Tamandaré (mitologia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tamandaré
Tamandûaré
Pai Sumé
Irmão Ariconte
Filhos Tupinambás

Tamandaré,[1] segundo a mitologia dos índios tupis que habitavam a costa brasileira no século XVI, era um pajé que fez uma fonte que inundou o mundo. Ele se abrigou no alto de uma palmeira com sua mulher. Após a água baixar, o casal teria dado origem aos índios tupinambás.[2]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A etimologia do topônimo é bastante controversa, havendo lexicógrafos que acreditam que o nome provém do tupi antigo tamandûaré, que significa "tamanduá diferente" (tamanduá, "tamanduá" + é, "diferente").[1]

Na Cultura Popular[editar | editar código-fonte]

  • Em 2023 foi homenageado pela escola de samba carioca "Mocidade Independente", no samba "Pede Caju Que Dou... Pede Caju Que Dá", do carnaval de 2024. A faixa conta a importância do fruto do Caju na cultura brasileira, citando Tamandaré ao falar dessa importância na cosmovisão indígena.[2]

Referências

  1. a b NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 599.
  2. a b WILKINSON, P. O livro ilustrado da mitologia: lendas e história fabulosas sobre grandes heróis e deuses do mundo inteiro. Tradução de Beth Vieira. 2ª edição. São Paulo. Publifolha. 2002.104.