Opal Tometi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Opal Tometi
Opal Tometi
Nascimento 15 de agosto de 1984 (39 anos)
Phoenix
Residência Brooklyn
Cidadania Estados Unidos, Nigéria
Alma mater
Ocupação ativista
Prêmios
Página oficial
https://www.opaltometi.org/

Opal Tometi é uma ativista pelos direitos humanos, escritora, estrategista e organizadora comunitária dos Estados Unidos de ascendência nigeriana. É co-fundadora do Black Lives Matter.[1] Ela foi a diretora executiva da primeira organização nacional de direitos dos imigrantes dos Estados Unidos para pessoas de ascendência africana - a Aliança Negra por Imigração Justa (BAJI).

Tometi chamou a atenção para as desigualdades raciais enfrentadas pelos negros. Antes disso, Tometi era uma organizadora comunitária em sua cidade natal, em prol dos direitos humanos. Ela participou de campanhas pelo avanço dos direitos humanos, direitos dos migrantes e justiça racial para o mundo todo.

Ela já apareceu em várias mídias, incluindo as revistas Glamour,[2] Essence,[3] e os canais CNN,[4] MSNBC,[5] e BET.[6] Seus artigos foram publicados por múltiplos meios de comunicação, incluindo The Huffington Post[7] e Time.[8] Tometi continua a colaborar com comunidades em Los Angeles, Phoenix, Nova York, Oakland, Washington, D.C. e comunidades nos estados da região Sul do país.

Vida pessoal e educação[editar | editar código-fonte]

Opal Tometi é filha de imigrantes nigerianos. Ela é a filha mais velha da família, com dois irmãos mais novos. Ela cresceu em Phoenix, Arizona, e vive agora no Brooklyn, Nova York. Ela recebeu um diploma de Bacharel em História e um mestrado em Comunicação e Advocacia pela Universidade do Arizona, em Tucson.[9] No dia 7 de maio de 2016, ela recebeu um doutorado honorário pela Universidade Clarkson.[10] Tometi foi Administradora de Casos para sobreviventes de violência doméstica e ainda fornece educação comunitária sobre o assunto.

Ativismo[editar | editar código-fonte]

Black Lives Matter[editar | editar código-fonte]

Tometi juntou-se a Patrisse Cullors e Alicia Garza para formarem o grupo Black Lives Matter. Tometi é creditada pela criação e administração da seção de mídia social do movimento.[11]

Aliança Negra por Imigração Justa[editar | editar código-fonte]

Antes de se tornar diretora executiva da BAJI, Tometi trabalhou como co-diretora e diretora de comunicações. Suas contribuições incluem liderar os esforços da organização do primeiro comício liderado por negros pela justiça dos imigrantes e o primeiro briefing com o Congresso sobre imigrantes negros em Washington D.C.[carece de fontes?]

Outros[editar | editar código-fonte]

Tometi realizou discursos na Universidade de Susquehanna, durante a Conferência Observando Raça de 2012, na Cúpula de Ideias do Instituto Aspen, e no Simpósio de Tecnologia e Direitos Humanos de Grinnell.[12][13][14][15] Ela já apresentou nas Nações Unidas e participou do Fórum Global das Nações Unidas sobre Migração e da Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher.[12] Enquanto estava na Universidade do Arizona, Tometi participou como voluntária na União Americana pelas Liberdades Civis . Ela também está envolvida com a Negros Organizando por Liderança e Dignidade (BOLD)[16] e é membro da Irmandade Multicultural Theta Nu Xi.

Reconhecimentos e prêmios[editar | editar código-fonte]

Tometi foi destacada revista Essence como uma nova líder dos direitos civis em 2014 e pela Los Angeles Times em 2013.[17] Ela apareceu na lista da Root dos "100 Afro-americanos Mais Bem-sucedidos entre 25 e 45".[18] Ela apareceu na lista da Cosmopolitan das "100 Mulheres Extraordinárias". Juntamente com Garza e Cullors, Tometi foi nomeada entre as "100 Mulheres do Ano" em 2013 pela Time,[19] e no "Guia de Pensadores, Realizadores e Visionários"[20] da Politico 50 2015.[21] Em 2016, ela estava, ao lado das co-fundadoras do BLM, na lista da Fortune dos "Maiores Líderes do Mundo".[22] Ela recebeu o Prêmio de Direitos Dumanos Letelier-Moffitt em 2017.[23] Ela também foi destacada pelo Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana do Smithsonian (NMAAHC).[24] Em 2018, Tometi apareceu na lista do Guardian dos "200 líderes que incorporam o trabalho de Frederick Douglass".[25] Em 2019, juntamente com as co-autoras Alicia Garza e Patrisse Khan-Cullors, Tometi recebeu um Prêmio Literário Oakland Josephine Miles da PEN por When They Call You a Terrorist: A Black Lives Matter Memoir. Recentemente, Tometi foi destaque na capa da Time[26] e da Guardian da Nigéria.[27]

Referências

  1. Dalton, Deron (4 de maio de 2015). «The Three Women Behind the Black Lives Matter Movement». Madame Noire. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  2. Meyerson, Collier. «Meet the Women Founders of Black Lives Matter». Glamour (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2018 
  3. «Black Lives Matter Founders Chosen As Glamour's "Women Of The Year" Essence». Essence (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2018 
  4. «The Disruptors» (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2018 
  5. «When #BlackLivesMatter we won't have to say 'black lives matter'». MSNBC.com (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2018 
  6. «Community Change Agent». BET.com. Consultado em 18 de dezembro de 2018 
  7. «Opal Tometi». The Huffington Post. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  8. «Opal Tometi» (em inglês). Time. Consultado em 26 de novembro de 2018 
  9. Armstrong, Lisa. «Civil Rights Leaders». Black Alliance. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  10. «Opal Tometi Awarded Clarkson University Honorary Degree». Clarkson University. 7 de maio de 2016. Consultado em 19 de junho de 2016 
  11. Day, Elizabeth (19 de julho de 2015). «#BlackLivesMatter: the Birth of a New Civil Rights Movement». The Guardian. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  12. a b «#BlackLivesMatter Founder to Speak at Susquehanna University». Susquehanna University. 4 de setembro de 2015. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  13. Dinan, Stephen (30 de setembro de 2015). «Black Lives Matter is Message of 'Love' for All: Founder». The Washington Times 
  14. «Opal Tometi». Facing Race 
  15. «Technology and Human Rights Symposium | Grinnell College» (em inglês). www.grinnell.edu. 7 de março de 2017. Consultado em 11 de março de 2017 
  16. Black Organizing for Leadership and Dignity (BOLD) website.
  17. Dandes, Rick (21 de setembro de 2015). «How Friends Tapped Power of Social Media to Start a Movement». The Daily Item. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  18. «The Root 100». The Root. Consultado em 15 de outubro de 2015. Arquivado do original em 12 de outubro de 2015 
  19. «Black Lives Matter Founders: 100 Women of the Year» (em inglês). Time. Consultado em 27 de abril de 2020 
  20. «Politico 50». Politico. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  21. «The POLITICO 50» (em inglês). POLITICO Magazine. Consultado em 20 de janeiro de 2019 
  22. «The Black Lives Matter Founders Are Among the World's Greatest Leaders». Fortune (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2018 
  23. «The Letelier-Moffitt Human Rights Awards». Institute for Policy Studies. Consultado em 1 de agosto de 2018 
  24. «How Do You Tell the Story of Black America in One Museum?» (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2018 
  25. Adolphe, Juweek; Morris, Sam. «The Frederick Douglass 200: the people who embody the abolitionist's spirit and work» (em inglês). the Guardian. Consultado em 20 de janeiro de 2019 
  26. https://time.com/5793789/black-lives-matter-founders-100-women-of-the-year/
  27. https://guardian.ng/life/on-the-cover/opal-tometi-black-lives-matter/

Ligações externas[editar | editar código-fonte]