Wilma Rudolph – Wikipédia, a enciclopédia livre

Wilma Rudolph
campeã olímpica
Wilma Rudolph
Atletismo
Modalidade 100 m, 200 m
Nascimento 23 de junho de 1940
Clarksville, Estados Unidos
Nacionalidade Estados Unidos norte-americana
Morte 12 de novembro de 1994 (54 anos)
Brentwood, Estados Unidos
Compleição Peso: 59 kg • Altura: 1,80 m
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Roma 1960 100 m rasos
Ouro Roma 1960 200 m rasos
Ouro Roma 1960 Revezamento 4x100 m
Bronze Melbourne 1956 Revezamento 4x100 m

Wilma Glodean Rudolph (Clarksville, 23 de junho de 1940Brentwood, 12 de novembro de 1994) foi uma atleta norte-americana que, portadora de poliomielite na infância, conquistou três medalhas de ouro como velocista nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960.[1]

Infância[editar | editar código-fonte]

Wilma nasceu no estado do Tennessee, vigésima criança entre vinte e dois filhos e contraiu pólio na primeira infância. Sua mãe a levava a um hospital para negros a 80 km de casa duas vezes por semana e massageava suas pernas quatro vezes por dia. Com os constantes cuidados maternos, aos 12 anos ela conseguiu começar a andar normalmente.

No começo de sua vida esportiva, ela era jogadora de basquete e a estrela da equipe de seu colégio, que liderou na conquista do campeonato estadual infantil intercolegial do Tennessee, até ser descoberta por um técnico de atletismo que acreditava em seu potencial como corredora e decidiu então se dedicar às pistas de corrida.

No princípio, Wilma perdeu quase todas as provas de que participou. Sempre a última colocada nas competições iniciais, ela aos poucos foi progredindo para as posições intermediárias e aos quinze anos vencia todas as corridas de velocidade que disputava.

Jogos Olímpicos[editar | editar código-fonte]

Aos dezesseis anos, qualificou-se para fazer parte da equipe feminina dos Estados Unidos no revezamento 4x100 dos Jogos Olímpicos de Melbourne, onde conseguiu uma medalha de bronze. Após estes Jogos, ela voltou ao Tennessee para concluir os estudos secundários e recebeu uma bolsa de estudos integral da universidade estadual, onde viria a se formar como bacharel em Educação em 1963.

Seu grande momento na história das Olimpíadas e do atletismo viria em 1960, nos Jogos Olímpicos de Roma, quando, com vinte anos de idade e oito anos depois de se livrar da poliomielite, Wilma Rudolph se consagrou como a maior velocista do planeta, ao conquistar três medalhas de ouro nos 100 m, 200 m e revezamento 4x100 metros, liderando a equipe feminina americana. Sua história de vida e a luta contra a poliomielite virou a manchete principal de todos os jornais do mundo, trazendo a atenção da sociedade e dos governos para a doença e aos esforços para sua erradicação.

Celebridade[editar | editar código-fonte]

De volta aos EUA, Wilma alcançou no país o mesmo status de prestígio e veneração esportiva do lendário e também negro Jesse Owens no panteão dos grandes heróis olímpicos americanos. Documentários e filmes foram feitos sobre sua vida e suas conquistas e em 1961 ela foi eleita a melhor atleta amadora americana.

Após encerrar a carreira, ela trabalhou como professora, técnica de atletismo e comentarista esportiva, casando-se em 1963 e tendo quatro filhos, nenhum deles portador de poliomielite. Wilma morreu de câncer no cérebro aos 54 anos de idade, em 1994, na localidade de Brentwood, em seu estado natal. Sua memória é honrada e lembrada em todo o país e em 2004 os Correios dos Estados Unidos lançaram um selo postal com a sua efígie.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. br.esportes.yahoo.com Campeões que superaram barreiras pela glória olímpica: Wilma Rudolph Acessado em 17/04/2012.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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