Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D – Wikipédia, a enciclopédia livre

Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D
Brasileirão Série D

Logotipo oficial da competição.
Dados gerais
Organização CBF
Edições 15
Outros nomes Brasileirão Série D
Série D
Quarta Divisão
Local de disputa Brasil
Número de equipes 64
Sistema Sistema misto
Divisões
Série ASérie BSérie CSérie D
Edição atual
editar

O Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D, ou simplesmente Brasileirão - Série D, é uma competição equivalente à quarta divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. É por meio dela que os clubes conseguem acesso para a Série C.[1]

Ao contrário de outros países onde o futebol é um esporte popular e tradicional, como a Inglaterra, que possui 24 divisões nacionais,[2] o sistema de ligas nacionais no Brasil por muitos anos chegava apenas à Série C, equivalente à terceira divisão. A primeira edição da Série D foi realizada em 2009, após confirmação da CBF no ano anterior promovendo o decréscimo de participantes da Série C de 64 para 20 clubes. Inicialmente, o regulamento previa a participação de 40 equipes selecionadas através das competições estaduais, mas o Acre desistiu de enviar representantes e a disputa ficou com 39 times. O primeiro campeão foi o São Raimundo-PA.

De 2010 a 2015, o torneio contou com 40 clubes participantes, exceção feita à edição de 2014, que teve 41 times. De 2016 a 2021, passou a abrigar 68 equipes,[3] reduzindo para 64 a partir de 2022. Apesar da variação na quantidade de participantes e de pequenas mudanças no formato, disputado em sistema misto, a competição mantinha sua extensão inalterada, variando entre 16 e 18 datas no calendário nacional, a maior parte geralmente no segundo semestre.[4][5] Tal cenário só se modificou a partir da temporada de 2020, quando a CBF prolongou o torneio para durar por pelo menos seis meses, ocupando 26 datas.

No Ranking da CBF, a Série D atribui 100 pontos ao campeão. O vice-campeão recebe 80 pontos, o terceiro recebe 75 e o quarto 70. A partir do quinto colocado, cada posição perde um ponto em relação ao colocado imediatamente anterior. Deste modo, o quinto colocado recebe 69 pontos, o sexto 68 pontos, reduzindo até 51 pontos para o 23º colocado em diante (pontuação mínima em Campeonatos Brasileiros).[6]

História[editar | editar código-fonte]

Partida entre Alecrim e Treze, válida pela primeira edição da competição, em 2009. Nesse ano, a equipe potiguar conquistou o acesso.

Em março de 2008, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Noveletto, afirmou que a CBF criaria, pela primeira vez na história, a quarta divisão do Campeonato Brasileiro, denominada Série D, pois, com a diminuição do número de clubes participantes da Série C, muitas equipes do país não disputariam nenhuma competição nacional.[7] No início de abril, a entidade confirmou a implementação da nova competição no calendário de 2009, ainda sem detalhar formato e regulamento, mas estipulando um total de 40 participantes a serem selecionados através dos campeonatos e das copas estaduais.[8]

Excepcionalmente, a primeira edição do torneio contou com 39 equipes, uma vez que nenhum clube do Acre demonstrou interesse em participar da competição.[9] Dessa forma, as equipes foram divididas em dez grupos regionalizados, com os dois primeiros colocados de cada chave avançando ao mata-mata que levaria até a final. O primeiro campeão da Série D foi o São Raimundo-PA, que superou o Macaé na decisão.[10] Os dois finalistas e os semifinalistas Alecrim e Chapecoense foram as primeiras equipes na história a obter o acesso para a Série C.[11]

No ano seguinte, logo na segunda edição, a Série D teve sua primeira grande polêmica: mesmo chegando até à final do torneio e ficando, inicialmente, com o vice-campeonato, o América-AM não ficou com a segunda colocação na classificação final, tampouco obteve o acesso, uma vez que foi punido com a perda de seis pontos por escalar o atleta Amaral Capixaba de forma irregular nas quartas de final, contra o Joinville. Dessa forma, o clube manauara ficou em oitavo lugar, enquanto o time catarinense tomou a quarta colocação e a vaga na Série C de 2011.[12][13]

Confronto da Série D de 2015 entre Inter de Lages e Resende, no Estádio Vidal Ramos Júnior

Em 2011, pequena mudança no formato e mais disputa nos tribunais: a competição passou a contar com oito grupos, ao invés de dez, e a fase eliminatória começou a partir das oitavas de final.[14] No âmbito extracampo, após um longo imbróglio judicial, o Treze conquistou o acesso para a Série C mesmo sem chegar às semifinais da Série D: o clube paraibano herdou a vaga do Rio Branco-AC, que foi excluído da Série C de 2012 por acionar a justiça comum contra a interdição da Arena da Floresta.[15][16] O curioso é que o Treze também acionou a justiça comum para garantir a vaga na terceira divisão e, assim, ficou suscetível a uma punição. Em 2013, para finalmente encerrar a briga jurídica, os dois clubes e a CBF entraram em um acordo no Supremo Tribunal Federal, garantindo a participação das duas equipes na Série C daquele ano, que contou com 21 clubes.[17] Por conta disso, a Série D de 2014 teve 41 participantes, uma vez que cinco times foram rebaixados da terceira divisão do ano anterior a fim de retornar ao número de participantes padrão.[18]

Mais de 40 mil pessoas no Albertão na final da edição de 2015, entre River-PI e Botafogo-SP

Também em 2014, uma nova mecânica foi introduzida à competição: os cruzamentos na fase de mata-mata deixaram de ser regionalizados e passaram a levar em consideração a campanha das equipes ao longo das etapas anteriores.[19] Em 2016, a CBF ampliou a Série D inicialmente para 48 clubes e, após pressão das federações estaduais, confirmou a participação de 68 equipes.[20][3] Sob o novo cenário, o torneio passou a contar com 17 grupos na fase inicial e ganhou mais uma etapa de mata-mata antes das oitavas de final.[3] Na edição de 2020, foi criada uma fase preliminar com oito clubes em formato mata-mata, enquanto 60 clubes entraram direto na fase de grupos: com isso, o total de 64 equipes passou a ser dividido em oito grupos com oito participantes cada, aumentando o número de partidas de cada equipe.[21] De 2022 em diante, a fase preliminar foi extinta e a competição passou a iniciar diretamente na fase de grupos, com 64 participantes.[22]

O Ferroviário é o maior campeão da Série D, com dois títulos.[23] Consequentemente, o estado do Ceará é a unidade federativa com mais conquistas na quarta divisão: além do bicampeonato do Tubarão da Barra, o Guarany de Sobral também possui um título, somando três taças para o estado nordestino.[24] Além do maior número de títulos,[25] o Nordeste também possui a hegemonia em relação ao acesso: em todas as temporadas, a região teve pelo menos um representante comemorando a entrada na Série C, além de ser a única a promover três equipes juntas em uma mesma edição, em 2018 e em 2021.[26][27][28][29] Já o estado de São Paulo lidera o ranking de acessos por federação e é o único que conseguiu promover dois representantes em uma mesma temporada.[30]

Seis times conseguiram a façanha de jogar a Série D e, posteriormente, conquistar o acesso em todas as divisões do futebol brasileiro para chegar à Série A: a Chapecoense (que subiu na Série D de 2009 e chegou à elite em 2014);[31] o Joinville (que depois do acesso na quarta divisão, em 2010, conquistou os títulos das Séries C e B);[32] o Santa Cruz (promovido na última divisão em 2011 e que retornou à Série A em 2016);[33], o CSA (o único da lista a conseguir três acessos consecutivos, jogando a Série D em 2016 e chegando à Série A em 2019);[34] o Cuiabá (que conquistou o acesso na Série D de 2011 e, nove anos depois, foi promovido para a Série A de 2021);[35] e o Juventude (vice-campeão da Série D de 2013, navegou entre as Séries B e C até retornar à elite em 2021).[36]

Finanças[editar | editar código-fonte]

Na edição de 2022, a CBF definiu pela primeira vez na história uma premiação financeira aos clubes pelo desempenho no torneio. Na ocasião, foi estabelecido o valor mínimo de R$ 120 mil para todos os integrantes da fase de grupos, com quantias adicionais para os times que conquistassem o acesso, variando de acordo com a colocação final.[37] Cerca de cinco meses depois, após as agremiações solicitarem apoio à CBF em reunião com os 64 participantes da Série D, a entidade definiu novas quantias como premiação a cada passagem de fase. Com isso, a equipe campeã embolsou R$ 650 mil como premiação total.[38]

Para 2023, a CBF aumentou o valor total de premiação em 50%, distribuindo R$ 25,4 milhões em cotas de participação. Dessa vez, todos os integrantes da fase de grupos receberam R$ 300 mil, com novos valores a serem pagos conforme continuidade na competição. Assim, campeão e vice angariaram uma cota de R$ 800 mil ao final da disputa.[39] Em 2024, o valor total em premiações aos clubes participantes aumentou para R$ 35 milhões, com os integrantes da fase de grupos ganhando R$ 400 mil e, mais uma vez, as quantias aumentando conforme o avanço de fase. Dessa vez, campeão e vice embolsam R$ 1,2 milhão.[40]

Transmissão televisiva[editar | editar código-fonte]

Torcida visitante do Brasil de Pelotas recepciona o time no Estádio Soares de Azevedo durante a final da Série D de 2014. Naquela época, a competição não contava com transmissão pela televisão ou streaming.

No dia 2 de julho de 2015, o Esporte Interativo adquiriu junto à CBF os direitos de transmissão da Série D de 2015 para canais fechados. Foi a primeira vez que a competição teve transmissão na televisão.[41] No mesmo ano, a partir das oitavas de final, a TV Brasil obteve os direitos da competição para transmissão em sinal aberto.[42] A rede de televisão pública transmitiu o torneio até 2016, mas abdicou de fazê-lo a partir de 2017, alegando cortes orçamentários.[43]

Em 9 agosto de 2018, o grupo Turner anunciou o fim imediato dos canais de TV Esporte Interativo.[44] Como a Série D de 2018 teve seu jogo decisivo cinco dias antes, a competição não chegou a ter sua transmissão interrompida abruptamente. Alguns conteúdos da emissora, como a Liga dos Campeões, passaram a ser transmitidos por outros canais da Turner, como por exemplo TNT e Space.[45] No entanto, a Série C não foi repassada a nenhuma parceira e simplesmente deixou de ser televisionada no decorrer do torneio, colocando em xeque a transmissão da Série D a partir de 2019 em algum canal de televisão.[46][47][48]

Contudo, no dia 3 de maio de 2019, um dia antes do início da 11ª edição, a CBF confirmou um acordo com a plataforma de streaming MyCujoo (atual Eleven Sports) para a transmissão de 700 partidas ao vivo organizadas pela entidade, o que incluiu torneios de base, como o Campeonato Brasileiro de Aspirantes e a Copa do Brasil Sub-20; as duas divisões do Campeonato Brasileiro Feminino; e a Série D.[49][50] Em 2020, a plataforma renovou a parceria com a CBF para transmitir todas as partidas.[51] Em setembro do mesmo ano, a TV Brasil anunciou o retorno do torneio com transmissões nacionais tanto na TV aberta quanto no sinal fechado por assinatura, assim como via streaming na internet. O acordo com a CBF englobou 42 partidas a partir da terceira rodada da Série D de 2020, totalizando dois jogos por rodada. A Empresa Brasil de Comunicação era a responsável pela geração de imagens.[52]

A TV Brasil é a emissora que transmitiu o maior número de edições da competição

Em 2022, apenas a dois dias do início da Série D, a plataforma russa de streaming InStat TV fechou um acordo de três anos com a CBF para exibir a competição com exclusividade, encerrando assim as transmissões na Eleven Sports e na TV Brasil. A princípio, as quatro primeiras rodadas da edição de 2022 seriam transmitidas gratuitamente. No entanto, devido a uma série de problemas ocorridos na 1ª rodada, o serviço não ofereceu garantias de que todos os jogos seriam exibidos. Ainda assim, a plataforma explicitou a intenção de implementar o serviço de pay-per-view a partir da 5ª rodada da fase de grupos, sem transmissão gratuita do torneio, o que aconteceu de fato da 7ª rodada em diante.[53][54][55] Em abril de 2023, a InStat TV (que passou a se chamar InSports TV) alegou "obstáculos insuperáveis" e desistiu de transmitir a competição, que inicialmente ficou sem exibição em nenhuma emissora ou plataforma.[56][57] Em maio, a CBF fechou um acordo com a plataforma de streaming F.Sports TV, que também negociou a cessão gratuita da transmissão dos jogos para emissoras públicas, como a TV Brasil,[58] e em junho, o BandSports adquiriu os direitos de exibir a competição.[59]

Critérios para as vagas[editar | editar código-fonte]

Primeira colocada no RNF, a Federação Paulista de Futebol tem direito a mais vagas na competição

Os participantes são selecionados através dos campeões ou melhores colocados dos campeonatos e copas estaduais que não participam das outras divisões do Campeonato Brasileiro (Séries A, B e C), além dos rebaixados da Série C do ano anterior.

Em 2009
  1. Os quatro primeiros estados do RNF (Ranking Nacional das Federações), divulgado pela CBF, tiveram direito a três representantes cada;
  2. Do quinto ao nono tiveram direito a dois representantes cada;
  3. Os demais tiveram um representante cada. O estado do Acre desistiu de enviar representantes.
  • Total: 39 vagas[9]
De 2010 a 2013 e em 2015
  1. Os quatro rebaixados da Série C do ano anterior;
  2. Os nove primeiros estados do RNF (Ranking Nacional das Federações) tiveram direito a dois representantes cada;
  3. Os demais estados tiveram um representante cada.
Em 2014
  1. Os cinco rebaixados da Série C do ano anterior;
  2. Os nove primeiros estados do RNF (Ranking Nacional das Federações) tiveram direito a dois representantes cada;
  3. Os demais estados tiveram um representante cada.
De 2016 a 2021
  1. Os quatro rebaixados da Série C do ano anterior;
  2. O primeiro estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) tem direito a quatro representantes;
  3. Do segundo ao nono estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) têm direito a três representantes cada;
  4. Os demais estados têm dois representantes cada.
  • Total: 68 vagas[3]
A partir de 2022
  1. Os quatro rebaixados da Série C do ano anterior;
  2. O primeiro estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) tem direito a quatro representantes;
  3. Do segundo ao nono estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) têm direito a três representantes cada;
  4. Do décimo ao vigésimo terceiro estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) têm direito a dois representantes cada;
  5. Os demais estados têm um representante cada.

Campeões[editar | editar código-fonte]

Único time campeão nacional de três divisões,[66] o Sampaio Corrêa disputou a Série D em três ocasiões, conquistando o troféu em 2012

A primeira edição da história da Série D teve como vencedor o São Raimundo-PA, até hoje o único título da região Norte na quarta divisão.[10] Após a temporada inaugural, deu-se início à hegemonia das regiões Nordeste e Sudeste, primeiramente com vantagem para os clubes nordestinos: em 2010, o Guarany de Sobral tornou-se o primeiro clube cearense a ser campeão nacional.[67] Na edição seguinte, o Tupi empatou a contagem para as equipes do Sudeste.[68]

Em 2012, foi a vez do Sampaio Corrêa celebrar o campeonato da Série D, obtendo duas marcas históricas: além de ser o primeiro time a vencer a competição de forma invicta,[69] a Bolívia Querida também se tornou a primeira (e até hoje única) equipe do país a ter conquistado o título de três divisões nacionais, uma vez que foi campeã da Série B em 1972 e da Série C em 1997.[70]

No ano seguinte, foi o Botafogo-PB quem ergueu a taça, a primeira conquista a nível nacional de um clube paraibano, aumentando a vantagem dos nordestinos na Série D.[71] Contudo, nas três temporadas subsequentes, os clubes do sudeste pularam à frente graças aos títulos do Tombense em 2014 (tornando o estado de Minas Gerais o primeiro a ter dois vencedores da Série D);[72] do Botafogo-SP em 2015;[73] e do Volta Redonda em 2016 (de forma invicta).[74]

Já a região Sul conquistou seu primeiro triunfo na Série D em 2017, com o título do Operário-PR.[75] Nos três anos seguintes, o troféu ficou com Ferroviário, Brusque e Mirassol.[76][77][78] Em 2021, a Aparecidense sagrou-se campeã e garantiu o primeiro troféu para a região Centro-Oeste.[79] Na edição seguinte, o América de Natal ficou com a taça, voltando a empatar a disputa entre Nordeste e Sudeste no total de títulos.[80]

Em 2023, o título ficou mais uma vez com o Ferroviário, que estabeleceu algumas marcas históricas: o Ferrão tornou-se o primeiro time bicampeão da quarta divisão, sendo o terceiro a conquistar o certame de forma invicta e a primeira equipe cearense a levantar um troféu nacional por duas vezes. O Tubarão também se tornou o clube campeão nacional com a maior sequência invicta na história do futebol brasileiro, com 24 jogos.[24] De quebra, a conquista ainda devolveu ao Nordeste a liderança isolada no ranking de títulos por região.[25]

Ao contrário das divisões superiores do Campeonato Brasileiro, o predomínio na Série D é de equipes do interior do país: apenas em cinco ocasiões o torneio foi conquistado por times sediados em capitais, todas do Nordeste: São Luís, João Pessoa, Fortaleza (duas vezes) e Natal.[69][71][76][81][24] No âmbito das federações, a competição é a mais democrática dentre todas as divisões do Brasil: ao todo, 21 estados já tiveram representantes nas semifinais de Série D.[82]

Campeões do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D[82]
Ano Final Semifinalistas Número de participantes
Campeão Placar(es) Vice 3º lugar 4º lugar
2009
Detalhes
Pará
São Raimundo-PA
2 – 3
2 – 1
Rio de Janeiro
Macaé
Santa Catarina
Chapecoense
Rio Grande do Norte
Alecrim
39
2010
Detalhes
Ceará
Guarany de Sobral
[nota 1] Rio de Janeiro
Madureira
Tocantins
Araguaína
Santa Catarina
Joinville
40
2011
Detalhes
Minas Gerais
Tupi
1 – 0
2 – 0
Pernambuco
Santa Cruz
Mato Grosso
Cuiabá
São Paulo
Oeste
40
2012
Detalhes
Maranhão
Sampaio Corrêa
1 – 1
2 – 0
Goiás
CRAC
Rio Grande do Norte
Baraúnas
São Paulo
Mogi Mirim
40
2013
Detalhes
Paraíba
Botafogo-PB
1 – 2
2 – 0
Rio Grande do Sul
Juventude
Minas Gerais
Tupi
Pernambuco
Salgueiro
40
2014
Detalhes
Minas Gerais
Tombense
0 – 0
0 – 0
4 – 2 (pen)
Rio Grande do Sul
Brasil de Pelotas
Paraná
Londrina
Sergipe
Confiança
41
2015
Detalhes
São Paulo
Botafogo-SP
3 – 2
0 – 0
Piauí
River-PI
Pará
Remo
Rio Grande do Sul
Ypiranga de Erechim
40
2016
Detalhes
Rio de Janeiro
Volta Redonda
0 – 0
4 – 0
Alagoas
CSA
São Paulo
São Bento
Maranhão
Moto Club
68
2017
Detalhes
Paraná
Operário-PR
5 – 0
0 – 1
Rio Grande do Norte
Globo
Acre
Atlético Acreano
Bahia
Juazeirense
68
2018
Detalhes
Ceará
Ferroviário
3 – 0
0 – 1
Paraíba
Treze
Rio Grande do Sul
São José-RS
Maranhão
Imperatriz
68
2019
Detalhes
Santa Catarina
Brusque
2 – 2
2 – 2
6 – 5 (pen)
Amazonas
Manaus
São Paulo
Ituano
Bahia
Jacuipense
68
2020
Detalhes
São Paulo
Mirassol
1 – 0
1 – 0
Ceará
Floresta
São Paulo
Novorizontino
Piauí
Altos
68
2021
Detalhes
Goiás
Aparecidense
1 – 0
1 – 1
Paraíba
Campinense
Rio Grande do Norte
ABC
Ceará
Atlético Cearense
68
2022
Detalhes
Rio Grande do Norte
América de Natal
2 – 0
0 – 1
Minas Gerais
Pouso Alegre
Amazonas
Amazonas
São Paulo
São Bernardo
64
2023
Detalhes
Ceará
Ferroviário
0 – 0
2 – 1
São Paulo
Ferroviária
Minas Gerais
Athletic-MG
Rio Grande do Sul
Caxias
64
Conquistou o título de forma invicta.

Resultados[editar | editar código-fonte]

Por clube[editar | editar código-fonte]

O troféu da Série D é destaque em pintura feita no muro da sede do Ferroviário, campeão em 2018 e em 2023
Comemoração do título da Aparecidense após a final da edição de 2021
Jogador do São Bernardo em ação na Série D de 2022, ano em que o clube terminou na quarta colocação
Clube[82] Títulos Vices 3º lugar 4º lugar
Ceará Ferroviário 2 (2018 e 2023) 0 0 0
Minas Gerais Tupi 1 (2011) 0 1 (2013) 0
Pará São Raimundo-PA 1 (2009) 0 0 0
Ceará Guarany de Sobral 1 (2010) 0 0 0
Maranhão Sampaio Corrêa 1 (2012) 0 0 0
Paraíba Botafogo-PB 1 (2013) 0 0 0
Minas Gerais Tombense 1 (2014) 0 0 0
São Paulo Botafogo-SP 1 (2015) 0 0 0
Rio de Janeiro Volta Redonda 1 (2016) 0 0 0
Paraná Operário-PR 1 (2017) 0 0 0
Santa Catarina Brusque 1 (2019) 0 0 0
São Paulo Mirassol 1 (2020) 0 0 0
Goiás Aparecidense 1 (2021) 0 0 0
Rio Grande do Norte América de Natal 1 (2022) 0 0 0
Rio de Janeiro Macaé 0 1 (2009) 0 0
Rio de Janeiro Madureira 0 1 (2010) 0 0
Pernambuco Santa Cruz 0 1 (2011) 0 0
Goiás CRAC 0 1 (2012) 0 0
Rio Grande do Sul Juventude 0 1 (2013) 0 0
Rio Grande do Sul Brasil de Pelotas 0 1 (2014) 0 0
Piauí River-PI 0 1 (2015) 0 0
Alagoas CSA 0 1 (2016) 0 0
Rio Grande do Norte Globo 0 1 (2017) 0 0
Paraíba Treze 0 1 (2018) 0 0
Amazonas Manaus 0 1 (2019) 0 0
Ceará Floresta 0 1 (2020) 0 0
Paraíba Campinense 0 1 (2021) 0 0
Minas Gerais Pouso Alegre 0 1 (2022) 0 0
São Paulo Ferroviária 0 1 (2023) 0 0
Santa Catarina Chapecoense 0 0 1 (2009) 0
Tocantins Araguaína 0 0 1 (2010) 0
Mato Grosso Cuiabá 0 0 1 (2011) 0
Rio Grande do Norte Baraúnas 0 0 1 (2012) 0
Paraná Londrina 0 0 1 (2014) 0
Pará Remo 0 0 1 (2015) 0
São Paulo São Bento 0 0 1 (2016) 0
Acre Atlético Acreano 0 0 1 (2017) 0
Rio Grande do Sul São José-RS 0 0 1 (2018) 0
São Paulo Ituano 0 0 1 (2019) 0
São Paulo Novorizontino 0 0 1 (2020) 0
Rio Grande do Norte ABC 0 0 1 (2021) 0
Amazonas Amazonas 0 0 1 (2022) 0
Minas Gerais Athletic 0 0 1 (2023) 0
Rio Grande do Norte Alecrim 0 0 0 1 (2009)
Santa Catarina Joinville 0 0 0 1 (2010)
São Paulo Oeste 0 0 0 1 (2011)
São Paulo Mogi Mirim 0 0 0 1 (2012)
Pernambuco Salgueiro 0 0 0 1 (2013)
Sergipe Confiança 0 0 0 1 (2014)
Rio Grande do Sul Ypiranga de Erechim 0 0 0 1 (2015)
Maranhão Moto Club 0 0 0 1 (2016)
Bahia Juazeirense 0 0 0 1 (2017)
Maranhão Imperatriz 0 0 0 1 (2018)
Bahia Jacuipense 0 0 0 1 (2019)
Piauí Altos 0 0 0 1 (2020)
Ceará Atlético Cearense 0 0 0 1 (2021)
São Paulo São Bernardo 0 0 0 1 (2022)
Rio Grande do Sul Caxias 0 0 0 1 (2023)

Por cidade[editar | editar código-fonte]

O município de Fortaleza detém o recorde de títulos na Série D, ambos do Ferroviário, além de ser a cidade com mais acessos à Série C, totalizando quatro promovidos
Cidade Títulos[82] Equipes
Fortaleza 2 Ferroviário (2)
Aparecida de Goiânia 1 Aparecidense (1)
Brusque 1 Brusque (1)
João Pessoa 1 Botafogo-PB (1)
Juiz de Fora 1 Tupi (1)
Mirassol 1 Mirassol (1)
Natal 1 América de Natal (1)
Ponta Grossa 1 Operário-PR (1)
Ribeirão Preto 1 Botafogo-SP (1)
Santarém 1 São Raimundo-PA (1)
São Luís 1 Sampaio Corrêa (1)
Sobral 1 Guarany de Sobral (1)
Tombos 1 Tombense (1)
Volta Redonda 1 Volta Redonda (1)

Por federação[editar | editar código-fonte]

Estado[84] Títulos Vices 3º lugar 4º lugar
Ceará Ceará 3 1 0 1
São Paulo São Paulo 2 1 3 3
Minas Gerais Minas Gerais 2 1 2 0
Paraíba Paraíba 1 2 0 0
Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1 2 0 0
Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte 1 1 2 1
Goiás Goiás 1 1 0 0
Santa Catarina Santa Catarina 1 0 1 1
Pará Pará 1 0 1 0
Paraná Paraná 1 0 1 0
Maranhão Maranhão 1 0 0 2
Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul 0 2 1 2
Amazonas Amazonas 0 1 1 0
Pernambuco Pernambuco 0 1 0 1
Piauí Piauí 0 1 0 1
Alagoas Alagoas 0 1 0 0
Acre Acre 0 0 1 0
Mato Grosso Mato Grosso 0 0 1 0
Tocantins Tocantins 0 0 1 0
Bahia Bahia 0 0 0 2
Sergipe Sergipe 0 0 0 1

Por região[editar | editar código-fonte]

Região[84] Títulos Vices 3º lugar 4º lugar
Nordeste 6 7 2 9
Sudeste 5 4 5 3
Sul 2 2 3 3
Norte 1 1 4 0
Centro-Oeste 1 1 1 0

Treinadores e capitães campeões[editar | editar código-fonte]

Marcelo Vilar é o único treinador que conquistou o título da Série D mais de uma vez

O cearense Marcelo Vilar é o técnico mais vencedor da Série D, o único a conquistar o título em duas ocasiões: primeiro com o Botafogo-PB, em 2013, e cinco anos depois com o Ferroviário, clube de sua cidade natal. Curiosamente, na grande decisão de 2018, ele enfrentou o Treze, à época comandado pelo também cearense Flávio Araújo, que já havia se sagrado campeão anteriormente com o Sampaio Corrêa.[85] Araújo também foi vice-campeão com o River-PI, em 2015, totalizando três finais de Série D.[86] Outro treinador que acumula mais de uma decisão da quarta divisão no currículo é Oliveira Canindé: igualmente natural do estado do Ceará, ele venceu a competição comandando o Guarany de Sobral, em 2010, e levou o CSA ao vice-campeonato seis temporadas depois.[87]

Entre os capitães, destaque para dois defensores: o zagueiro Heitor, além de ter vestido a braçadeira e levantado a taça com o Mirassol, também fez parte do elenco campeão do Tombense, em 2014;[88] já o zagueiro Wesley Matos conquistou o título com o Tupi em 2011 e, dez anos depois, foi o capitão na campanha vitoriosa da Aparecidense.[89]

Ano Equipe Treinador Capitão Ref.
2009 Pará São Raimundo-PA Lúcio Santarém Trindade [90]
2010 Ceará Guarany de Sobral Oliveira Canindé Junior Alves [91][92]
2011 Minas Gerais Tupi Ricardo Drubscky Sílvio [93][94]
2012 Maranhão Sampaio Corrêa Flávio Araújo Arlindo Maracanã [95][96]
2013 Paraíba Botafogo-PB Marcelo Vilar Lenílson [97][98]
2014 Minas Gerais Tombense Eugênio Souza Darley [72]
2015 São Paulo Botafogo-SP Marcelo Veiga César Gaúcho [99][100]
2016 Rio de Janeiro Volta Redonda Felipe Surian Mota [101][102]
2017 Paraná Operário-PR Gerson Gusmão Chicão [103][104]
2018 Ceará Ferroviário Marcelo Vilar Leanderson [105][106]
2019 Santa Catarina Brusque Waguinho Dias Zé Carlos [77]
2020 São Paulo Mirassol Eduardo Baptista Heitor [107][108]
2021 Goiás Aparecidense Thiago Carvalho Wesley Matos [109][110]
2022 Rio Grande do Norte América de Natal Leandro Sena Jean Pierre [81][111]
2023 Ceará Ferroviário Paulinho Kobayashi Ciel [112][113]

Participações[editar | editar código-fonte]

Estádio Lacerdão, em Caruaru, durante jogo do Central, equipe com mais participações na Série D

O Central é a agremiação recordista em participações na Série D, tendo ficado de fora apenas de cinco edições, em 2011, 2012, 2022, 2023 e 2024. Da mesma forma, a Patativa também detém o recorde de time com o maior número de participações consecutivas na quarta divisão, com nove (de 2013 a 2021).[114][115]

Ao todo, 24 clubes que já foram campeões de outra divisão nacional já disputaram a Série D: Brasiliense, Joinville, Sampaio Corrêa e Tuna Luso entram na contagem tanto como campeões da Série B como da Série C. Outros nove campeões da segunda divisão em algum momento disputaram a Série D, assim como outros 11 vencedores da Série C. Até hoje, nenhuma equipe campeã da Série A participou da última divisão do futebol brasileiro.[116]

A seguir, os clubes que mais participaram da Série D do Campeonato Brasileiro (de 2009 a 2024):[116]

Em negrito os participantes da edição de 2024.

Clube Participações Temporadas Títulos P Aumento
Pernambuco Central 11 20092010 e 20132021 0 0
Paraíba Campinense 10 2012, 20142021 e 2023 0 1
Sergipe Sergipe 2009, 2013, 20162019 e 20212024 0 0
Goiás Aparecidense 9 20122013 e 20152021 1 1
Acre Rio Branco-AC 20142020, 2022 e 2024 0 0
Maranhão Moto Club 2009, 2014, 2016 e 20182022 e 2024 0 1
Roraima São Raimundo-RR 2014 e 20172024 0 0
Santa Catarina Metropolitano 8 20102017 0 0
Amapá Santos-AP 2012 e 20142020 0 0
Minas Gerais Caldense 20152022 0 0
Amazonas Nacional-AM 2009, 2011, 2013, 20152016, 2018, 2020 e 2023 0 0
Sergipe Itabaiana 2012, 20162021 e 2024 0 0
Distrito Federal (Brasil) Brasiliense 2014 e 20182024 0 0
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Campeões da Série B que participaram da Série D[editar | editar código-fonte]

Em negrito, os clubes participantes da edição de 2024. Em itálico, ano em que o clube em questão foi o campeão da Série D.[116]

Clube Participações na Série D
Distrito Federal (Brasil) Brasiliense 8 (2014, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024)
Minas Gerais Villa Nova 7 (2011, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2020)
Distrito Federal (Brasil) Gama 4 (2011, 2015, 2020 e 2021)
Santa Catarina Joinville 4 (2010, 2019, 2020 e 2021)
São Paulo Inter de Limeira 4 (2021, 2022, 2023 e 2024)
Maranhão Sampaio Corrêa 3 (2010, 2011 e 2012)
Rio Grande do Sul Juventude 3 (2011, 2012 e 2013)
Paraná Londrina 3 (2009, 2013 e 2014)
Minas Gerais Uberlândia 3 (2009, 2018 e 2021)
São Paulo Portuguesa 2 (2017 e 2021)
Pará Tuna Luso 2 (2022 e 2023)
Santa Catarina Chapecoense 1 (2009)
Paraná Paraná 1 (2022)
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Campeões da Série C que participaram da Série D[editar | editar código-fonte]

Em negrito, os clubes participantes da edição de 2024. Em itálico, ano em que o clube em questão foi o campeão da Série D.[116]

Clube Participações na Série D
Distrito Federal (Brasil) Brasiliense 8 (2014, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024)
Alagoas CSA 5 (2009, 2010, 2012, 2013 e 2016)
São Paulo Ituano 5 (2009, 2014, 2016, 2017 e 2019)
São Paulo Mirassol 5 (2009, 2010, 2012, 2018 e 2020)
Pernambuco Santa Cruz 5 (2009, 2010, 2011, 2022 e 2023)
Pará Remo 4 (2010, 2012, 2014 e 2015)
Paraná Operário-PR 4 (2010, 2011, 2015 e 2017)
Santa Catarina Joinville 4 (2010, 2019, 2020 e 2021)
Maranhão Sampaio Corrêa 3 (2010, 2011 e 2012)
São Paulo Oeste 3 (2010, 2011 e 2022)
Rio de Janeiro Macaé 2 (2009 e 2018)
Rio Grande do Norte ABC 2 (2020 e 2021)
São Paulo XV de Piracicaba 2 (2017 e 2023)
Pará Tuna Luso 2 (2022 e 2023)
São Paulo Paulista 1 (2009)
Minas Gerais Boa Esporte 1 (2021)
Amazonas Amazonas 1 (2022)
Em caso de igualdade na quantidade, os clubes estão dispostos em ordem cronológica das participações.

Artilheiros[editar | editar código-fonte]

Com passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, o atacante Zé Love foi um dos artilheiros da edição de 2020 pelo Brasiliense

Ao todo, 19 jogadores já foram artilheiros de uma edição de Série D, uma vez que em quatro ocasiões a artilharia terminou empatada por dois atletas. O maior goleador de uma única temporada é Eron, que anotou 14 gols na campanha do acesso do Caxias em 2023.[117][118]

Somando todas as edições da quarta divisão, quem detém o recorde de maior número de gols é Aleílson: o atacante defendeu o Princesa do Solimões na edição de 2023 e, ao todo, acumula 29 gols na Série D, jogando por seis times diferentes em nove temporadas.[119][120]

Por edição[editar | editar código-fonte]

A lista abaixo contempla os artilheiros de cada edição da Série D:[121]

Ano Artilheiro(s) Clube(s) Gols
2009 Michell Parintins Pará São Raimundo-PA 10
2010 Danilo Pitbull Ceará Guarany de Sobral 11
2011 Fernando
Marcinho Beija-Flor
Mato Grosso Cuiabá
São Paulo Oeste
11
2012 Nino Guerreiro Goiás CRAC 13
2013 Ademilson Minas Gerais Tupi 12
2014 Nena Rio Grande do Sul Brasil de Pelotas 8
2015 São Paulo São Caetano 12
2016 Manoel Piauí Altos 10
2017 Eduardo
Weverton
Acre Atlético Acreano
Amazonas Princesa do Solimões
9
2018 Édson Cariús Ceará Ferroviário 11
2019 Júnior Pirambu Santa Catarina Brusque 10
2020 Wallace Pernambucano
Zé Love
Rio Grande do Norte América de Natal
Distrito Federal (Brasil) Brasiliense
12
2021 Gabriel Santos Minas Gerais Caldense 13
2022 Ítalo
Rafael Tavares
Amazonas Amazonas 11
2023 Eron Rio Grande do Sul Caxias 14

Maiores artilheiros[editar | editar código-fonte]

A lista abaixo contempla os treze maiores artilheiros da Série D de todos os tempos, considerando todas as edições de 2009 a 2023:[122]

Em negrito os jogadores participantes da edição de 2023.

Jogador Período Gols Último clube na Série D
1 Aleílson 2013, 2015–2019, 2021–2023 29 Amazonas Princesa do Solimões (2023)
2 Nonato 2011–2016, 2018–2019 26 Goiás Aparecidense (2019)
3 Manoel 2016–2020 25 Piauí Altos (2020)
4 Wallace Pernambucano 2014, 2020, 2022 23 Rio Grande do Norte América de Natal (2022)
5 Leandro Cearense 2010, 2013–2014, 2019–2023 22 Amapá Trem (2023)
6 Ademilson 2011, 2013, 2019 21 Minas Gerais Tupi (2019)
Alex Henrique 2013, 2018–2021 Goiás Aparecidense (2021)
8 Eduardo 2012–2014, 2016–2017, 2021 20 Bahia Juazeirense (2021)
Everson Bilau 2016–2017, 2019–2023 Tocantins Tocantinópolis (2023)
Joélson 2010, 2015, 2017–2020 Pernambuco Central (2020)
Luquinhas 2014, 2017–2023 Distrito Federal (Brasil) Brasiliense (2023)
Romarinho 2017–2023 Distrito Federal (Brasil) Ceilândia (2023)
Zé Love 2020–2021, 2023 Ceará Iguatu (2023)

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Públicos[editar | editar código-fonte]

Estádio do Arruda durante o empate sem gols entre Santa Cruz e Tocantinópolis pela edição de 2022, com público de 40.496 presentes[123]

De uma maneira geral, a Série D é marcada por uma baixa presença de torcedores nos estádios. A única vez que o torneio teve uma média de público superior a 3 mil pagantes por jogo foi na edição de 2011: neste ano, foram 3.280 espectadores por partida, número alavancado pela campanha do acesso do Santa Cruz, que registrou nesta temporada os dois maiores públicos da história da quarta divisão.[124][125][68]

O clube pernambucano, inclusive, ostenta os quatro maiores públicos da Série D e é o responsável por sete dentre os dez jogos com maior número de torcedores, todos disputados no Estádio do Arruda. Mais três equipes aparecem como mandantes na lista dos dez maiores públicos da quarta divisão, todas das regiões Norte ou Nordeste: Manaus, River-PI e Sampaio Corrêa.[126][127][128]

O Santinha também possui as maiores médias de público em cinco edições da Série D, incluindo a maior de todos os tempos na temporada inaugural, em 2009: eliminado na primeira fase, o time do Recife disputou apenas três jogos em casa naquele ano, registrando média de 38.246 torcedores por partida.[129]

Por outro lado, a edição de 2023 registrou a menor média geral, com apenas 1.058 espectadores por partida.[130] Em duas ocasiões, sem considerar partidas com portões fechados, o público da partida foi zero, sem nenhum torcedor pagante ou presente, mesmo com ingressos disponíveis para venda. Em 2022, sem poder jogar a última rodada da primeira fase no Estádio Mirandão, em sua cidade-sede, o Crato levou o jogo contra o Retrô para a cidade de Barbalha, a cerca de 20 km de distância.[131] Com o time mandante já eliminado e o visitante já garantido em primeiro lugar do grupo, nenhum torcedor compareceu ao Inaldão, palco do confronto, conforme aponta o borderô da partida.[132][133] Já em 2023, a situação foi semelhante: já eliminado na última rodada da fase inicial, o Real Ariquemes recebeu o Anápolis, já classificado. De acordo com o boletim financeiro do confronto, nenhum torcedor adquiriu ingresso ou compareceu à partida, disputada no Estádio Valerião, no Vale do Jamari, região do interior de Rondônia.[134][135]

Maiores públicos

Estes são os dez maiores públicos presentes da história da Série D:

Público Mandante Placar Visitante Estádio Data Ano Ref.
1 59 966 Santa Cruz Pernambuco 0–0 Paraíba Treze Arruda 16 de outubro 2011 [125]
2 54 815 Santa Cruz Pernambuco 0–2 Minas Gerais Tupi Arruda 20 de novembro 2011 [68]
3 50 897 Santa Cruz Pernambuco 4–3 Ceará Guarany de Sobral Arruda 5 de setembro 2010 [136]
4 45 007 Santa Cruz Pernambuco 2–2 Pernambuco Central Arruda 11 de julho 2009 [137]
5 44 896 Manaus Amazonas 2–2 Santa Catarina Brusque Arena da Amazônia 18 de agosto 2019 [126]
6 44 642 Santa Cruz Pernambuco 1–0 Alagoas Coruripe Arruda 25 de setembro 2011 [138]
7 42 584 Santa Cruz Pernambuco 0–0 Ceará Guarani de Juazeiro Arruda 24 de julho 2011 [139]
8 42 004 River-PI Piauí 0–0 São Paulo Botafogo-SP Albertão 14 de novembro 2015 [127]
9 40 496 Santa Cruz Pernambuco 0–0 Tocantins Tocantinópolis Arruda 7 de agosto 2022 [123]
10 40 100 Sampaio Corrêa Maranhão 2–0 Goiás CRAC Castelão 21 de outubro 2012 [128]
Médias de público
Torcida do Parnahyba em duelo da Série D de 2017 diante do Guarani de Juazeiro
Jogo entre Santa Cruz e Globo pela Série D de 2023: time pernambucano teve a melhor média de público da Série D pela quinta vez na história, porém essa edição registrou a pior média geral dentre todas as temporadas
Ano Média geral
[124]
Clube com a maior
média de público
Maior média
de público
Ref.
2009 2 580 Pernambuco Santa Cruz 38 246 [129]
2010 2 730 Pernambuco Santa Cruz 30 243 [140]
2011 3 280 Pernambuco Santa Cruz 36 916 [141]
2012 2 333 Maranhão Sampaio Corrêa 19 247 [142]
2013 1 832 Pernambuco Salgueiro 8 095 [143]
2014 1 897 Pernambuco Central 7 676 [144]
2015 2 662 Pará Remo 15 394 [145]
2016 1 631 Alagoas CSA 8 945 [146]
2017 1 159 Rio Grande do Norte América de Natal 8 094 [147]
2018 1 184 Paraíba Treze 4 827 [148]
2019 1 219 Amazonas Manaus 10 594 [149]
2020 Não houve[nota 2]
2021[nota 3] 2 023 Rio Grande do Norte ABC 5 324 [152]
2022 1 417 Pernambuco Santa Cruz 15 573 [153]
2023 1 058 Pernambuco Santa Cruz 14 535 [130]

Maiores goleadas[editar | editar código-fonte]

O Estádio Serejão, também conhecido como Boca do Jacaré, foi palco da maior goleada da história de todas as divisões do Campeonato Brasileiro

A maior goleada da história da Série D, considerando a diferença de gols, foi a vitória do Brasiliense por 10–0 sobre o Interporto, pelo Grupo A5 da edição de 2023.[154] A equipe candanga se aproveitou da fragilidade do rival tocantinense, que nessa edição já havia sofrido quatro goleadas anteriormente: 8–1 contra o Iporá , 4–0 para o Ceilândia, 7–0 diante do Anápolis e 6–0 frente o Operário VG.[155]

Já o resultado de 9–0 ocorreu duas vezes: a primeira, na partida entre São Caetano e Pelotas, pelo Grupo A8 da Série D de 2020. Na ocasião, o time do ABC Paulista precisou escalar às pressas jogadores das categorias de base para evitar um W.O., uma vez que o elenco profissional entrou em greve e se recusou a jogar: o clube não pagava salários há quatro meses, além de direitos de imagem, premiações e demais benefícios. Ao todo, o São Caetano conseguiu reunir 16 jogadores dos elencos sub-17 e sub-20. Um dos atletas chegou ao Anacleto Campanella apenas às 17h50 para a partida que estava marcada para às 18h.[156][157] A segunda foi a vitória do Operário VG sobre o Real Ariquemes, na edição de 2023: somente cinco dias após a maior goleada da história da competição, o clube mato-grossense quase igualou o feito ao aplicar 9–0 na equipe de Rondônia, com direito a um hat-trick de Pablo Thomaz.[158]

Outros dois confrontos tiveram uma equipe marcando nove gols: em 2011, o Plácido de Castro aplicou 9–1 no Vila Aurora, mesmo placar da goleada do ABC sobre o Caucaia, dez anos depois.[159][160] O Trem também se destaca na lista com a vitória por 10–2 contra o Náutico-RR na edição de 2022, a quarta maior goleada de todos os tempos da quarta divisão.[161]

A única partida da listagem de maiores goleadas da Série D que não aconteceu na fase de grupos foi Atlético Acreano versus Náutico-RR: na edição de 2016, o time roraimense fez história como a primeira equipe do estado a avançar de fase na quarta divisão, mas sucumbiu no confronto de ida do primeiro mata-mata e levou 5–1 dos acreanos, mesmo jogando em Boa Vista.[162] Para o jogo da volta, o time perdeu sete atletas e viajou com apenas 12 jogadores, sofrendo nova goleada, dessa vez por 8–0. No placar agregado, o Atlético-AC aplicou 13–1 sobre o Náutico-RR.[163][164]

Em finais de Série D, a maior diferença de gols aconteceu na decisão de 2017: na partida de ida em Ceará-Mirim, na Grande Natal, o Operário-PR fez 5–0 sobre o Globo, praticamente garantindo o título, que se confirmou no jogo da volta mesmo após a derrota por 1–0 em Ponta Grossa, interior do Paraná.[165]

Estas são as doze maiores goleadas da história da Série D:[166]

Mandante Placar Visitante Estádio Data Ano Ref.
1 Brasiliense Distrito Federal (Brasil) 10–0 Tocantins Interporto Serejão 10 de julho 2023 [154]
2 São Caetano São Paulo 0–9 Rio Grande do Sul Pelotas Anacleto Campanella 24 de outubro 2020 [157]
Operário VG Mato Grosso 9–0 Rondônia Real Ariquemes Dito Souza 15 de julho 2023 [158]
4 Trem Amapá 10–2 Roraima Náutico-RR Zerão 6 de junho 2022 [167]
5 Plácido de Castro Acre 9–1 Mato Grosso Vila Aurora Arena da Floresta 10 de setembro 2011 [159]
ABC Rio Grande do Norte 9–1 Ceará Caucaia Frasqueirão 9 de agosto 2021 [160]
7 Atlético Acreano Acre 8–0 Roraima Náutico-RR Florestão 7 de agosto 2016 [164]
América de Natal Rio Grande do Norte 8–0 Paraíba Serrano-PB Arena das Dunas 9 de junho 2019 [168]
Mirassol São Paulo 8–0 Paraná Nacional-PR Maião 17 de outubro 2020 [169]
Ferroviária São Paulo 8–0 Minas Gerais URT Fonte Luminosa 17 de abril 2022 [170]
Porto Velho Rondônia 8–0 Roraima Náutico-RR Aluizão 16 de julho 2022 [171]
Real Ariquemes Rondônia 0–8 Goiás Anápolis Valerião 23 de julho 2023 [172]

Mais participações no "jogo do acesso"[editar | editar código-fonte]

Torcida da Portuguesa-RJ no Luso-Brasileiro na partida de ida do "jogo do acesso" contra o Amazonas em 2022

Apesar das mudanças de formato e no número de participantes, desde a primeira edição da Série D o acesso é definido em jogos eliminatórios: os quatro clubes que avançam para as semifinais são promovidos para a Série C. Por conta disso, as partidas das quartas de final ficaram popularmente conhecidas como "jogo do acesso" – mais especificamente o jogo da volta.[173][174][175]

O Caxias é o recordista de participações no "jogo do acesso", com cinco aparições. Após quatro tentativas frustradas entre os anos de 2018 e 2022, a equipe do interior gaúcho finalmente logrou a promoção na edição de 2023.[176]Tupi e Ferroviário aparecem na lista como as únicas equipes que venceram o "jogo do acesso" duas vezes: o time mineiro subiu nas temporadas de 2011 e 2013, após ter falhado em sua primeira chance, nas quartas de final da edição inaugural da Série D.[177][178]; enquanto o clube cearense foi promovido em 2018 e 2023.[179][180]

Esta é uma lista de clubes que participaram mais de uma vez das quartas de final da Série D de 2009 a 2023:

Clube Participações nos jogos do acesso Ref.
Total Vencedor Aumento Perdedor Estável Aprov.
Rio Grande do Sul Caxias 5 1 (2023) 4 (2018, 2019, 2021 e 2022) 20% [181][182][183][184][176]
Rio Grande do Norte América de Natal 4 1 (2022) 3 (2017, 2020 e 2021) 25% [185][186][187][184]
Minas Gerais Tupi 3 2 (2011 e 2013) 1 (2009) 66,7% [188][189][177]
Paraíba Campinense 3 1 (2021) 2 (2012 e 2018) 33,3% [187][190][179]
Paraná Operário-PR 3 1 (2017) 2 (2010 e 2015) 33,3% [191][192][193]
Ceará Ferroviário 2 2 (2018 e 2023) 0 100% [179][180]
Goiás Aparecidense 2 1 (2021) 1 (2020) 50% [194][195]
Acre Atlético Acreano 2 1 (2017) 1 (2016) 50% [196][197]
São Paulo Ferroviária 2 1 (2023) 1 (2021) 50% [198][199]
Ceará Floresta 2 1 (2020) 1 (2019) 50% [186][200]
São Paulo Ituano 2 1 (2019) 1 (2016) 50% [201][202]
Bahia Jacuipense 2 1 (2019) 1 (2014) 50% [200][203]
Bahia Juazeirense 2 1 (2017) 1 (2019) 50% [185][204]
Amazonas Manaus 2 1 (2019) 1 (2018) 50% [182][205]
São Paulo Mirassol 2 1 (2020) 1 (2011) 50% [195][206]
Maranhão Moto Club 2 1 (2016) 1 (2014) 50% [197][207]
Rio Grande do Sul São José-RS 2 1 (2018) 1 (2017) 50% [196][208]
Paraíba Treze 2 1 (2018) 1 (2011)[nota 4] 50% [181][125]
Goiás Anapolina 2 0 2 (2011 e 2014) 0% [188][209]
Sergipe Itabaiana 2 0 2 (2016 e 2019) 0% [210][201]
Maranhão Maranhão 2 0 2 (2017 e 2023) 0% [191][180]
Mato Grosso Mixto 2 0 2 (2012 e 2013) 0% [211][189]
Rio de Janeiro Portuguesa-RJ 2 0 2 (2022 e 2023) 0% [212][176]
Minas Gerais Uberaba 2 0 2 (2009 e 2010) 0% [213][214]

Promoção e rebaixamento[editar | editar código-fonte]

O meia Diego Valderrama celebra o gol que garantiu o acesso do Moto Club na Série D de 2016

Desde sua primeira edição, a Série D promove os quatro melhores times para a Série C, que, por sua vez, desde 2009 rebaixa quatro clubes para a quarta divisão. As únicas exceções aconteceram em 2011 e 2013, devido ao imbróglio judicial envolvendo o Treze e o Rio Branco-AC.[114]

Em 2011, a equipe paraibana foi promovida mesmo ficando na quinta colocação da Série D, para preencher a vaga do clube acreano, excluído da terceira divisão por acionar a justiça comum contra a interdição da Arena da Floresta antes de esgotadas todas as instâncias na esfera desportiva.[15][16] Contudo, como o Galo da Borborema também acionou precocemente a justiça comum para obter o acesso, criou-se um precedente para novas punições, gerando um acordo entre todas as partes envolvidas para que o Rio Branco retornasse à Série C em 2013, que, assim, teve um participante a mais e, por isso, rebaixou cinco clubes para a quarta divisão.[17][18]

Questões judiciais à parte, Treze, Tupi e Ferroviário são as únicas três equipes que conquistaram o acesso mais de uma vez. Contudo, Treze e Tupi também são os recordistas de rebaixamentos, juntamente com o Salgueiro, o Campinense, o Brasil de Pelotas e o América de Natal, todos com dois descensos cada. O estado de São Paulo contabiliza o maior número de acessos e descensos, ambos com nove.[215][114] Em relação às regiões do Brasil, o Nordeste lidera a listagem com 25 acessos na história, além de ser a única região que em todos os anos promoveu pelo menos uma equipe para a Série C.[215][26]

Equipe do Macaé que foi promovida para a Série C em 2009
Na Série D de 2017, o Atlético-AC conquistou o acesso inédito de um time do Acre
Ano[114] Rebaixados da Série C Promovidos para a Série C
2009 Sergipe Confiança
Santa Catarina Marcílio Dias
Mato Grosso Mixto
Maranhão Sampaio Corrêa
Rio Grande do Norte Alecrim
Santa Catarina Chapecoense
Rio de Janeiro Macaé
Pará São Raimundo-PA
2010 Rio Grande do Norte Alecrim
Distrito Federal (Brasil) Gama
Rio Grande do Sul Juventude
Pará São Raimundo-PA
Tocantins Araguaína
Ceará Guarany de Sobral
Rio de Janeiro Madureira
Santa Catarina Joinville[nota 1]
2011 Tocantins Araguaína
Paraíba Campinense
São Paulo Marília
Rio Grande do Sul Brasil de Pelotas[nota 5]
Mato Grosso Cuiabá
São Paulo Oeste
Pernambuco Santa Cruz
Minas Gerais Tupi
Paraíba Treze[nota 4]
2012 Ceará Guarany de Sobral
Pernambuco Salgueiro
São Paulo Santo André
Minas Gerais Tupi
Rio Grande do Norte Baraúnas
Goiás CRAC
São Paulo Mogi Mirim
Maranhão Sampaio Corrêa
2013 Rio Grande do Norte Baraúnas
Distrito Federal (Brasil) Brasiliense
São Paulo Grêmio Barueri
Acre Rio Branco-AC
Minas Gerais Betim[nota 6]
Paraíba Botafogo-PB
Rio Grande do Sul Juventude
Pernambuco Salgueiro
Minas Gerais Tupi
2014 Goiás CRAC
Rio de Janeiro Duque de Caxias
São Paulo São Caetano
Paraíba Treze
Rio Grande do Sul Brasil de Pelotas
Sergipe Confiança
Paraná Londrina
Minas Gerais Tombense
2015 Pará Águia de Marabá
Rio Grande do Sul Caxias
Ceará Icasa
Rio de Janeiro Madureira
São Paulo Botafogo-SP
Pará Remo
Piauí River-PI
Rio Grande do Sul Ypiranga de Erechim
2016 Rio Grande do Norte América de Natal
São Paulo Guaratinguetá[nota 7]
São Paulo Portuguesa
Piauí River-PI
Alagoas CSA
Maranhão Moto Club
São Paulo São Bento
Rio de Janeiro Volta Redonda
2017 Alagoas ASA
Rio de Janeiro Macaé
São Paulo Mogi Mirim
Maranhão Moto Club
Acre Atlético Acreano
Rio Grande do Norte Globo
Bahia Juazeirense
Paraná Operário-PR
2018 Santa Catarina Joinville
Bahia Juazeirense
Pernambuco Salgueiro
Minas Gerais Tupi
Ceará Ferroviário
Maranhão Imperatriz
Rio Grande do Sul São José-RS
Paraíba Treze
2019 Rio Grande do Norte ABC
Acre Atlético Acreano
Rio Grande do Norte Globo
Mato Grosso Luverdense[nota 8]
Santa Catarina Brusque
São Paulo Ituano
Bahia Jacuipense
Amazonas Manaus
2020 Minas Gerais Boa Esporte
Maranhão Imperatriz
São Paulo São Bento
Paraíba Treze
Piauí Altos
Ceará Floresta
São Paulo Mirassol
São Paulo Novorizontino
2021 Bahia Jacuipense
São Paulo Oeste
Paraná Paraná
Pernambuco Santa Cruz
Rio Grande do Norte ABC
Goiás Aparecidense
Ceará Atlético Cearense
Paraíba Campinense
2022 Ceará Atlético Cearense
Rio Grande do Sul Brasil de Pelotas
Paraíba Campinense
Ceará Ferroviário
Amazonas Amazonas
Rio Grande do Norte América de Natal
Minas Gerais Pouso Alegre
São Paulo São Bernardo
2023 Piauí Altos
Rio Grande do Norte América de Natal
Amazonas Manaus
Minas Gerais Pouso Alegre
Minas Gerais Athletic
Rio Grande do Sul Caxias
São Paulo Ferroviária
Ceará Ferroviário
Os rebaixados e promovidos por ano estão dispostos em ordem alfabética e não pela ordem de classificação, a não ser em casos extracampo.

Por federação[editar | editar código-fonte]

Esta é uma lista da quantidade de promoções e rebaixamentos por federação:

Estado[114] P Aumento R Baixa
São Paulo São Paulo 9 9
Ceará Ceará 5 4