Brigadas Revolucionárias – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brigadas Revolucionárias
Datas das operações 1970 a 1980
Fundação 1970
Área de atividade Portugal Portugal
Inimigos

As Brigadas Revolucionárias (BR) foram uma organização portuguesa que defendia a luta armada como forma de derrubar o regime fascista e de conseguir a autonomia das Províncias ultramarinas portuguesas. Foram fundadas em 1970 por um grupo de dissidentes do Partido Comunista Português, liderado por Isabel do Carmo e Carlos Antunes.[1] As Brigadas Revolucionárias defendiam uma luta armada não letal, focada em destruição de infraestruturas e veículos.[2]

O primeiro alvo das BR foi o Depósito de Munições NATO de Lisboa, em Setúbal, em 7 de novembro de 1971. Após dois anos de propaganda política, as BR conseguiram criar pequenos grupos partidários nos sindicatos, associações de trabalhadores e organizações católicas, que dariam origem ao Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), em setembro de 1973.[3] A articulação entre as duas entidades foi bastante evidente após o 25 de Abril de 1974 e principalmente durante o PREC numa estrutura/organização apelidada da Partido Revolucionário do Proletariado/Brigadas Revolucionárias (PRP/BR).[4]

O PRP-BR acabaria por se extinguir em 1980, devido a disputas internas e à perda de diversos integrantes, incluindo os dirigentes Carlos Antunes e Isabel do Carmo, presos por acusações de assaltos a bancos e à colocação de engenhos explosivos[5][6]. Outros elementos foram presos e condenados por acusações de assaltos a bancos, morte de pessoas e à colocação de engenhos explosivos.[7]

Das origens durante a ditadura e o período antes do 25 de Abril[editar | editar código-fonte]

Contexto da ditadura[editar | editar código-fonte]

A ditadura oprimiu a população portuguesa durante décadas. Enquanto isso, a sociedade mudou, favorecendo uma oposição natural ao regime. A primavera Marcelista seria ineficaz perante a incapacidade de resolver a questão da guerra colonial e a crescente radicalização da juventude. Uma parte desta decidiu recorrer à luta armada.[2]

Fundação[editar | editar código-fonte]

A criação das Brigadas Revolucionárias em 1970 marcou a segunda grande ruptura política dentro do Partido Comunista Português (PCP) no que diz respeito à violência armada. Esta ruptura foi o culminar da resistência de alguns militantes do PCP como Isabel do Carmo e Carlos Antunes, à narrativa pacifista dominante no partido. Esta posição reforçada pela continuação da Guerra Colonial e pela desilusão que se seguiu à Primavera Marcelista. O uso da violência revolucionária era visto pelos fundadores das BR como uma arma política e como uma forma de solidariedade para com a luta dos movimentos independentistas em África.[8]

As BR sempre defenderam a estruturação revolucionária do proletariado, em que a luta armada e a luta de massas deveriam convergir. Assim, a luta armada foi o racional para a constituição de uma organização armada e a razão que explica porque é que a organização politica que normalmente sustentam os grupos terroristas só surgiu anos mais tarde, em Outubro de 1973, com a criação do Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), passando a actual quase como uma unica organização, a partir dessa data.[8]

Atividades[editar | editar código-fonte]

As Brigadas Revolucionárias realizaram a sua primeira ação, dia 7 de novembro 1971, com um ataque à bomba a uma base da NATO na Fonte da Telha.[9] A 31 de Dezembro de 1972, as BR aproveitaram a famosa acção de ocupação e vigília da Capela do Rato para efectuarem um conjunto de atentados à bomba em vários locais de Lisboa. Duas crianças, Jaime Costa, de sete anos, e Ana Paula Costa, de dez anos, decidiram brincar com um objecto onde era visível um relógio, que acabou por explodir-lhe nas maos. Era um dos muitos engenhos explosivos que as Brigadas Revolucionárias tinham colocado em caixotes do lixo de Lisboa e arredores. As crianças eram filhas de uma mulher-a-dias, analfabeta e de um jardineiro da Câmara Municipal de Lisboa. O rapaz, Jaime ficou sem os dedos de uma das mãos e um defeito de visão. Ana Paula Costa perdeu a visão de um dos olhos.[10][11] Segundo o historiador António Araújo um processo crime que mais tarde veio a ser instaurado pela DGS, em finais de 1973, a um conjunto de pessoas, muitas das quais tinham participado na Vigilia da Capela do Rato, nomeadamente Nuno Teotónio Pereira, permite concluir que o lançamento da vigília do Rato se inscreve numa lógica de trabalho clandestino que vinha sendo desenvolvido já há bastante tempo por alguns católicos em íntima ligação com as Brigadas Revolucionárias.[12]

Contudo dentro das BR o debate sobre que tipo de ações violentas a desenvolver foi sempre muito intenso. Os militantes vindos do PCP, incluindo os seus fundadores, foram sempre contra o uso de violencia letal, defendendo a realização ações espetaculares e mediáticas para chamar a atenção nacional e internacional para as questões políticas e coloniais portuguesas.[8]

O surgimento do PRP-BR[editar | editar código-fonte]

"Em fins de 1973, ainda sobre regime fascista" surge o PRP-BR, juntando ex-membros da CDE, as BR e outros anti-fascistas e anti-capitalistas.[13] Em face da então fraude eleitoral recorrente em Portugal e do golpe anti-democrático de Pinochet no Chile, o PRP defendia a revolução socialista e a ditadura do proletariado.[13]

O PRP/BR não era uma organização política que tinha um braço armado, nem tão pouco um aparelho militar que tinha um braço político mas muitas vezes confundiam-se entre si. Os militantes das BR estavam enquadrados no PRP, mas nem todos os militantes do PRP participavam nas actividades das BR. Ainda assim, durante a sua existencia e principalmente após o 25 de Abril, o PRP confundiu-se com as BR, sendo esta ultima responsável pelas acções armadas e assaltos a bancos e instituições de finanças, sendo que os valores roubados nos assaltos serviriam para financiar o PRP recebendo em troca cobertura politica, agitação e propaganda. Na pratica, não existiam muitas fronteiras entre os dois grupos, nem politicas nem humanas. A apresentação pública em 1975, na conferência de imprensa da passagem à clandestinidade das BR, com dirigentes conhecidos do PRP de cara descoberta e militantes do BR encapuçados é demonstrativo disso mesmo.[14]

Do 25 de Abril ao 25 de Novembro[editar | editar código-fonte]

Apesar da liberdade conquistada com o 25 de Abril, as BR não deixaram à violência armada, os atentados, assaltos a bancos ou repartições da fazenda publica, sendo que a sua frequência foi aumentando.

Com a radicalização e dirigismo cada vez maior da extrema-esquerda, a seguir ao 11 de Março de 1975, com o apoio e protecção do Copcon liderado por Otelo Saraiva de Carvalho, o PRP/BR conquistou protagonismo e influência cada vez maiores. O PRP/BR defendia junto do Copcon que a forma de reforçar a Aliança Povo/MFA seria necessário constituir um grande exercício formado por militares e por membros das organizações populares de base (comissões de trabalhadores, de moradores, etc) devendo este constituir este um enorme exército revolucionário.[15]

Em Setembro de 1975 recebem 1000 G3, entregues pelo capitão Álvaro Fernandes, a Isabel do Carmo e Carlos Antunes, o que foi publicamente denunciado pela imprensa afecta as forças democráticas do PS, PSD e CDS, o que faria abortar o resto da operação.[16] Otelo não mostrou grande preocupação, "Sei pelo menos que as armas se encontram à esquerda e isso é uma satisfação muito grande. Se elas se encontrassem à direita, é que era perigoso. Como se encontram à esquerda, para mim estão em boas mãos".[17][18][19]

Com a crescente tensão e polarização e violência crescente que se caracterizaram as semanas antes do 25 de Novembro, levam as BR a equacionar a clandestinidade. Com esta decisão, o PRP pretendia preservar a estrutura militar e os paióis de armamento de que já dispunha. Ao mesmo tempo, começou a apelar à insurreição armada como forma de os trabalhadores tomarem o poder, continuando a defender a urgente criação de um exército revolucionário, que articulasse os militares revolucionários e os civis armados organizados nas estruturas do poder popular.[20][21] Assim, a 23 de outubro de 1975, as Brigadas Revolucionárias anunciam o seu regresso à clandestinidade separando-se, pelo menos em termos publicos, tentar-se distinguir do PRP.[22][23]

Do 25 de Novembro até à prisão e julgamento[editar | editar código-fonte]

Em 1978, acentuaram-se as diferenças internas no seio das BR com consequencia do bombardeamento de um comboio de mercadorias na Mauritânia[24], que causou a morte de oito soldados. O ataque foi reivindicado pela Frente Polisário, no entanto, foi organizado pelos Serviços Secretos argelinos e levado a cabo por militantes da BR. Este foi o primeiro ataque das BR intencionalmente destinado a causar mortes. A maioria dos líderes do PRP, que estavam na prisão por assaltos a bancos, negaram o conhecimento desta ação, sustentando que tinha sido realizado por um grupo de dissidentes que passou a iniciar o FP-25.[25]

Entretanto, após a prisão dos operacionais ocorrida em Março e dos principais dirigente ocorrida em 20 de Junho de 1978, os réus liderados por Isabel do Carmo e Carlos Antunes exigiam para si o papel de presos políticos em contradição com a posição do Ministério Público que os considerava presos de delito comum, em virtude dos crimes pelos quais eram acusados, constarem assaltos a bancos e carrinhas de valores, atentados à bomba contra instalações militares, postos da GNR e destruição de propriedade privada. A 24 de Abril de 1979, O Presidente da República Ramalho Eanes publica a Lei n.º 74/79, relativa à amnistia de infracções de natureza política, decorrentes entre 11 de Março e 25 de Novembro de 1975, que exclui os crimes pelos quais os réus eram acusados, não apenas porque estes ocorreram já depois do 25 de Novembro de 1975, como pelo facto dela estarem excluídas infracções cometidas com emprego de bombas ou outros engenhos explosivos.[26] Esta polémica, deu origem ao chamado "Caso PRP".[27]

O fim do PRP/BR e a cisão das FP-25[editar | editar código-fonte]

Mais tarde, após a prisão de Isabel do Carmo e Carlos Antunes, uma parte dos restantes militantes, liderados por Pedro Goulart, aproveitando o vazio na liderança, rompe com o PRP/BR, vindo a transferir-se para o Projecto Global/FP-25 (superestrutura que englobava as FP-25, a FUP e o próprio Otelo Saraiva de Carvalho). Estas, vieram a herdar, não apenas a maioria dos seus militantes e dirigentes como as sedes e armas, que tinham sido entregues em 1975 pelo capitão Alvaro Fernandes do Copcon, em setembro de 1975. Em consequência, o PRP deixou de existir. Vários dos seus militantes vieram a ser presos e julgados por pertencerem ao PRP/BR e mais tarde também por pertencerem às Forças Populares 25 de Abril (FP-25).[28][29][30]

Todas estas actividades que terminaram juridicamente com a condenação de vários dos envolvidos, incluindo dos dirigentes (Carlos Antunes e Isabel do Carmo), entre outros.[31][32]

Lista dos Atentados[editar | editar código-fonte]

  • 7 de Julho de 1971 – Sabotagem nas instalações da NATO na Fonte da Telha.[33]
  • 12 de Novembro de 1971 – Sabotagem de uma bateria de obuses de 8,8 mm em Santo António da Charneca.[33]
  • 11 de Junho de 1972 – furto de explosivos numa pedreira em Loulé.[33]
  • 11 de Julho de 1972 – Destruição de 15 camiões Berlier no Tramagal.[33]
  • 9 de Março de 1973 – Atentado com explosivos do Distrito de Recrutamento e Mobilização /DRM) de Lisboa.[33]
  • 10 de Março de 1973 – Atentado com explosivos no Quartel-General de Serviços Mecanográficos de Lisboa.[33]
  • 6 de Abril de 1973 – Destruição do Distrito de Recrutamento e Mobilização (DRM) do Porto.[33]
  • 25 de Maio de – Assalto a Banco Português do Atlântico, em Alhos Vedros. Foram roubados quase mim contos.[33]
  • 16 de Outubro de 1973 – Atentado com explosivos nos quarteis generais do exercito de Lisboa e Porto.[33]

1975

  • 27 de Julho – Assalto ao Banco Português do Atlântico em Albergaria dos Doze, em Pombal . Foram roubados 600 contos.[33]
  • 15 de Outubro – Assalto ao Banco Totta & Açores, em Mira D´Aire. Foram roubados 1300 contos.[33][34]
  • 21 de Outubro – Assalto ao Banco de Angola, na Damaia. Foram roubados 4237 contos.[33]
  • 13 de Novembro – Atacadas a granada e tiros de metralhadora, as esquadras da PSP, em Alto da Pina, Caminhos de Ferro, Lumiar, Rato e Terramotos.[33]
  • 13 de Novembro – Atendado à bomba contra sede do CDS em Lisboa.[33]

1976

1977

1978

1979

1980

  • 31 de Janeiro - Assalto armado à Tabaqueira, em Rio de Mouro, Sintra. Foram roubados 2100 contos, destinados ao pagamento dos ordenados de parte dos seus 1000 empregados[55][56].
  • 25 de Fevereiro - Assassínio de Delfim de Almeida Fernandes[57][58], no assalto à Repartição de Finanças de Sintra[7].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Citações

  1. «As Brigadas Revolucionárias realizaram a sua primeira ação armada». Museu do Aljube. Consultado em 27 de maio de 2022 
  2. a b Silva, Raquel and Ana Sofia Ferreira (2020). «From the Armed Struggle against the Dictatorship to the Socialist Revolution: The Narrative Restraints to Lethal Violence among Radical Left Organisations in Portugal». Perspectives on Terrorism: 140 
  3. «Partido Revolucionário do Proletariado – 1973». Ephemera - biblioteca e arquivo de José Pacheco Pereira 
  4. LeYa. «Luta Armada - Isabel do Carmo». Leyaonline. Consultado em 27 de maio de 2022 
  5. Vieira, Diogo Pedro (2021). «Uma Lisboa presa na hostilidade: as memórias das Brigadas Revolucionárias no Verão Quente de 1975» 
  6. a b O Comércio do Porto (21 de junho de 1978). «Presos 16 acusados de bombismo, homicidio e assaltos a bancos». Terrorismo. Consultado em 17 de abril de 2023. Cópia arquivada em 18 de abril de 2023 
  7. a b Diário de Lisboa (2 de fevereiro de 1984). «Sete elementos do PRP condenados pelo tribunal de Sintra». casacomum.org. p. p.20. Consultado em 18 de janeiro de 2023 
  8. a b c Silva & Ferreira 2020, p. 143.
  9. «As Brigadas Revolucionárias realizaram a sua primeira ação armada». Museu do Aljube. 7 de novembro de 2021. Consultado em 3 de junho de 2022 
  10. Araujo 2004, p. 461.
  11. Castelo-Branco 2022.
  12. Araujo 2004, pp. 454-460.
  13. a b Goulart, Pedro (2001). Resistência. Lisboa: Edições Dinossauro. p. 48-49. ISBN 9728165293 
  14. contributos25 (19 de abril de 2014). «Sobre o PRP-BR e as FP25 de Abril». Consultado em 6 de janeiro de 2022 
  15. Memórias das Brigadas Revolucionárias na Web, consultado em 6 de janeiro de 2022 
  16. «Desvio de armas em Beirolas | Memórias da Revolução | RTP». Memórias da Revolução. Consultado em 6 de janeiro de 2022 
  17. «Faleceu militar de Abril Álvaro Fernandes». Expresso. 6 de maio de 2018. Consultado em 8 de maio de 2018 
  18. «Desvio de armas em Beirolas» 
  19. Matos, Helena (14 de outubro de 2014). «Sons de Abril». RTP Arquivos. Consultado em 28 de março de 2022 
  20. “Manifesto”, Revolução, n.º 53, 14 de Novembro de 1975
  21. «Desvio de armas em Beirolas» 
  22. «Passagem à clandestinidade das BR» 
  23. Expresso, 25 de Junho de 1985, Revista p13
  24. a b Diário de Lisboa (21 de julho de 1978). «PRP: acusações graves». casacomum.org. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2022 
  25. a b Silva & Ferreira 2020, p. 144.
  26. https://dre.tretas.org/dre/208759/lei-74-79-de-23-de-novembro
  27. «Depois das batalhas perdidas, o desespero ?». Expresso: Revista 18-19. 8 de maio de 1982 
  28. Expresso, 25 de Junho de 1982, pg 13-R
  29. Expresso, 25 de Setembro de 1982
  30. "Caso FP-25 de Abril" : Alegações Do Ministério Público. Lisboa: Ministério da Justiça. 1987 
  31. Expresso, 20 de Dezembro de 1980 pg 1R a 9R
  32. Expresso, 11 de Abril de 1981, Primeiro Caderno P9
  33. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av aw ax Ângelo, Fernando Cavaleiro (2021). DINFO : A queda do último serviço secreto militar. Alfragide: Casa das Letras. pp. 223–230. ISBN 9789896608163. OCLC 1246547358 
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  36. Diário de Lisboa (20 de junho de 1978). «Elementos do PRP entre os 15 detidos?». casacomum.org. Consultado em 28 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2023 
  37. O Comércio do Porto (12 de abril de 1978). «Material de guerra apreendido numa residência em Matosinhos». Terrorismo. Consultado em 19 de abril de 2023. Cópia arquivada em 18 de abril de 2023 
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Ângelo, Fernando Cavaleiro (2021). «A Atividade Terrorista e Subversiva das BR e FP25». Dinfo - A Queda do Último Serviço Secreto Militar. [S.l.]: Casa das Letras. ISBN 9789896608163