelido foi dado pelos vizinhos que, como ele, sempre assistiam aos jogos no mesmo lugar, atrás do gol, no Estádio das Laranjeiras. Além de torcer para o time, o Professor era notório por corrigir os erros de português dos profissionais da imprensa, durante a transmissão das partidas, arrancando aplausos e gargalhadas dos tricolores entre um ataque e outro do Flu. Outros tantos se tornaram conhecidos por formar um grupo, como a Legião Tricolor, uma torcida que se prepõe a cantar os 90 minutos, incentivar sempre o time, criar novas músicas e resgatar a prática antiga de colorir as arquibancadas, agitando bandeiras tricolores durante todo o jogo.

Dentre artistas consagrados, chefes de estado, intelectuais e personalidades, não são poucos os que torcem pelo Flu, mas a Torcida Tricolor é composta em sua maioria por uma multidão anônima, que põe a paixão pelas três cores acima de tudo, que acredita sempre, que canta o hino não só com a voz, mas com a alma, que reverencia seus ídolos do presente e do passado, que "não abandona o barco" jamais, que sente o coração bater descompassado ao ver o time entrar em campo, que eterniza esse amor desmedido através das novas gerações e que entoa nos estádios os versos que sintetizam o que é torcer pelo Tricolor:

É por isso que eu canto, que visto esse manto, orgulho de ser tricolor [...]
Torcida do Fluminense, no setor Norte do Maracanã. Partida entre Fluminense e Argentinos Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores de 2023

Torcedores famosos e ilustres[editar | editar código-fonte]

Nelson Rodrigues, o "Shakeaspeare Brasileiro".

O Fluminense sempre teve um grande número de torcedores importantes devido sua origem na elite carioca, já que o clube se localiza em Laranjeiras, um dos bairros nobres da cidade até hoje, além de ser o primeiro clube de futebol do Rio de Janeiro.

Políticos, músicos, atores e empresários sempre fizeram parte da torcida. Em 2007 o Fluminense era o segundo time com o maior número de torcedores entre os parlamentares em Brasília, ao todo 44 parlamentares disseram a Rede Globo torcer pelo clube, sendo 33 deputados federais e 11 senadores, superando Corinthians com 37, Botafogo com 37, Vasco com 36 e Palmeiras com 27, além disso a torcida Fluminense é a mais escolarizada entre os 18 clubes com maior torcida do país segundo o IBOPE, tendo 22,3% de seus torcedores ensino superior, sendo seguido pelo Palmeiras com 17,9%.

Alguns torcedores famosos do Fluminense, são:

Allan dos Santos Youtuber e influenciador digital
Ana Botafogo Bailarina
Ana Clara Lima Apresentadora de TV, repórter e atriz
Ana Paula Araújo Jornalista
André Barcinski Jornalista e roteirista
André Trigueiro Jornalista
Arthur Moreira Lima Pianista
Babi Xavier Atriz, apresentadora, modelo e cantora
Bárbara França Atriz
Barbosa Lima Sobrinho Advogado, escritor e político
Bárbara Coelho Jornalista
Belchior Compositor e músico
Bernard Rajzman Ex-jogador de voleibol
Beto Silva Humorista
Bibi Ferreira Cantora
Breno Mello Ator e ex-jogador
Brizola Neto Político
Bruno de Luca Apresentador de TV
Cacá Bueno Automobilista
Caio Blat Ator
Carlos Alberto Parreira Técnico de futebol, vencedor da Copa do Mundo de 1994
Carlos Heitor Cony Jornalista e escritor
Carol Nakamura Atriz, bailarina e ex-assistente de palco
Cartola (Angenor de Oliveira) Sambista e fundador da Estação Primeira de Mangueira
Chico Buarque de Hollanda Músico, dramaturgo e escritor
Chico Díaz Ator
Chico Guanabara Capoeirista
Claudia Leitte Cantora
Coelho Neto Escritor e pai do ex-jogador do Fluminense, Preguinho
Custódio Mesquita Compositor, pianista e maestro
Dado Villa-Lobos Músico e ex-guitarrista da Legião Urbana
Dalton Vigh Ator
Daniel Penna-Firme Jornalista e Apresentador
Danilo Santos de Miranda Gestor cultural
Deborah Secco Atriz
Donga Sambista, cantor e compositor
Elis Regina Cantora
Epitacio Pessôa Ex-presidente do Brasil
Evandro Mesquita Ator e ex-vocalista da banda BLITZ
Fagner Músico
Fernanda Motta Modelo
Fernanda Pontes Atriz e apresentadora
Fernanda Rodrigues Atriz
Fernanda Torres Atriz e escritora
Fernanda Montenegro Atriz
Ferrugem Cantor
Filipe Ret Rapper e compositor
Flávio Canto Apresentador e ex-judoca
Francisco Dornelles Ex-senador, ex-ministro e ex-governador interino do Rio de Janeiro
Gerson, Canhotinha de Ouro Comentarista esportivo e ex-jogador
Gilberto Gil Músico
Glória Menezes Atriz
Gregório Duvivier Humorista e apresentador
Guilhermina Guinle Atriz
Helô Pinheiro Apresentadora e ex-modelo (musa inspiradora da música "Garota de Ipanema")
Hermeto Pascoal Músico
Hugo Carvana Ator e diretor
Índio da Costa Político e advogado
Isabela Garcia Atriz
Ivan Lins Músico
Ivan Sant'Anna Escritor
Jô Soares Humorista e apresentador de TV
João Barone Baterista de Os Paralamas do Sucesso
João Figueiredo Ex-presidente do Brasil
João Havelange Ex-presidente da FIFA
Jorge Lafond Ator
José Carlos Araujo Radialista
José Ilan Jornalista
José Loreto Ator
José Roberto Wright Comentarista esportivo e ex-árbitro
Jovelina Pérola Negra Sambista, cantora e compositora
Juliana Veloso Ex-atleta de saltos ornamentais
Kaio Márcio Nadador
Kyra Gracie Ex-lutadora e empresária
Letícia Spiller Atriz
Lucas Chumbo Surfista
Lucas Pereira Jornalista esportivo e locutor
Luiz Carlos Jr. Locutor e apresentador esportivo
Luiz Carlos Sá Músico, cantor e compositor da dupla Sá e Guarabyra
Luiz Paulo Conde Arquiteto e ex-prefeito do Rio de Janeiro
Luís Carlos Miele ator, diretor e produtor
Lulu Santos Músico
Magno Navarro Apresentador e humorista
Marcos Carneiro de Mendonça Historiador, escritor, ex-jogador e ex-presidente do Fluminense.
Maria Rita Cantora
Marlene Cantora e atriz
Martine Grael Velejadora
Mário Lago Poeta, compositor e radialista
MC Gorila Cantor e compositor
Mel Maia Atriz
Miguel Paiva Cartunista
Miguel Rômulo Ator e apresentador
Millôr Fernandes Cartunista, humorista e dramaturgo
Moacyr Padilha jornalista, diretor de Jornalismo do jornal O Globo[5]
Nelson Motta Jornalista
Nelson Rodrigues Jornalista e escritor
Nick Cave Músico
Noca da Portela Sambista
Orlando Drummond Humorista, ator e dublador
Oscar Niemeyer Arquiteto
Osmar Júnior Político
Paulo Betti Ator
Paulo Caruso Cartunista
Paulo da Portela Sambista e fundador da GRES Portela
Paulo Goulart Ator
Paulo Gustavo Humorista e Ator
Paulo Henrique Amorim Jornalista, apresentador de televisão e empresário
Paulo Julio Clement Jornalista
Paulo Ricardo Músico e ex-vocalista da banda RPM
Paulo Stein Jornalista e radialista
Pedro Bial Jornalista, escritor e apresentador de televisão
Pedro Bismarck Ator
Philippe Seabra Músico e ex-integrante da banda Plebe Rude
Pixinguinha Músico e pai do Choro
Pretinho da Serrinha Sambista
Rafaela Silva Judoca
Renata Capucci Jornalista
Renato Russo Músico e ex-vocalista da Legião Urbana
Roberta Sá Cantora e compositora
Rodrigo Amarante Músico e ex-integrante da banda Los Hermanos
Rodrigo Pimentel Capitão reformado da Polícia Militar e comentarista de segurança (inspirou o personagem Capitão Nascimento)
Roger Flores Comentarista esportivo e ex-jogador
Rogério Skylab Músico e poeta
Romeu Evaristo Ator e humorista
Ronaldo Bôscoli Compositor, produtor musical e jornalista
Roupa Nova Banda (todos os seis integrantes são tricolores)
Rosinha Garotinho Política e ex-governadora do Rio de Janeiro
Santos Dumont Engenheiro, inventor e patrono da FAB
Selminha Sorriso Porta-bandeira
Sebastião Salgado Fotógrafo
Serguei Cantor de Rock
Sérgio Britto Ator
Sérgio Chapelin Jornalista e apresentador de TV
Sérgio Mallandro Humorista
Sérgio Porto Escritor e jornalista (conhecido também por seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta)
Sérgio Sant'Anna Escritor
Sheron Menezzes Atriz
Sthefany Brito Atriz
Silvio Santos Apresentador de televisão, empresário e dono da emissora SBT
Solange Amaral Política
Susana Werner Ex-modelo e atriz
Telê Santana Ex-técnico de futebol
Tião Macalé Humorista
Thalita Rebouças Escritora
Thiago Fragoso Ator
Tom Jobim Compositor, maestro, pianista e cantor
Toni Platão Músico
Torben Grael Velejador
Xamã Cantor
Wanderléa Cantora da Jovem Guarda
Wilson Moreira Sambista, cantor e compositor
Zuenir Ventura Jornalista e escritor

Torcidas organizadas[editar | editar código-fonte]

Torcida Tricolor incentivando o time durante o jogo contra o Atlético Nacional em 2019.
Torcida Tricolor incentivando o time durante o jogo contra o Fortaleza em 2019.

Segundo o livro O clube como vontade e representação, de Bernardo Buarque de Hollanda, Carlos Guilherme Krüger, o Paulista, funda a TOF - Torcida Organizada do Fluminense, em 1946, a primeira torcida organizada tricolor, embora desde os primórdios do futebol carioca houvesse manifestações e mobilizações de torcedores, como a Turma do Placar em 1940, grupo organizado que se reunia embaixo do placar do Estádio de Laranjeiras, para torcer pelo Fluminense, mas nada que pudesse ser enquadrado nas definições de torcida organizada que surgiriam durante a década de 1940. No final da década de 1960, a Torcida Organizada do Fluminense se uniria ao Movimento Jovem Flu, integrado por personalidades de destaque na vida cultural carioca, criando a Torcida Organizada Jovem Flu, dirigida por Sérgio Aiub, que durante a década de 1970 seria a maior torcida do Fluminense.

O Fluminense possui entre seus adeptos um grande número de torcidas organizadas. As mais representativas desde a década de 1980 são a Young Flu, e a Força Flu, do grupo de torcidas jovens de vários clubes que nasceriam com ideologias diferentes das torcidas organizadas anteriores,[6] ambas criadas em 1970. Além destas, marcam presença constantemente nas arquibancadas a Flunitor, Fiel Tricolor, Flubeer, Império Tricolor, Torcida Organizada Jovem Flu, Garra Tricolor, Flu Bar, Flu Mulher, Fluburgo, Macaé-Flu, Sampaflu, Axé- Flu, Fluruguay, Fluchile, NY Flu (EUA), Flu Tchê, Fluritiba, Flumenau, Flu Acre, Flu Pará e Flu Metal, entre as de maior expressão, visto existirem outros grupos menores. A Torcida Tricolor é o maior patrimônio do Fluminense, na vitória ou na derrota nunca deixa de acompanhar o time, com seu apoio e dedicação. Isto inspirou a criação de várias torcidas organizadas. A Força Flu, por exemplo, foi fundada em 25 de novembro de 1970, inspirando-se na "Forza Italia", torcida que acompanhava a seleção italiana na Copa do Mundo de 1970, no México. Seu lema é "Conosco quem quiser, contra nós quem puder". Já em dezembro deste mesmo ano surgia a Young Flu, a maior torcida organizada do Fluminense, cujo lema é "Poucos a viram nascer, muitos a viram crescer, ninguém há de vê-la morrer". A Flunitor ("O terremoto grená") foi fundada em 1973 por tricolores de Niterói. A Fiel Tricolor fundada em 1976 tem como lema a frase "A torcida que mais cresce". Alunos do Colégio São Vicente de Paula, em Laranjeiras, iniciaram a Garra Tricolor em 1995 com o lema "Verás que um filho teu não foge à luta".

Recentemente, assistiu-se ao nascimento de duas barras-bravas, coletivos que não são considerados torcidas organizadas, e que são notáveis por cantar o tempo inteiro: o Movimento Popular Legião Tricolor, que tem presença efetiva em todos os jogos do Fluminense desde sua criação em 2006,[7] e O Bravo Ano de 1952, cujo nome é uma alusão ao título mais importante da história do clube a Copa Rio de 1952, uma espécie de torneio mundial de clubes da época. A tecnologia da comunicação integrou tricolores de vários estados e nações. Na internet surgiram sites e listas de discussão, pontos de encontro de inúmeros tricolores. Assim nasceram páginas (sítios) como a de Luís Nova, as "Opiniões Tricolores", Sempreflu, FluNews, Observatório do Fluminense, Torcida Tricolor, AxéFlu, Canal Fluminense, Jornalheiros, Panorama Tricolor, Fluminense & etc, Pó-de-Arroz, o Site Oficial do FFC e tantos outros.

Pesquisas sobre torcedores[editar | editar código-fonte]

Concentrações da Torcida Tricolor.
Torcida do Fluminense no Setor Sul contra o Liverpool do Uruguai em 2017.

Segundo as pesquisas realizadas de torcidas já realizadas no Brasil, a torcida do Fluminense oscila entre a 5ª e a 12ª colocação dependendo do Instituto de Pesquisa e da época em que foi realizada. Este tipo de levantamento, que começou a ser realizado em 1983 pelo Instituto Gallup e desde então é realizado por vários institutos, aponta na maior parte delas a torcida do Flu oscilando entre a 6ª e a 8ª colocação, tendo sido apontada como a quinta maior em 1993.

O percentual de tricolores apontado nas últimas 11 pesquisas realizadas (entre 2006 e 2013), varia entre 4,8% e 5,7% da população brasileira.[carece de fontes?] Considerando a população do Brasil como cerca de 200.000.000 de indivíduos,[8] o número de torcedores do Flu seria algo entre 9.600.000 e 11.400.000 de pessoas, tendo como média o número de 10.500.000.[9] Os associados do Fluminense, baseados nas pesquisas separadas por estados e nos dados de consumo de produtos e frequência nos estádios, estimam a Torcida Tricolor como tendo entre 9.000.000 e 11.000.000 de torcedores.[10]

A mais abrangente pesquisa de torcidas já divulgada, com 21.049 entrevistados e baixa margem de erro (apenas 3,68%), permite mensurar a Torcida Tricolor, considerando a projeção do IBGE para o Brasil em 2013, com 200.000.000 de habitantes, entre 2,12% (5.240.000) e 5,48% (9.960.000), crescendo (1,8% - 3.600.000 torcedores identificados pela pesquisa - contra 1,6% em relação a do LANCE IBOPE 2006, a que até então tinha margem de erro mais baixa, 1,2%),[11] mesmo percentual apontado pela pesquisa LANCE IBOPE 2014, esta com margem de erro de 1%.[12]

Em trinta e quatro pesquisas realizadas no Estado do Rio de Janeiro entre 1948 e 2014, a torcida do Fluminense foi apontada como a terceira maior na grande maioria, tendo sido apontada sete vezes como a segunda e duas vezes como a quarta, números parecidos com os apurados no limítrofe Estado do Espírito Santo.[carece de fontes?]

Entre 1948 e 1954 o Fluminense aparecia como a segunda maior torcida da cidade do Rio de Janeiro em todas as três pesquisas realizadas, com os percentuais variando em ordem cronológica entre 28,5% e 18% nesse período, com 13,5% em 2010, tendo aparecido como a terceira apenas em 1959.[carece de fontes?]

A torcida do Fluminense é comumente apontada como uma torcida de elite, dado as mesmas pesquisas apontarem um maior número de fãs do clube nas classes A e B (de maior poder aquisitivo e escolaridade),[carece de fontes?] sendo mais representativa geograficamente na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, com cerca de 25% dos moradores da região mais nobre da cidade torcendo pelo Tricolor, além de aparecer como a segunda maior torcida em algumas regiões da cidade e também do Estado do Rio de Janeiro.[13]

Pesquisa do IBOPE em 2009, divulgada pelo jornal O Globo de 7 de junho de 2009, apontou a torcida do Flu com 46% dos seus torcedores pertencentes as classes A e B, 47% a classe C e apenas 7% identificados nas classes D e E.[14] Em 1993, a pesquisa Ibope/Placar apontou 48,6% da Torcida Tricolor como tendo curso superior completo ou incompleto.[15] A pesquisa LANCE! IBOPE 2014 apontou também a Torcida Tricolor como a mais escolarizada do Brasil, com 22,3% de seus torcedores tendo concluído o ensino superior, contra cerca de 12% de seus 3 principais rivais locais.[16]

Redes sociais e itens de consumo[editar | editar código-fonte]

Torcida Tricolor na Loja do Fluminense em 2019.
Torcida Tricolor no Maracanã em 2019.

Na compra de pacotes de transmissões de jogos pela TV a cabo, a torcida do Fluminense aparece como décima colocada entre as torcidas,[17] em 2008 o Tricolor aparecia como a quinta camisa de clube mais vendida,[18] além de ter o nono site de clube mais acessado do Brasil[19] e ser o nono clube brasileiro com mais seguidores no Facebook.[20]

Em 2014, o Flu foi apontado como o décimo clube que mais arrecada com a venda de camisas na América do Sul[21], e em 2015 o sétimo clube brasileiro que mais vende camisas.[22] Com a Adidas, o Fluminense manteve relacionamento entre 1996 e 2015, vendendo uma média de 300.000 camisas por ano.[23]

No número total de apostas da Timemania em 2012 o Flu foi o nono clube mais apostado, com 3.326.534 apostas, 2,60% do total, o que pode indicar crescimento da Torcida Tricolor nas "classes C e D", perfil presumível dos apostadores.[24]

Embora tenha criado a página oficial do clube no Facebook apenas em 2011, o Fluminense superou a marca de 500.000 seguidores em 26 de março de 2013, sendo o nono clube brasileiro mais curtido nesta rede social por ocasião da divulgação desta marca.[25]

No dia 22 de março de 2017 o Fluminense chegou a marca de 1 milhão de seguidores no Twitter,[26] tendo nesse dia 1.319.764 seguidores no Facebook, conforme consulta a página do clube nessa rede social.

Além do conteúdo habitual de suas páginas o Fluminense promove ações de marketing pontuais, como aconteceu durante a realização da Copa América de 2017, quando várias seleções estrangeiras treinaram no Centro de Treinamento Carlos José Castilho com o clube conseguindo grande destaque em interação e engajamento em suas redes sociais.[27]

Ao final de fevereiro de 2020 o Fluminense foi o 11º clube de futebol brasileiro a ultrapassar a marca de 3.500.000 seguidores no somatório das principais redes sociais dessa época (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube), sem considerar o caso especial da Chapecoense, que ganhou mais de 5 milhões de seguidores depois da queda do avião que vitimou a sua equipe de futebol em 2016, causando grande comoção popular.[28]

Públicos nos estádios[editar | editar código-fonte]

Torcida Tricolor contra o São Paulo em 2007.
Torcida Tricolor contra o Santos em 2017.
Torcida Tricolor contra o Fortaleza em 2019.

Os jogos do Fluminense em sua história levaram por pelo menos 81 vezes públicos maiores do que 90.000 pessoas aos estádios, possivelmente por até 105 vezes, considerando-se as pendências de públicos presentes desconhecidos atualmente em jogos que tiveram públicos pagantes acima de 77.000, incluindo neste total partidas disputadas contra times pequenos ou de fora do Rio.[29]

Considerando a base dados do site Fluzão.info, entre 1950 e 2010 os jogos do Flu no Maracanã tiveram 47.167.794 ingressos vendidos, uma média de 30.024 pagantes por partida.[30]

O Campeonato Carioca em que o Flu levou mais torcedores aos estádios foi o de 1976, quando o somatório de 1.339.007 torcedores pagaram ingressos em 32 jogos para ver o time conhecido como a Máquina Tricolor. Uma média de 41 843 torcedores por partida, ou 43 844 considerando apenas os 30 jogos no Maracanã. No ano anterior já havia levado 1 202 718 torcedores pagantes em 31 jogos, média de 38 958. No Campeonato Brasileiro de 1976, a Máquina Tricolor continuou arrastando grandes públicos aos estádios e 847 480 espectadores pagaram ingressos para assistirem os 22 jogos do Fluminense, uma média de 32 976 ou de 43 541 considerando apenas os 13 jogos em que o Flu jogou no Rio de Janeiro para 566 033 pagantes.

Entre 1969 e 1971, anos de intensos movimentos de público no Estádio do Maracanã, os clubes que mais arrecadaram no Campeonato Carioca foram os seguintes (rendas líquidas): Fluminense (Cr$ 3.304.585,49), Flamengo (Cr$ 3.147.583,92), Botafogo (Cr$ 2.980.173,36), Vasco (Cr$ 2.360.766,03 e America (Cr$ 1.129.322,71).[31]

Nas principais conquistas tricolores, o público também foi muito elevado. Na Copa Rio de 1952, o Flu teve 341 583 torcedores presentes em 7 jogos, média de 48.797. No Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970, 631 297 pagantes em 19 jogos, ou média de 33 224, no Maracanã, 11 jogos com público total de 444.495, média de 40 408. e na conquista do Campeonato Brasileiro de 1984, 860 229 pagantes em 26 jogos, média de 33 085, ou 482 367 em 10 jogos no Maracanã, média de 48 236 no grande estádio. A maior média de público do Flu no Maracanã entretanto, foi no Campeonato Carioca de 1969, média de 66 835 pagantes (em 14 jogos, fora os não pagantes) e já no segundo Campeonato Carioca da Era Maracanã, em 1951, o Flu teve uma média de 69 812 espectadores (58 455 pags.) nos 12 jogos realizados neste estádio.

Na campanha do vice-campeonato da Copa Libertadores da América de 2008, a média de público do Fluminense no Maracanã foi de 52 801 torcedores presentes (49 011 pagantes). Na campanha do vice-campeonato da Copa Sul-Americana de 2009, o Fluminense alcançou o segundo maior público pagante da história desta competição até 2014, com 198.173 ingressos vendidos nesta edição, abaixo apenas do Universidad do Chile, com 200.638 ingressos em 2011[32], mas tendo a maior média de público pagante da história da Copa Sul-Americana, com 26.789 pagantes por partida até então.[33]

No Brasil, só o Fla leva vantagem sobre o Flu na hora de se medir grandes públicos, com o Vasco há equilíbrio e o Botafogo fica bem para trás, mesmo sendo o quarto clube brasileiro neste quesito, com a torcida tricolor proporcionando frequentemente grandes espetáculos, com criatividade marcante. O Campeonato Carioca é a competição que estimula mais a presença de público dos cariocas, como pode-se ver entre os maiores públicos do Brasil, uma vez que as rivalidades locais ainda são muito fortes.

Médias de público em campeonatos brasileiros[34]
Torcida contra o Fortaleza em 2019, com 39.965 torcedores presentes.
Torcida contra o Fortaleza em 2019.
Públicos pagantes, jogos com mando de campo, que não incluem confrontos disputados no Maracanã com mandos de campo de outros clubes cariocas, em geral com grande presença da Torcida Tricolor, cabe ressaltar. Também considerados os públicos não pagantes nos jogos do Maracanã, as médias abaixo poderiam ser até cerca de 20% maiores em alguns anos, dado o grande número de gratuidades neste estádio, em cumprimento a legislação estadual.[35]
O Fluminense teve a melhor média de público do Campeonato Brasileiro em 1970, 2000 e 2002.[36]
Campeonato Brasileiro Série A
Campeonato Brasileiro Série B
Campeonato Brasileiro Série C
Brasil Campeonato Brasileiro 1959-2022
Ano 59 60 61
Pos. 20.802
Ano 62 63 64 65 66 67 67 68 68 69
Pos. 22.279 18.310 14.419 36.178
Ano 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
Pos. 40.990 15.343 17.821 22.420 8.094 31.731 43.541 16.459 6.928 4.641
Ano 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
Pos. 24.352 18.547 21.338 14.120 29.475 20.853 21.320 16.319 12.433 10.365
Ano 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Pos. 4.267 14.031 12.245 1.874 7.755 11.301 6.866 8.257 8.350 15.956 (*)
Ano 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Pos. 20.219 23.285 25.666 7.057 7.791 13.598 (*) 11.799 17.071 17.259 22.108
Ano 10 11 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19
Pos. 22.993 (*) 14.642 (*) 12.948 (*) 17.637 18.490 16.320 9.139 (*) 14.450 14.458 20.209
Ano 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Pos. N.A. (*) 13.541 (*) 30.593
Em Vermelho, o ano em que o Fluminense disputou o primeira divisão.
Em Verde, o ano em que o Fluminense disputou o segunda divisão.
Em Amarelo, o ano em que o Fluminense disputou o terceira divisão.
(*) Temporadas nas quais o Fluminense disputou o Campeonato Brasileiro com o Maracanã totalmente fechado (2005, 2011 e 2012), com a maior parte de sua capacidade interditada (1999) ou fechado na maior parte da temporada (2010, fechado em 10 das 19 rodadas com mando de campo, e 2016, usado em apenas 2 das 19 rodadas por estar cedido para o Comitê Olímpico).
A média de 1984 inclui duas partidas em São Januário e uma em Moça Bonita; no Maracanã foi de 48.236 pagantes.

Maiores públicos do Fluminense[editar | editar código-fonte]

O Estádio do Maracanã, palco dos grandes jogos.
Torcida do Fluminense contra o Ceará em 2019.
 
MAIORES PÚBLICOS – MARACANÃ
1. Rio de Janeiro Fluminense 0x0 Flamengo (Campeonato Carioca), 1963 194.603¹
2. Rio de Janeiro Fluminense 3x2 Flamengo (Campeonato Carioca), 1969 171.599
3. Rio de Janeiro Fluminense 1x0 Botafogo (Campeonato Carioca), 1971 160.000²
4. Rio de Janeiro Fluminense 0x0 Flamengo (Campeonato Carioca), 1976 155.116
5. Rio de Janeiro Fluminense 1x0 Flamengo (Campeonato Carioca), 1984 153.520
6. Brasil Fluminense 1x1 Corinthians (Campeonato Brasileiro), 1976 146.043
7. Rio de Janeiro Fluminense 0x0 America (Campeonato Carioca), 1968 141.689³
8. Rio de Janeiro Fluminense 2x0 Flamengo (Campeonato Carioca), 1970 138.599
9. Rio de Janeiro Fluminense 1x1 Flamengo (Campeonato Carioca), 1979 138.557
10. Rio de Janeiro Fluminense 2x5 Flamengo (Campeonato Carioca), 1972 137.002
11. Rio de Janeiro Fluminense 1x2 Flamengo (Campeonato Carioca), 1972 136.829
12. Rio de Janeiro Fluminense 3x3 Flamengo (Campeonato Carioca), 1964 136.606
13. Brasil Fluminense 1x1 Atlético Mineiro (Campeonato Brasileiro), 1970 132.000²
14. Rio de Janeiro Fluminense 2x0 Bonsucesso (Campeonato Carioca), 1969 131.256³
15. Brasil Fluminense 0x0 Vasco da Gama (Campeonato Brasileiro), 1984 128.781⁴
Notas
¹: Foram 177.656 pagantes, essa partida é o recorde mundial de público numa partida entre clubes.
²: Público estimado.
³: Rodada dupla.
⁴: Esse foi o segundo jogo da final do Campeonato Brasileiro de 1984, com o empate o Fluminense foi o campeão, já que o primeiro jogo foi 1 a 0 para o tricolor.

Maiores médias de público por competição[editar | editar código-fonte]

Torcida contra o Atlético Nacional em 2019.
Maior média de público na Copa Libertadores da América (RJ): 54.911 pagantes em 2023
Maior média de público na Copa Sul-Americana (RJ): 29.357 (27.318 pagantes, 2009).
Maior média de público em Campeonatos Intercontinentais (RJ): 48.797 (37.541 pagantes, Copa Rio, 1952).
Maior média de público em campeonatos Brasileiros (RJ): 43.541 pagantes (1976).
Maior média de público no Torneio Roberto Gomes Pedrosa (RJ): 40.408 pagantes (1970).
Maior média de público na Copa do Brasil (RJ): 27.123 pagantes (2007).
Maior média de público no Torneio Rio-São Paulo (RJ): 33.018 pagantes (1960).
Maior média de público no Campeonato Carioca: 47.814 pagantes (1969, todos os estádios).
Maior média de público no Campeonato Carioca no Estádio do Maracanã: 93.560 pagantes (1969, 10 Jogos).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

O Fluminense somos todos nós, por Dhaniel Cohen, Heitor D'Alincourt, João Boltshauser e Carlos Santoro (2016).
Torcida do Fluminense, a melhor e mais bonita torcida do mundo, por Heitor D'Alincourt e Carlos Ivan Miranda (2010).

Ligação externa[editar | editar código-fonte]

A história dos mosaicos na torcida do Fluminense.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Indio Osmar Tserewaihi Tsiróbó, comenta sobre amor de Xavantes ao Fluminense
  2. Vídeo da Petrobrás sobre a Torcida Tricolor
  3. Livro O America na história da cidade, página 26, por Orlando Cunha e Terezinha de Castro (1990)
  4. Vídeo com entrevista de Marcos Carneiro de Mendonça
  5. «Cerimônia por alma de Moacyr Padilha no sábado» 212 ed. Niterói: jornal O Fluminense, disponível na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. 17 de fevereiro de 1972. p. 3. Consultado em 13 de junho de 2022 
  6. História de algumas Torcidas Organizadas
  7. Histórico da Legião Tricolor
  8. População brasileira ultrapassa marca de 200 milhões, diz IBGE Portal Globo.com, matéria editada em 29/08/2013
  9. Mestre em estatística analisa as pesquisas de torcidas
  10. O tamanho da Torcida Tricolor segundo o Flusócio
  11. Pesquisa de torcidas brasileiras PLURI Consultoria 2013
  12. Pesquisa de torcidas LANCE IBOPE 2014
  13. Pesquisa de torcidas GPP no Rio de Janeiro, divulgada no site GLOBOESPORTE
  14. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/6566/CPDOC2010RenatoLannaFernandez.pdf?sequence=1 FERNANDEZ, Renato Lanna - Tese de Mestrado FLUMINENSE FOOT-BALL CLUB - A construção de uma identidade clubística no futebol carioca (1902-1933), página 9 (incluindo observações abaixo dela), página disponível em 31 de outubro de 2015
  15. Revista Placar de outubro de 1993, "Para quem torce o brasileiro"
  16. Revista Pesquisa LANCE!IBOPE, 5ª edição, editada em 2 de junho de 2015, página 9
  17. PPV Pesquisas 2008
  18. Artigo do site UAI Camisas de clubes mais vendidas
  19. Audiência de sites de clubes brasileiros
  20. Site Futebol Finance Ranking mundial de seguidores de clubes de futebol no Facebook
  21. Site Netflu Flu é o 10º clube que mais vende camisa na América do Sul, matéria editada em 28 de abril de 2014
  22. Lancenet, Veja os times que mais vendem camisas no Brasil, página editada e disponível em 14 de outubro de 2015
  23. Site Globoesporte.com - Fluminense confirma rescisão com a Adidas e acerto com nova fornecedora, página editada e disponível em 30 de dezembro de 2015
  24. «Resultado final da Timemania 2012». Consultado em 28 de outubro de 2013. Cópia arquivada em 10 de abril de 2013 
  25. Coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, de 28 de março de 2013
  26. Perfil Do Fluminense No Twitter Atinge Um Milhão De Seguidores, página editada e disponível em 22 de março de 2017.
  27. Fluminense consolida números positivos nas Redes Sociais com a Copa América, página editada em 3 de julho de 2017 e disponível em 5 de março de 2020.
  28. página editada e disponível em 3 de março de 2020.
  29. Site Estatísticas do Fluminense, em Públicos/Especiais/Maiores públicos em campeonato - selecionar campeonato
  30. Site Estatísticas do Fluminense, em Públicos/Especiais/Média de público em estádio
  31. Boletim da CBD nº 14 - maio/junho de 1971, página 9
  32. Página da Copa Sul-Americana no Twitter, editada e disponível em 23 de agosto de 2014
  33. Página da Copa Sul-Americana no Twitter, editada e disponível em 23 de agosto de 2014
  34. Site Estatísticas do Fluminense, em Especiais/Público/Média de público em campeonato
  35. Jornal LANCE reportagem em 2010 sobre gratuidades no Maracanã e no Pacaembu
  36. Revista PLACAR GUIA DO BRASILEIRÃO 2013, páginas 177 e 187