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Universidade Agostinho Neto
Universidade Agostinho Neto
UAN
Lema Ensino - Investigação - Produção
Fundação 21 de agosto de 1962 (61 anos)
Tipo de instituição Pública
Mantenedora Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI)
Localização Talatona,  Angola
Reitor(a) Pedro Magalhães[1]
Docentes 832 (2011)[2]
Total de estudantes 29.827 (2011)[2]
Campus Talatona
Belas
Caxito
Luanda
Viana
Afiliações AULP
Orçamento anual Kz$ 8.607.873.188,00 (2013)[3]
Página oficial http://www.uan.ao/

A Universidade Agostinho Neto (UAN) é uma instituição de ensino superior pública[4] angolana, multicampi, sediada no município de Talatona, considerada a maior e mais influente universidade do país.

Sua tradição universitária remonta ao período colonial. No entanto, foi após a independência do País que estabeleceu-se como universidade de Estado, ou seja, aquela que deveria formar a base intelectual de Angola, criando uma rede de faculdades cobrindo todo o território nacional. É hoje referência no ensino superior angolano, abrigando, em sua estrutura orgânica, sete faculdades, uma escola superior e dois institutos superiores.

Na sequência de uma reforma incisiva, realizada em 2008/2009, a sua competência foi entretanto limitada às províncias de Luanda e do Bengo. A UAN compreende, portanto, doravante apenas a sua sede, em Talatona, e faculdades/polos situadas em Luanda, Belas, Caxito e Viana. As demais faculdades localizadas noutras províncias foram agrupadas em universidades regionais autónomas.[nota 1] Mesmo depois desta redução drástica, a UAN continua a ser a maior universidade de Angola.

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

A universidade homenageia António Agostinho Neto, líder anticolonial que tornou-se o primeiro presidente angolano, bem como o primeiro reitor da universidade no período pós-independência.[5]

História[editar | editar código-fonte]

A tradição universitária de Angola e da UAN pode ser remontada ao período colonial, com o estabelecimento dos primeiros cursos universitários da colônia.[6] Embora estes sofressem grandes percalços no seu estabelecimento e funcionamento, vale destacar que acalçaram consideráveis resultados,[6] se comparados as outras experiências universitárias nas colônias africanas.

Período colonial[editar | editar código-fonte]

A Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto reclama ser a sucessora da Aula de Medicina e Anatomia de Luanda, criada pela carta-patente de D. Maria I, em 24 de abril de 1789, sob o comando do médico José Pinto de Azeredo, sendo portanto a instituição orgânica mais antiga da UAN[7] (embora que a Aula de Geometria e Fortificação, o primeiro curso de Engenharia da África Subsaariana, seja datada de 1699[6]). Em 29 de dezembro de 1836 a Aula de Medicina passou a denominar-se Escola Médico-Cirúrgica de Luanda[7] e, em 2 de abril de 1845, alterou-se finalmente a denominação para Instituto Prático de Medicina da África Ocidental Portuguesa.[6]

No dia 11 de dezembro de 1851, um relatório ministerial encarecia o valor da iniciativa, apontava as dificuldades e as deficiências, distinguia a Escola Médica de Goa como a única que tinha obtido resultados aceitáveis e, por fim, em vez de propôr soluções, o decreto que encerrava aquele documento extinguia algumas dessas escolas e entre elas a de Luanda. Assim acabou uma experiência que durou mais de sessenta anos.[6]

Com o advento dos movimentos de descolonização no território angolano, a partir de 1954, o Estado Novo decidiu, entre outras coisas, retomar o ensino universitário (servindo como contra-resposta de natureza social), institucionalizando em Angola no ano de 1962, pelo decreto-lei 44530, de 21 de agosto, os Estudos Gerais Universitários de Angola (EGUA), integrados na Universidade Portuguesa (neste caso, uma tutela conjunta das Universidades de Lisboa e do Porto). O primeiro reitor dos EGUA foi o engenheiro André Francisco Navarro.[5][8]

Em 23 de dezembro de 1968 o decreto-lei 48790 transformou os Estudos Gerais Universitários de Angola em Universidade de Luanda que compreendeu as Faculdades de Engenharia, Economia e de Medicina, situadas em Luanda, a Faculdade de Agronomia e de Medicina Veterinária, situada em Nova Lisboa e a Faculdade de Letras em Sá da Bandeira.[9]

Em 10 de junho de 1974 o Alto-Comissário Silva Cardoso e o então Ministro da Educação do Governo de Transição Eduardo Correia desdobram a Universidade de Luanda em três universidades, a saber: Universidade de Luanda (em Luanda), Universidade de Nova Lisboa (no Huambo) e Universidade de Sá da Bandeira (no Lubango)[9]. As três instituições chegaram a ter corpo reitoral próprio, porém de curta duração, pois, ao aproximar-se a declaração de independência de Angola, as duas últimas foram dissolvidas e reintegradas à Universidade de Luanda[10].

Pós-independência[editar | editar código-fonte]

Em 28 de setembro 1976, após a proclamação da independência de Angola em 1975, a Universidade de Luanda foi transformada em Universidade de Angola (portaria 77-A/76). Esta passou no dia 24 de janeiro de 1985 a chamar-se Universidade Agostinho Neto, em memória do primeiro presidente de Angola e também primeiro reitor da universidade na pós-independência.[4]

No decurso dos anos 1980 e 1990, houve uma expansão sistemática da UAN, que chegou a ter faculdades em Benguela, Cabinda, Huambo, Luanda, Lubango e Uíge.[11] Foram criados os chamados Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), que deveriam preocupar-se com a formação de professores do ensino secundário em todas as províncias do país.

Em 1997, acompanhando as modificações políticas no país e no mundo, foram realizadas as primeiras eleições para reitor e decanos das unidades orgânicas, fato que marcou a democratização da gestão universitária. Foi eleita como a reitora a professora doutora Laurinda Hoygaard, da Faculdade de Economia, primeira mulher a dirigir uma universidade no país. Em virtude da professora drª. Hoygaard recursar-se acartar as imposições do poder executivo angolano à gestão da UAN, julgando ser este um frontal ataque á independência acadêmico-científica da universidade, o judiciário julgou por bem afastar a reitora e seu corpo administrativo definitivamente de suas funções em 1999. O Ministério da Educação indicou o professor Mário Fresta como seu substituto, endossando a decisão do judiciário.[12]

A tradição democrática foi reafirmada em 2002 quando João Sebastião Teta foi eleito reitor da UAN.[13]

Reestruturação - presente[editar | editar código-fonte]

Cidade Universitária da Universidade Agostinho Neto, em 2011.

No entanto, já nos anos 2008/2009 chegou-se à conclusão de que uma universidade com esta extensão geográfica não era funcional. Por esta razão, as faculdades existentes fora de Luanda e Bengo serviram de base para a constituição de universidades regionais autónomas em Benguela (Universidade Katyavala Bwila), Cabinda (Universidade 11 de Novembro), Huambo (Universidade José Eduardo dos Santos), Lubango (Universidade Mandume ya Ndemufayo), Malanje (Universidade Lueji A'Nkonde) e Uíge (Universidade Kimpa Vita).

Até 2012 as principais estruturas da UAN estava concentradas no bairro dos Mártires do Quifangondo, no Cassenda, na Ingombota e no Rangel. Neste ano é inaugurada a Cidade Universitária da Universidade Agostinho Neto em Talatona, permanecendo poucos polos de ensino da UAN em Luanda, tais como as faculdades de direito, ciências, engenharia e medicina.

Pelo decreto presidencial nº 285, de 29 de outubro de 2020 — que reorganiza a Rede de Instituições de Ensino Superior Pública de Angola (RIPES) —, absorveu o Instituto Superior de Educação Física e Desporto (ISEFD) e o Instituto Superior de Ciências de Comunicação (ISUCIC).[14]

Estrutura orgânica[editar | editar código-fonte]

Actualmente a Universidade Agostinho Neto está organizada nas seguintes unidades:[2][15]

Faculdades, escolas e institutos superiores[editar | editar código-fonte]

Faculdade de Ciências

  • Biologia
  • Ciências de Computação
  • Engenharia Geográfica
  • Física
  • Geofísica
  • Meteorologia
  • Geologia
  • Matemática
  • Química
Faculdade de Ciências Sociais

  • Antropologia
  • Ciência Política
  • Comunicação Social
  • Geodemografia
  • Gestão e Administração Pública
  • História
  • Psicologia (do Trabalho, Criminal e Social)
  • Sociologia
Faculdade de Economia

  • Contabilidade e Administração
  • Contabilidade e Auditoria
  • Economia
  • Gestão de Empresas
  • Gestão Financeira
Faculdade de Engenharia

  • Arquitectura
  • Engenharia Civil
  • Engenharia Electrónica e Telecomunicações
  • Engenharia Electrotecnia
  • Engenharia Informática
  • Engenharia Mecânica
  • Engenharia de Minas
  • Engenharia Química
  • Engenharia de Petróleo
Faculdade de Letras

  • Filosofia
  • Línguas e Literaturas Angolanas
  • Língua e Literaturas em língua Francesa
  • Língua e Literaturas em língua Inglesa
  • Língua e Literaturas em língua Portuguesa
  • Secretariado Administrativo e Comunicação Empresarial
Instituto Superior de Ciências da Saúde

  • Enfermagem
  • Farmácia
  • Psicologia Clínica
  • Psicologia Escolar
  • Análises Clínicas
Faculdade de Direito

  • Direito
Faculdade de Medicina

  • Medicina
Escola Superior de Hotelaria e Turismo

  • Gestão de Turismo
Instituto Confúcio

  • Língua e Cultura Chinesas

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Como as iniciais instalações da UAN em Luanda desde há muito não correspondiam às suas necessidades,[16] foi construído, em Talatona, a Cidade Universitária da Universidade Agostinho Neto (também conhecida como Cidade Universitária de Camama) que, a partir de 2012, passou a acolher o conjunto das unidades e serviços da UAN, situados na capital.

As suas capacidades são calculadas para um máximo de 40 000 estudantes, com 20,23 km quadrados.[17] Possui 18,000 espaços residenciais para professores, estudantes e funcionários.

A arquitectura do campus é elíptica, com os edifícios equidistantes da biblioteca central, dispostos de forma a optimizar a iluminação e ventilação natural.[18]

A despeito da sede em Talatona, a UAN ainda mantém polos em Luanda, onde estão algumas faculdades, o Hospital Universitário Américo Boavida[19] e a Maternidade-Escola Lucrécia Paim.[20] Existem tembém polos em Caxito (o Centro de Estágios da Faculdade de Medicina, o Centro de Investigação em Saúde de Angola e o Hospital Geral do Bengo) e em Belas,[21] e o Campus Viana-Capalanca (na cidade de Viana), onde está sediada a Faculdade de Ciências Sociais.[22]

Financiamento[editar | editar código-fonte]

A UAN é na sua quase totalidade financiada pelo orçamento do Estado e por dotações oriundas de empresas públicas, nomeadamente a Sonangol. Os estudantes não pagam mensalidade, a não ser em determinados cursos ministrados fora do horário laboral.

Reitores[editar | editar código-fonte]

Nome Mandato Afiliação Forma de eleição
André Francisco Navarro[8][5] 21 de agosto de 1962 a 31 de Agosto de 1964 Instituto Superior de Agronomia
da Universidade de Lisboa
Indicação do Ministro do Ultramar
António de Mendonça Monteiro[5][23] 31 de Agosto de 1964 a 31 de Março de 1966 Instituto de Climatologia e Hidrologia
da Universidade do Porto
Indicação do Ministro do Ultramar
Ivo Ferreira Soares[5][24] 31 de Março de 1966 a 1 de dezembro de 1974 Faculdade de Medicina Veterinária
da Universidade de Lisboa
Indicação do Ministro do Ultramar
Fernando Nunes Ferreira Real[25] 1 de dezembro de 1974 a 11 de novembro de 1975 Laboratório de Mineralogia e
Geologia da Universidade de Luanda
Indicação do Ministro do Ultramar
António Agostinho Neto[5][26] 11 de novembro de 1975 a 10 de setembro de 1979 Faculdade de Medicina Acumulou as funções de:
Presidente de Angola,
Presidente do MPLA
e Reitor da Universidade
João Garcia Bires[27] 10 de setembro de 1979 a 23 de dezembro de 1980 Faculdade de Direito Interino após a morte
de Agostinho Neto
Augusto Lopes Teixeira[28] 23 de dezembro de 1980 a 19 de março de 1981 Faculdade de Engenharia Indicação presidencial
João Filipe Martins[29] 19 de março de 1981 a 20 de novembro de 1986 Faculdade de Direito Indicação presidencial
Raul Neto Fernandes[30] 20 de novembro de 1986 a 1990 Faculdade de Medicina Indicação presidencial
José Luís Guerra Marques[31] 1990 a Fevereiro de 1997 Faculdade de Engenharia Indicação presidencial
Laurinda de Jesus Fernandes Hoygaard[32] Fevereiro de 1997 a 28 de outubro de 1999 Faculdade de Economia Eleição direta
Mário Fresta[33] 28 de outubro de 1999 a 29 Janeiro de 2002 Faculdade de Medicina Indicação presidencial
João Sebastião Teta[13] 29 Janeiro de 2002 a 11 de Junho de 2010 Faculdade de Engenharia Eleição direta
Orlando Manoel José Fernandes da Mata[34] 11 de Junho de 2010 a 6 de agosto de 2015 Faculdade de Engenharia Eleição direta
Maria do Rosário Teixeira de
Alva Sequeira Bragança Sambo[35]
6 de agosto de 2015 - 28 de setembro de 2017 Faculdade de Medicina Eleição direta
Pedro Magalhães[1] 28 de setembro de 2017 - presente Faculdade de Medicina[36] Indicação presidencial
Reitor-interino entre 28 de setembro de 2017
e 26 de abril de 2018[1]

Pessoas notáveis[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Tais campi foram os Institutos Superiores de Ciências da Educação (ISCEDs), que dependeram da UAN até 2009.

Referências

  1. a b c «Nomeado reitor da UAN». Jornal de Angola. 27 de abril de 2018. Consultado em 29 de abril de 2020 
  2. a b c «Boletim informativo sobre os órgãos de direção da U.A.N» (PDF). Portal UAN. Consultado em 28 de setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016 
  3. «Plano de acção orçamentária para 2013» (PDF). Portal UAN 
  4. a b «Acerca da UAN». Portal UAN 
  5. a b c d e f «História». Portal UAN. 2017 
  6. a b c d e «Os Portugueses no Congo: Lição 6 - Cultura, educação e ensino em Angola». ReoCities Athens. Consultado em 28 de abril de 2016. Arquivado do original em 4 de junho de 2014 
  7. a b «Os estudos de Medicina nos Séculos XVIII e XIX». Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto. Consultado em 28 de abril de 2016 [ligação inativa]
  8. a b «André Francisco Navarro» (PDF). Parlamento de Portugal. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  9. a b Sousa, Marília Teixeira de. (2014). Estudos Gerais Universitários de Angola - 50 Anos - História e Memórias. Lisboa: Colibri 
  10. Tradição histórica - Portal UMN
  11. Paulo de Carvalho, Víctor Kajibanga, Franz-Wilhelm Heimer “Angola”, in: D. Teferra & P. Altbach (orgs.), African Higher Education: An International Reference Handbook, Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press, 2003, pp. 162-175
  12. Blog morrodamaianga. (Flashback/Julho 2001) O poder judicial está de parabéns. 8 de julho de 2010
  13. a b «Prof. Dr. João Sebastião Teta». Sched. 6 de março de 2013 
  14. Decreto presidencial nº 285, de 29 de outubro de 2020 - Estabelece a reorganização da Rede de Instituições Públicas de Ensino Superior. Diário da República - I Série - nº 173. 29 de outubro de 2020.
  15. «Graduação». Portal UAN 
  16. «Memorando sobre o futuro Campos Universitário da UAN em Camama: GEPE-RUAN – Novembro de 2010» (PDF). Reitoria da UAN. Consultado em 16 de setembro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 20 de agosto de 2011 
  17. «Luanda vai ter cidade universitária em 2012». Jornal SOL 
  18. «Campus da Universidade Agostinho Neto». Portal UAN 
  19. Manuel, Cândida Maria Neto Baía.. Causas de hepatomegalia e/ou esplenomegalia em doentes internados no Hospital Universitário Américo Boavida, Luanda, Angola. Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa. 2018.
  20. Origem da Maternidade Lucrécia Paim. Maternidade Lucrécia Paim. 2022.
  21. Reitora da Universidade Agostinho Neto visita Centro de Estádios da Faculdade de Medicina. Universidade Agostinho Neto. 9 de setembro de 2017
  22. Activistas solicitam autorização para concluir estudos. Rede Angola. 10 de fevereiro de 2016.
  23. «Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto: António de Mendonça Monteiro». Universidade do Porto. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  24. «A Universidade de Luanda – apontamento histórico» (PDF). Universidade de Lisboa. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  25. «Fernando Real». Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. 2013. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  26. «Biografia de Agostinho Neto». Fundação Dr. António Agostinho Neto. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  27. «Texto do Dr. João Garcia Bires sobre o 1º reitor da UAN». Fundação Dr. António Agostinho Neto. Consultado em 5 de fevereiro de 2017 
  28. «Decreto n.º 12/81». Série I, n.º 65. Diário da República de Angola. 19 de março de 1981. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  29. «Morreu embaixador angolano João Filipe Martins». Rádio e Televisão de Portugal. 9 de fevereiro de 2005. Consultado em 5 de fevereiro de 2017 
  30. «Morreu ex-reitor da Universidade Agostinho Neto». Jornal de Angola Online. 26 de Junho de 2015. Consultado em 5 de fevereiro de 2017 
  31. «Homenagem ao antigo reitor da Universidade Agostinho Neto (UAN)». ANGOP. Consultado em 5 de fevereiro de 2017 
  32. «Laurinda de Jesus Fernandes Hoygaard». ESADR. 2013 
  33. «Educação: O Novo Reitor, João Teta.». ANGOP. 29 Janeiro de 2002 
  34. «Prof. Doutor Eng.º Orlando Manuel José Fernandes da Mata». Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto. 2012 
  35. «Nova reitora da UAN garante trabalhar para um ensino superior de maior qualidade.». ANGOP. Consultado em 20 Agosto de 2015 
  36. «Pedro Magalhães». AULP. Consultado em 29 de abril de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Silva, Eugénio Alves da (2012). Universidade Agostinho Neto: Quo Vadis?. Luanda: Kilombelombe 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]