Petrolina Social Futebol Clube – Wikipédia, a enciclopédia livre

Petrolina
Petrolina Social Futebol Clube
Nome Petrolina Social Futebol Clube
Alcunhas Tricolor Sertanejo
Fera Sertaneja
Tricolor Petrolinense
Mascote Tigre
Principal rival
1.º de Maio
Fundação 11 de novembro de 1998 (25 anos)
Estádio Paulo Coelho
Capacidade 5.000 lugares[1]
Localização Petrolina, PE
Presidente Jefferson Oliveira
Treinador(a) William Lima
Patrocinador(a) Prefeitura Municipal de Petrolina
Competição Pernambucano - Série A1
Copa do Brasil
Brasileiro - Serie D
Ranking nacional Baixa 216º lugar, 51 pontos[2]
Website Facebook
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
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Uniforme
alternativo
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Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Petrolina Social Futebol Clube (conhecido apenas por Petrolina e cujo acrônimo é PSFC) é um clube esportivo brasileiro da cidade de Petrolina, no interior de Pernambuco. Foi fundado em 11 de novembro de 1998[3] como Petrolina Futebol Clube até 2008, quando passou a ser um clube social. Conhecido como "Fera Sertaneja", tem como sua principal mascote o Tigre, maior felino da Ásia e embora o animal não exista no Brasil, foi adotado como mascote e suas cores, presentes no escudo e bandeira oficial, são o vermelho, amarelo e verde.

Seus títulos mais importantes conquistados no futebol são o tricampeonato pernambucano da série A2, sendo que um foi ganho de forma invicta em 2018[4]. Participou da primeira divisão pernambucana em 2002 onde permaneceu por três anos, quando veio a cair e voltando em 2010 e teve duas participações nas séries C e D do campeonato nacional. O Petrolina possui vários rivais em sua história, tendo mais relevância ao clássico contra outra equipe do mesmo município de Petrolina, o 1.º de Maio Esporte Clube.

História[editar | editar código-fonte]

A História do Petrolina Social Futebol Clube começa no dia 11 de novembro de 1998,[5] quando o clube foi fundado por um grupo de empresários petrolinense, dentre eles o empresário Jefferson de Souza Correia, o Ferson, José Faustino Atanázio, Omar Lopes Cançado Junior (Compositor do hino), Francisco Roberto Silva, Luiz Leonardo de Lima e outros. Com o nome de Petrolina Futebol Clube. O grupo sentia-se carentes, futebolisticamente falando, de uma equipe que levasse o nome da cidade e que jogasse em competições de alto nível. A ideia era contar com outra equipe na segunda divisão pernambucana, logo em seu primeiro ano de existência. Em 2000, inspirado nas cores da cidade e na bravura e coragem do sertanejo, o então diretor Omar Lopes Cançado Júnior, compôs o hino do clube e denominou com o título de "Fera Sertaneja". Já em 2001, o clube conseguiu o seu maior feito, o título de campeão da segunda divisão estadual. Na elite, o clube permaneceu entre os anos de 2002 e 2005, quando foi rebaixado, conseguindo o retorno após boa aparição na disputa do segundo escalão em 2007. Em 2008, após boa campanha no estadual com a 8ª melhor campanha, passa a se chamar Petrolina Social Futebol Clube. Ainda no mesmo ano, herda a vaga do Ypiranga, disputa pela primeira vez uma competição a âmbito nacional, o Petrolina disputava o Campeonato Brasileiro - Série C de 2008. Infelizmente, o clube não fez boa campanha no nacional, ficando apenas na 58ª colocação geral com 3 pontos, 1 vitória e 5 derrotas, tendo a sua pior campanha na competição.

Em 31 de janeiro de 2017, o Petrolina anunciou as contratações de dois ex-jogadores que fizeram história no Clube de Regatas do Flamengo, Jorge Luís Andrade como treinador, e João Batista Nunes como diretor de futebol, para a disputa da série A2 do pernambucano,[6] e devido a proximidade dos dois com o clube carioca, também era especulada uma parceria para empréstimo de jogadores da base ao clube pernambucano. Mais a equipe enfrentou problemas na entrega dos laudos do estádio Paulo de Souza Coelho a Federação Pernambucana de Futebol, assim o clube tentou realizar outra parceria, dessa vez com a Juazeirense da Bahia,[7] para o empréstimo de jogadores da base, e também do Adauto Moraes ao clube pernambucano, mas devido a proibição da CBF de que equipes mandem seus jogos em outros estados, isso não foi possível. Dessa maneira, o retorno do Petrolina aos gramados é adiado, Andrade e Nunes deixam o clube, e nenhuma das parcerias se concretizou.[8] Em 2018, a equipe petrolinense voltou a disputar a segundona, desta vez contando com o apoio da prefeitura municipal para reforma do estádio e contar com uma equipe para apresentar todos os laudos necessários até 12 de agosto, data estipulada pela FPF para o início da competição que contou com 14 equipes e duas categorias de base de Náutico e Sport, onde a equipe petrolinense se sagrou novamente campeã do certame, conquistando o acesso e o Tricampeonato invicto.

No ano seguinte no retorno a elite do futebol pernambucano, o tigre estreou com derrota por 1 a 0 contra a equipe de Afogados da Ingazeira, o Afogados da Ingazeira Futebol Clube. Na segunda rodada do campeonato, no retorno da torcida no estádio Paulo Coelho na primeira divisão, sofre uma goleada por 5 a 0 perante a equipe B do Náutico. Ao fim do campeonato, o Petrolina termina a competição na oitava colocação e na quinta colocação no campeonato do interior.

O clube[editar | editar código-fonte]

Bens e acomodações[editar | editar código-fonte]

Sedes[editar | editar código-fonte]

  • Sede social 1: Rua Félix Pinto 306, centro; onde está localizado o estádio Paulo Coelho e toda a parte social, com um grande estacionamento e duas bilheterias.
  • Sede social 2: Rua Coronel Amorim 217, centro; onde está localizado o escritório e a sede oficial.

Estádio[editar | editar código-fonte]

O Estádio Paulo de Souza Coelho popularmente conhecido como Paulo Coelho e também conhecido antigamente como "Associação Rural", é a principal casa do Petrolina e do 1º de Maio em competições de futebol. Está localizado no município de Petrolina, no interior de Pernambuco. O estádio pertence a Prefeitura Municipal de Petrolina e tem capacidade para 5.000 espectadores. O estádio já foi utilizado no Campeonato Baiano de Futebol pela Juazeirense. O clube estava com seu estádio em reformas e está a 4,1 Km de distância.

Em 2017, o estádio teve problemas com entregas de laudos a federação de Pernambuco, o que resultou na proibição de seu uso e fez com que as principais equipes petrolinenses ficassem impossibilitadas de participar do campeonato do mesmo ano. Em 2018 com a parceria da prefeitura municipal, o objetivo é garantir que o estádio possa ter uma boa estrutura que garanta o conforto e a segurança dos espectadores e que possa apresentar todos os laudos possíveis para voltar a competição.

Escudo[editar | editar código-fonte]

Em 2017, foi elaborado um novo escudo que é bem diferente do distintivo usado nos últimos anos. De acordo com a assessoria do clube, todo um estudo foi desenvolvido para que o novo escudo continuasse a trazer as referências da região, mas com uma nova roupagem, com a finalidade de engrandecer mais ainda o nome da equipe e da cidade. Mesmo com as mudanças, as cores que caracterizam o tricolor sertanejo, o verde, vermelho e o amarelo foram mantidas, com todo o material estando mais moderno indo de encontro às referências de equipes internacionais.

—"Todo um estudo foi desenvolvido para que o novo escudo continuasse a trazer as referências da região, mas com uma nova roupagem, com a finalidade de engrandecer mais ainda o nome da equipe e da cidade. Mesmo com as mudanças, as cores que caracterizam o tricolor sertanejo, o verde, vermelho e o amarelo foram mantidos, mas todo o material está mais moderno indo de encontro às referências de equipes internacionais"—, informou o comunicado do Petrolina.

Porém em 2018, antigos dirigentes reassumiram o clube e a mudança de escudo foi revertida, com o clube voltando a utilizar o escudo que foi usado de 2008 até 2015. De acordo com uma postagem na rede social do clube,[9] Ronaldo Silva presidente do clube, a mudança no escudo era algo desnecessário e o ideal era a mudança no clube, tanto financeiro quanto estrutural, para que o clube pudesse resgatar a história vitoriosa do Petrolina.

Evolução do Escudo do Petrolina Social Futebol Clube
? 2016 2017 Presente

Mascotes[editar | editar código-fonte]

Tigre, mascote do Petrolina.
Onça Parda, também foi usada como mascote

Conhecido como "Fera Sertaneja", o Petrolina tem como mascote o Tigre, um mamífero carnívoro da família dos felídeos, que habita o continente asiático,[10] maior felino da Ásia e um dos maiores do mundo e o terceiro maior carnívoro terrestre, atrás apenas do Urso-polar e do Urso-de-Kodiak. São animais extremamente territoriais e solitários. É o felino com maior variação de tamanho do mundo entre subespécies. É um dos animais mais carismáticos do mundo, sendo símbolo da conservação da natureza e um dos animais mais populares. É o animal símbolo de diversos países da Ásia e mascote de diversas empresas em todo o mundo.

Onça-Pintada

O Tigre, esteve presente no escudo do Petrolina até 2015 e foi substituído por outro felino, a Onça Parda ou Suçuarana. Os felinos eram confundidos pelos torcedores que também pela famosa Onça-Pintada, animal este, existente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Por ser um animal que não é nativo do continente americano, não foi empecilho para que fosse mascote oficial do clube, mas ele pode ser encontrado nos mais diversos Jardins zoológicos, como o da cidade de Nova Iorque o Zoológico do Bronx, um dos mais famosos do mundo e no Parque Zoológico de São Paulo, localizado na Zona Sul da cidade, e o maior jardim zoológico do Brasil,[11] e dentre outros espalhados pelo continente

Principais títulos[editar | editar código-fonte]

Em toda sua história, o Petrolina foi marcado no futebol pernambucano por conquistas da Segunda divisão Pernambucana, além de acessos ao nacional.

Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Pernambucano - Série A2 3 2001, 2010 e 2018

Campeão invicto.

Participações[editar | editar código-fonte]

Participações em 2024
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P Aumento R Baixa
Pernambuco Campeonato Pernambucano - Série A1 14 3º colocado (2023) 2002 2025 4
Campeonato Pernambucano - Série A2 8 Campeão (2001, 2010 e 2018) 1999 2022 4
Copa Governador Jarbas Vasconcelos 1 Vice-Campeão (2002) 2002
Brasil Série C 1 58º colocado (2008) 2008
Série D 2 39º colocado (2012) 2012 2024
Copa do Brasil 1 2ª Fase (2024) 2024

Rivalidades[editar | editar código-fonte]

Técnicos[editar | editar código-fonte]

  • Pedro Manta foi o técnico em 2018, que mais dirigiu o clube.[12] O treinador comandou a Fera Sertaneja em 2002 e 2012 e conseguiu classificar a Fera Sertaneja para a Série D do Campeonato Brasileiro. Pedro Manta estabeleceu recorde no clube como técnico que mais ganhou títulos no clube, sendo tri campeão pelo Petrolina.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «CNEF - Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (Rev. 6)» (PDF). CBF. 18 de janeiro de 2016. Consultado em 3 de setembro de 2016 
  2. Confederação Brasileira de Futebol (12 de dezembro de 2017). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2018» (PDF). Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 5 de agosto de 2018 
  3. «Futebol: Petrolina Social Futebol Clube completou 19 anos neste sábado». Site Petrolina em Destaque. 11 de novembro de 2017. Consultado em 5 de agosto de 2018 
  4. «Petrolina vence o Centro Limoeirense e é tricampeão da A2». 4 de novembro de 2018. Consultado em 4 de novembro de 2018 
  5. «Petrolina completa 19 anos neste sábado». CBF. 11 de novembro de 2017. Consultado em 5 de agosto de 2018 
  6. «Ídolo do Flamengo é anunciado como novo técnico da equipe do Petrolina». globoesporte.com. 31 de janeiro de 2017. Consultado em 17 de maio de 2018 
  7. «Diretoria do Petrolina quer usar a base da Juazeirense na Série A2 do PE». Globoesporte. 17 de agosto de 2017. Consultado em 18 de maio de 2018 
  8. «Sem estádio, times de Petrolina estão fora da Série A2 do Pernambucano». Globoesporte. 29 de agosto de 2017. Consultado em 17 de maio de 2018 
  9. «Petrolina Social Futebol Clube». www.facebook.com. Consultado em 6 de julho de 2018 
  10. «Tiger - Panthera tigris - Overview - Encyclopedia of Life». Encyclopedia of Life (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2018 
  11. Vasconcelos, Yuri (Agosto de 2005). «Qual é o maior zoológico do mundo?». Mundo Estranho. Edição 42. Consultado em 15 de maio de 2016. Cópia arquivada em 23 de junho de 2012 
  12. «Pedro Manta fala sobre os desafios de treinar o Petrolina pela terceira vez». Por Emerson Rocha em Globoesporte.com. 16 de junho de 2018. Consultado em 5 de agosto de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]