Veni, vidi, vici – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estátua de Júlio César na República Tcheca.

Veni, vidi, vici (latim clássico [ˈweːniː ˈwiːdiː ˈwiːkiː]; traduzido para a língua portuguesa como "Vim, vi, venci") é uma frase em latim supostamente proferida pelo general e cônsul romano Júlio César em 47 a.C. César utilizou a frase numa mensagem ao senado romano descrevendo sua recente vitória sobre Fárnaces II do Ponto na Batalha de Zela.[1] A frase serviu tanto para proclamar seu feito, como também para alertar os senadores de seu poder militar (Roma passava por uma guerra civil).

A frase é usada para se referir a uma rápida e indiscutível vitória. Variações da frase são frequentemente citadas e usadas na música, literatura e entretenimento.[2]

Desde o tempo de César, a frase tem sido usada em contextos militares, como a alusão feita no século XVII pelo rei João III da Polônia que, após a Batalha de Viena, proferiu "Venimus, vidimus, deus vicit"[3] ("Viemos, vimos, Deus venceu").

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Vidas Paralelas, Vida de César». Plutarco 
  2. Barros, Marcelo (26 de dezembro de 2022). «Veni, vidi, vici - Uma análise histórica». www.defesaemfoco.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2023 
  3. Pozzuoli (1698). Lettere memorabili, istoriche, politiche, ed erudite raccolte da Antonio Bulifon. 1. [S.l.: s.n.] p. 177