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Ottorino Respighi
Ottorino Respighi
Nascimento Ottorino Respighi
9 de julho de 1879
Bolonha
Morte 18 de abril de 1936 (56 anos)
Roma
Sepultamento Certosa di Bologna
Cidadania Reino de Itália
Progenitores
  • Giuseppe Respighi
Cônjuge Elsa Respighi
Alma mater
  • Conservatório Giovanni Battista Martini
Ocupação compositor, maestro, musicólogo, professor de música, professor universitário, violista
Empregador(a) Accademia Nazionale di Santa Cecilia
Obras destacadas Fountains of Rome, Marie Victoire, Festas Romanas, Maria egiziaca, La campana sommersa, Pines of Rome
Instrumento violino, viola
Causa da morte insuficiência cardíaca
Página oficial
http://www.ottorinorespighi.it
Assinatura

Ottorino Respighi (Bolonha, 9 de julho de 1879 - Roma, 18 de abril de 1936) foi um compositor musicólogo, pianista, violista e violinista italiano. É muito conhecido pela autoria da Trilogia Romana e pelas três suites de Árias e Danças Antigas.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Teve uma formação musical internacional. Filho de um professor de piano de Bolonha, estudou violino e viola com Federico Sarti no Liceo Musicale de Bolonha e composição com Giuseppe Martucci. Foi aluno de Nikolai Rimsky-Korsakov em São Petersburgo (1900) e de Max Bruch em Berlim, em 1902.

Em 1913 torna-se professor na Academia de Santa Cecília, em Roma, vindo depois a ser seu director (1923-1926). Casa com uma antiga aluna, Elsa Olivieri-Sangiacomo, em 1919.

Mantém difíceis relações com Benito Mussolini e o seu partido fascista. Musicalmente, tentou reprimir os excessos do verismo triunfalista e tentou reatar as tradições italianas, como por exemplo os antigos modos do cantochão, enquanto criava um estilo que misturava impressionismo, neoclassicismo e pós-romantismo em composições com sentido de luxúria e sensualidade, com sons exóticos e ricos.

Principais obras[editar | editar código-fonte]

Além de estudioso da música italiana, em particular dos séculos XVI a XVIII, Respighi foi autor de nove óperas, de três bailados, de um Concerto Gregoriano para violino, de um Concerto mixolídio para piano (1925), várias peças para música de câmara e muitas melodias, mas as suas obras mais conhecidas são os poemas sinfónicos As Fontes de Roma (1916) e Os Pinheiros de Roma (1923), popularizados por Arturo Toscanini. Estas duas peças, em conjunto com Festas Romanas (1928) formam a Trilogia Romana.

Óperas[editar | editar código-fonte]

  • Rè Enzo (1905)
  • Semirama (1910)
  • La bella addormentata nel bosco (1922)
  • Belfagor (1923)
  • La campana sommersa (1927)
  • Maria Egiziaca («mistério» musical em um acto) (1932)
  • La fiamma (1934)
  • Lucrezia (1937)

Obras sinfónicas[editar | editar código-fonte]

Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]

  • Respighi, Elsa (1955) Fifty Years of a Life in Music ((em inglês))
  • Respighi, Elsa (1962) Ottorino Respighi, London: Ricordi ((em inglês))
  • Nupen, Christopher (director) (1983) Ottorino Respighi: A Dream of Italy, Allegro Films ((em inglês))

Ligações externas[editar | editar código-fonte]