Superantígeno – Wikipédia, a enciclopédia livre

Superantígenos(SAgs) são uma classe de antígenos capaz de causar ativação inespecífica de um grande número de células T que se multiplicam e liberam grandes quantidades de citocinas. São proteínas de 20 a 30KD, de origem bacteriana ou viral, endógena ou exógena, que podem desencadear ativação policlonal, febre, apoptose, doenças autoimunes, anergia ou deleção. A resposta do organismo pode levar a choque anafilático.[1]

Enquanto um antígeno normal ativa 0,1% dos linfócitos T, um superantígeno é capaz de ativar até 20% e gerar uma reação autoimune fatal. A proteína não é processada pelos apresentadores de antígeno, se une apenas a cadeia V beta dos receptores TCR e não gera memória.[2]

Classificação[editar | editar código-fonte]

Podem ser classificados como endógenos (quando se integram ao genoma) ou exógenos (exotoxinas) e incluem[1]:

Patologias[editar | editar código-fonte]

Superantígenos podem causar desde doenças sistêmicas leves, dermatite atópica e intoxicação alimentar até doenças graves como Síndrome do choque tóxico, Síndrome de Kawasaki, psoríase, artrite reumatoide e encefalomielite alérgica.[1]

Referências

  1. a b c http://sisbib.unmsm.edu.pe/bvrevistas/dermatologia/v07_n1/superantigenos.htm
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 4 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015