Jaci – Wikipédia, a enciclopédia livre

Jaci, a lua, um dos principais deuses da natureza para os indígenas.
 Nota: Se procura pelo município brasileiro do estado de São Paulo, veja Jaci (São Paulo).
 Nota: Para a palmeira, veja Attalea butyracea.

Jaci (do tupi Ya-cy ou Ia-cy, mãe dos vegetais), na mitologia tupi é a deusa Lua, protetora das plantas, dos amantes e da reprodução.[1] Segundo a tradição, Guaraci, o deus do Sol um dia cansou-se de seu ofício eterno e precisou dormir. Quando fechou os olhos o mundo caiu em trevas. Para iluminar a escuridão enquanto dormia, Nhanderu criou Jaci, a lua, mas Guaraci e Jaci foram raptados por onças, porém escaparam, ainda se acredita que quando acontece o eclípse é porque as onças raptaram ele novamente e os juntaram. Guaraci um dia pediu que Nhanderu criasse Rudá, o amor e seu mensageiro para conquistar um de seus amores. O amor não conhecia luz ou escuridão, podendo unil-os na alvorada.

Mitologicamente, Jaci é identificada com Diana dos romanos, Xochiquetzal dos aztecas, Chandra dos hindus e Ísis dos antigos egípcios.[2][3][4]

Referências

  1. Arthur Ramos (1971). As Culturas Indígenas. [S.l.]: Livraria-Editôra da Casa do Estudante do Brasil. 316 páginas 
  2. Devdutt Pattanaik (2006). Myth Mithya: A Handbook of Hindu Mythology. [S.l.]: Penguin Books India. 232 páginas. ISBN 9780143099703 
  3. Safiya Karimah (2003). Moon Goddess. [S.l.]: iUniverse. 52 páginas. ISBN 9780595294329 
  4. Edson Perrone (2008). Entre O Céu e a Terra. [S.l.]: Clube de Autores. 347 páginas 
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