Rina Akter – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rina Akter
Nascimento 1988
Bangladesh
Cidadania Bangladesh
Ocupação profissional do sexo, trabalhador em organização de caridade
Prêmios

Rina Akter (nascida c. 1988, em Bangladesh ) é uma profissional do sexo de Bangladesh que se tornou humanitária. Ela foi reconhecida como uma das 100 mulheres da BBC em 2020 por seu trabalho, quando organizava 400 refeições por dia durante a pandemia de COVID-19 para trabalhadoras sexuais desempregadas de Daca, capital de Bangladesh.

Vida[editar | editar código-fonte]

Rina Akter nasceu em Bangladesh por volta de 1988. Sua família a deixou ir trabalhar como empregada doméstica. Os intermediários, entretanto, a venderam para um prostíbulo quando ela tinha oito[1] ou dez anos.[2] Ela trabalhou entre as profissionais do sexo em Daca, capital de Bangladesh. A organização da qual ela fazia parte chamava-se Durjoy Nari Sangha e, depois de um tempo, ela se juntou à organização Lighthouse. Existe um centro de acolhimento onde os trabalhadores podem receber apoio, incluindo aconselhamento jurídico e de saúde e, quando necessário, podem obter ajuda com nascimentos e funerais.[3]

Seu trabalho tornou-se inestimável durante a pandemia de Covid, quando as profissionais do sexo de Daca estavam morrendo de fome.[3] Devido ao medo de infecção, as profissionais do sexo perderam seus clientes. Algumas tinham algumas economias, mas muitas não tinham nenhuma e, quando os prostíbulos (classificados como locais de entretenimento) fecharam, muitas de suas trabalhadoras tentaram trabalhar nas ruas, o que criou mais concorrência e aumentou os riscos à saúde dos envolvidos. Exames de saúde de rotina para HIV/AIDS ficaram indisponíveis devido a restrições.[4] As restrições nacionais exigiam distanciamento social e as trabalhadoras não recebiam comida ou assistência. Com a ajuda de outras pessoas e ONGs Rina Akter organiza 400 refeições por dia para essas mulheres.[1]

Rina Akter estava tentando organizar aulas de costura para profissionais do sexo mais velhas, para que pudessem encontrar trabalho remunerado como alternativa à mendicância por ajuda.[2]

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Em 2020, Rina Akter foi indicada pela BBC como uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo. A outra mulher de Bangladesh na lista era a professora Rima Sultana Rimu, que ensinava refugiados da etnia ruainga.[5]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b বাংলাদেশ, Daily Bangladesh :: ডেইলি. «Rina, Rima: 2 Bangladeshi women named in BBC 100 Women 2020 list». Daily Bangladesh (em inglês). Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  2. a b «TBS Changemakers: Rina Akter». The Business Standard (em inglês). 24 de janeiro de 2021. Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  3. a b Billah, Masum; Correspondent, Staff. «'She was with us when no one else was there': Rina Akter is floating sex workers' last resort». bdnews24.com. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  4. «Vulnerability mapping to help sex workers in Bangladesh and Myanmar». www.unaids.org (em inglês). 12 de janeiro de 2021. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  5. «2 Bangladeshis feature in BBC 100 Women 2020». Dhaka Tribune. 24 de novembro de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2021