Banco Português do Atlântico – Wikipédia, a enciclopédia livre

BPA
Banco Português do Atlântico
Palácio Atlântico, sede do banco na Praça de D. João I, no Porto (fotografia de 1950).
Razão social Banco Português do Atlântico, S.A.
Empresa de capital aberto
Atividade Serviços financeiros
Fundação 31 de dezembro de 1942
Encerramento 2000
Sede Porto, Portugal
Área(s) servida(s) Todo o território português
Produtos Banco
Antecessora(s) Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão (fundada em 1919 e renomeada em 1942)
Sucessora(s) Banco Comercial Português

O Banco Português do Atlântico, S.A. (BPA) foi uma instituição bancária portuguesa fundada a 31 de dezembro de 1942, na cidade do Porto como o sucessor da Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão, fundada em 1919.[1] O Banco Comercial Português (BCP) adquiriu o BPA em 1995, tendo absorvido-o em 2000.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1950, o BPA absorveu o Banco Português do Continente e Ilhas (fundado a 21 de junho de 1923, em Lisboa).

Em 1957, o BPA estabeleceu em Angola um empreendimento conjunto de cinquenta por cento no Banco Comercial de Angola (BCA), partilhando a propriedade com o Banco Belga de África, uma filial do Banco de Bruxelas. Em 1971, o Banco Barclays adquiriu uma posição do BCA, enquanto o BPA assumiu as operações do Banco Barclays em Moçambique. Em 1974, a filial do BCA em Macau tornou-se o Banco Comercial de Macau e uma subsidiária do BPA. Posteriormente, o Banco Comercial de Angola tornou-se um banco estatal, controlado pelo governo de Moçambique, com a designação de Banco de Poupança e Crédito.

Em 1965, o Banco Nacional Ultramarino, Banco Português do Atlântico, Banco de Angola e a empresa sul-africana Mineração Geral e Finanças (General Mining and Finance), fundaram o Banco de Lisboa e África do Sul, que posteriormente foi renomeado como Banco Mercantil de Lisboa. No mesmo ano, o BPA absorveu o Banco Raposo de Magalhães (fundado a 27 de julho de 1942, em Alcobaça).

O governo português nacionalizou o BPA a 14 de março de 1975.

A 1 de janeiro de 1977, o BPA absorveu o Banco do Algarve e o Banco Fernandes Magalhães. O Banco do Algarve foi fundado a 18 de março de 1932 em Faro, para reconstituir as operações da Casa Bancária de Manuel Dias Sancho. O Banco Fernandes Magalhães foi criado em 1954, na cidade do Porto, como o sucessor da Casa Bancária Fernandes Magalhães, fundada em 1905).

Em 1990, o governo português começou a privatizar o BPA em parcelas.

Em 1993, o BPA estabeleceu o BPA Brasil, que foi fundado após o BPA comprar o Banco Real do Canadá em fevereiro de 1992 no Brasil. O BPA também abriu uma filial em Maputo. O BPA assumiu indiretamente o controlo da União de Bancos Portugueses (UBP), o décimo primeiro maior banco de Portugal com cento e setenta e três sucursais.

Em 1994, o BPA abriu uma agência de representação em Caracas e fundou uma sucursal nas Ilhas Caimão, o Banco Estrangeiro do BPA.

Em 1997, o Banco Wachovia adquiriu uma participação maioritária do Banco Português do Atlântico-Brasil que tinha sua sede em São Paulo, com ativos no valor de cem milhões de dólares estado-unidenses. O banco dedicou-se principalmente às finanças comerciais corporativas.

Em 1998, o Banco Central Hispano adquiriu os negócios locais do BPA em Espanha, já que o BCH era um parceiro do BCP. O BPA possuía escritórios em Madrid, Vigo e Barcelona, com um balanço de cinquenta e cinco pesetas.

Em 2000, o BCP recebeu a autorização da Corporação Federal Asseguradora de Depósitos (FDIC) para fundar o Banco BPA em Newark, na Nova Jérsia.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «História do Banco Português do Atlântico». Bancario.pt. Consultado em 6 de dezembro de 2016 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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