Setor de Indústrias Gráficas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Setor de Indústrias Gráficas

SIG

  Bairro do Brasil  
Imprensa Nacional, no SIG, nos primeiros anos de Brasília.
Imprensa Nacional, no SIG, nos primeiros anos de Brasília.
Imprensa Nacional, no SIG, nos primeiros anos de Brasília.
Localização
Unidade federativa Distrito Federal
Região administrativa Sudoeste/Octogonal


O Setor de Indústrias Gráficas (SIG) é um setor da região administrativa de Sudoeste/Octogonal, no Distrito Federal.[1] foi criado em 21 de abril de 1960, data de fundação de Brasília. Até 2019 fez parte da região administrativa de Plano Piloto[1], e até 2020 permitia apenas atividades bancárias e de imprensa, como rádios e centros de impressão de jornais e revistas, sendo por esse motivo chamado de Setor de Indústrias Gráficas.

A principal via do SIG é a Estrada Parque Indústrias Gráficas (DF-011), conhecida como EPIG.


Imprensa[editar | editar código-fonte]

É no SIG que se localizam a sede dos Diários Associados no Distrito Federal, que controla os jornais Correio Braziliense e Aqui DF, as rádios Planalto e Clube FM e TV Brasília. No setor encontram-se também as sedes dos jornais Jornal de Brasília, Na Hora H! Jornal O Coletivo e Jornal da Comunidade.

Imprensa Nacional[editar | editar código-fonte]

Palácio da Imprensa Nacional.

No SIG está sediada a Imprensa Nacional.

Outras atividades[editar | editar código-fonte]

Aos poucos, o Setor de Indústrias Gráficas, marcado fortemente pela presença de indústrias gráficas, foi abrindo espaço para outras atividades econômicas. A proximidade do Sudoeste/Octogonal atraiu interessados.[2]

Lei do SIG[editar | editar código-fonte]

Em 2020, a Lei Complementar nº 965, que ficou conhecida como "Lei do SIG", liberou mais de 200 atividades no SIG além das previstas desde 1960, que se limitavam a imprensa e atividades bancarias, além de alterar gabaritos - aumentar o tamanho dos prédios - através de mecanismos legais como a outorga onerosa do direito de construir.[3] O projeto recebeu críticas por ser uma alteração do Conjunto Urbanístico de Brasília, que não poderia ser alterado conforme a Lei Orgânica do Distrito Federal - equivalente a uma Constituição em nível distrital, e defensores da preservação do Patrimônio temem que a Lei do SIG abra uma brecha para alterações no tombado do Plano Piloto. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação argumenta que a mudança é autorizada pela Lei Orgânica nº 49 de 2007.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Administração Regional de Sudoeste/Octogonal. «Novo decreto define poligonais das regiões administrativas do DF». Consultado em 20 de julho de 2020 
  2. Correio Braziliense. «Tradicional Setor de Indústrias Gráficas, aos poucos, abre espaço para outras atividades produtivas». Consultado em 25 de agosto de 2014 
  3. «Lei do SIG passa a valer nesta sexta-feira (20)». Agência Brasília. 20 de março de 2020. Consultado em 5 de agosto de 2020 
  4. «Lei Orgânica proíbe alterações no Setor de Indústrias Gráficas (SIG)». Metrópoles. 29 de agosto de 2019. Consultado em 6 de agosto de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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