Setor de Embaixadas Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Setor de Embaixadas Sul (SES) é um setor localizado na Asa Sul, em Brasília, voltados a representações de outros países. Atualmente, 45 missões diplomáticas estrangeiras - a maior parte das embaixadas na cidade - estão sediadas nesse setor.

História[editar | editar código-fonte]

O secretário de Estado dos EUA John Foster Dulles embarcando para Brasília com JK em 1958. Ele escolheu o terreno para a embaixada do país nessa ocasião.

Em janeiro de 1958, a Novacap passou a ceder, gratuitamente, terrenos no SES para atrair mais rapidamente as embaixadas para a nova cidade. Os Estados Unidos, que tinham escolhido e marcado seu terreno em 1958, foram os primeiros a começar as obras, mas só terminaram nos anos 1970. Em maio de 1958, 32 países já havia marcado seus terrenos. A Iugoslávia foi o primeiro país a se instalar completamente no SES, seguida por Checoslováquia, África do Sul e Argentina.[1][2]

Pelo projeto do Plano Piloto e de acordo com a legislação em vigência, os terrenos dessa região são de uso exclusivo das representações diplomáticas. Devido ao fato de muitos dos terrenos permanecerem vagos e o setor ficar em uma área valorizada, há interesse imobiliário na área, mas devido ao tombamento do Conjunto Urbanístico de Brasília, as propostas de abertura da área para outros usos não vingam.[3][1]

Quadras[editar | editar código-fonte]

O SES é formado por nove grupos, cada um com seis grandes lotes, de 25 mil metros quadrados. São prédios de alturas baixas, preservando a escala bucólica prevista no Plano de Lúcio Costa e no tombamento pela UNESCO, e com importantes e variados exemplares de arquitetura internacional.[4] Além de suas funções protocolares, muitas das embaixadas também promovem eventos sociais e culturais relacionados a suas culturas nacionais.[5]

Quadra 801[editar | editar código-fonte]

O monumento ao Infante D. Henrique foi inaugurado em novembro de 1960 e faz parte do conjunto arquitetônico da Embaixada de Portugal.
A Embaixada da Argentina.

Quadra 803[editar | editar código-fonte]

Embaixada da Chéquia. A antiga Checoslováquia foi a terceira nação a se instalar no SES.
JK e presidente Sukarno (Indonésia) em visita ao lote da futura Embaixada da Indonésia (1960)

Quadra 805[editar | editar código-fonte]

A Embaixada dos Estados Unidos da América. Os EUA foram o primeiro país a ganhar um terreno e começar as obras no SES.

Quadra 807[editar | editar código-fonte]

A Embaixada da Itália.
A Nunciatura Apostólica.

Quadra 809[editar | editar código-fonte]

JK visita Embaixada do Irã à época da construção de Brasília

Quadra 811[editar | editar código-fonte]

Quadra 813[editar | editar código-fonte]

Quadra 815[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Embaixadas: um capítulo importante na construção de Brasília». Agência Brasília. 26 de dezembro de 2019. Consultado em 28 de julho de 2020 
  2. «Conjuntos arquitetônicos variados formam o setor de embaixadas de Brasília». Correio Braziliense. 31 de março de 2012. Consultado em 10 de agosto de 2020 
  3. «Governo quer reduzir áreas de embaixadas». Correio Braziliense. 31 de maio de 2010. Consultado em 27 de abril de 2019 
  4. «SETOR DE EMBAIXADAS NORTE» (PDF). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  5. «Conheça o mundo através da programação das embaixadas de Brasília». Correio Braziliense. 15 de setembro de 2019. Consultado em 11 de agosto de 2020