Parque Estadual Rio Negro Setor Norte – Wikipédia, a enciclopédia livre

Parque Estadual Rio Negro Setor Norte
Categoria II da IUCN (Parque Nacional)
Dados
Criação 2 de abril de 1995
Gestão Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas

O Parque Estadual Rio Negro Setor Norte fica no estado do Amazonas, região norte do Brasil, e possui uma área de 178.620 ha. Foi estabelecido pelo Decreto 16.497, de 2 de abril de 1995. O parque engloba 5 % da área do município de Novo Airão, que é de 37.771,246 km².

Dentro do Parque está localizada a cidade fantasma de Velho Airão.

Localização[editar | editar código-fonte]

Unidades de conservação Sul do Rio Negro
2: Seção Norte do Parque Estadual do Rio Negro

O Trecho Norte do Parque Estadual do Rio Negro fica no município de Novo Airão, no estado do Amazonas. Tem uma área de 146.028 hectares (360.840 acres) e um perímetro de 237,15 quilômetros (147,36 milhas).[1] Fica a 167 quilômetros (104 milhas) de Manaus, e é acessado por barco a partir do Rio Negro.[2]

A nordeste, o parque estadual é limitado pela margem direita do Rio Negro. O parque estadual é adjacente ao Parque Nacional do Jaú ao longo de seu limite noroeste. A maior parte dessa fronteira segue o rio Carabinani, que flui para nordeste para desaguar no rio Jaú alguns quilômetros antes desse rio entrar no rio Negro. O parque estadual faz divisa com a Área de Proteção Ambiental da Margem Direita do Rio Negro ao longo de seu limite sudeste, formado pelo rio Puduari.[2] O terreno atinge uma elevação máxima de 108 metros (354 pés) na bacia hidrográfica no centro do parque.[3]

Ambiente[editar | editar código-fonte]

A região onde se encontra o Setor Norte do Parque Estadual do Rio Negro tem clima tropical úmido com temperaturas médias mensais não inferiores a 18 °C (64 °F). A precipitação mensal é maior em abril, com uma média de cerca de 400 milímetros (16 in) e menor em agosto, com cerca de 150 milímetros (5,9 in).[4] O parque inclui mata aberta de igapó, matas de terra firme mais altas e matas de campinarana. 13% é floresta tropical aberta e 87% floresta tropical densa.[5] Espécies de Euterpe catinga e Bactris são encontradas na campinarana. Os economicamente úteis Mezilaurus itauba e Heteropsis flexuosa são encontrados na floresta de terra firme.[5]

Existem diversas espécies aquáticas, incluindo as espécies Arapaima gigas e Cichla. Já foram identificadas cerca de 30 espécies de abelhas e 100 de formigas.[5] Existem mais de 200 espécies de aves, incluindo o raro cuco peixe-frito-pavonino (Dromococcyx pavoninus), o urumutum (Nothocrax urumutum), o papa-capim-de-coleira (Dolospingus fringilloides) e a maria-da-campina (Hemitriccus inornatus).[5] As ameaças incluem extração de lianas, cascalho e areia, pesca comercial, exercícios militares, caça, extração de madeira e turismo não regulamentado.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • CEC Central da Amazônia (em português), ISA: Instituto Socioambiental, acessado em 17/10/2016
  • Lista completa: PAs suportados pela ARPA, ARPA, recuperados em 2016-08-07
  • Parque Estadual do Rio Negro - Setor Norte (em português), Via Rural, acessado em 25/06/2016
  • PES do Rio Negro Setor Norte (em português), ISA: Instituto Socioambiental, acessado em 25/06/2016
  • Sérgio Henrique Borges; Yara da Rocha Camargo; Clarice Bassi; Marcelo Paustein Moreira; Simone Iwanaga; Marcelo Garcia (agosto de 2008), Plano de Gestão do Parque Estadual Rio Negro Setor Norte (PDF) (em português), vol. I - Diagnóstico da Unidade de Conservação, Manaus, acessado em 25/06/2016
  • Thiago Mota Cardoso (2010), Depoimento: o mosaico do baixo rio Negro (em português), IPÊ-Instituto de Pesquisas Ecológicas, acessado em 11/10/2016
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