Maria de Brandemburgo-Kulmbach – Wikipédia, a enciclopédia livre

Maria
Princesa de Brandemburgo-Kulmbach
Maria de Brandemburgo-Kulmbach
Eleitora Palatina
Reinado 1559 – 31 de outubro de 1567
Antecessor(a) Doroteia da Dinamarca
Sucessor(a) Amália de Neuenahr
 
Nascimento 14 de outubro de 1519
  Ansbach, Baviera, Alemanha
Morte 31 de outubro de 1567 (48 anos)
  Heidelberg, Baden-Württemberg, Alemanha
Sepultado em Igreja do Espírito Santo, Heidelberg
Cônjuge Frederico III, Eleitor Palatino
Descendência Alberta
Luís VI, Eleitor Palatino
Isabel, Duquesa da Saxônia
Hermano Luís
João Casimiro, Conde do Palatinato-Simmern
Doroteia Susana, Duquesa de Saxe-Weimar
Alberto
Ana Isabel
Cristóvão
Carlos
Cunegunda Jacobéia, Condessa de Nassau-Dillenburg
Casa Hohenzollern
Wittelsbach (por casamento)
Pai Casimiro de Brandeburgo-Bayreuth
Mãe Susana da Baviera

Maria de Brandemburgo-Kulmbach (Ansbach, 14 de outubro de 1519Heidelberg, 31 de outubro de 1567)[1][2] foi princesa de Brandemburgo-Kulmbach por nascimento e eleitora palatina pelo seu casamento com Frederico III, Eleitor Palatino.

Família[editar | editar código-fonte]

Maria foi a filha primogênita do marquês Casimiro de Brandeburgo-Bayreuth e da duquesa Susana da Baviera. Os seus avós paternos eram Frederico I de Brandeburgo-Bayreuth e Sofia Jagelão. Os seus avós maternos eram o duque Alberto IV da Baviera e Cunegunda da Áustria.

Ela teve quatro irmãos, que eram: Catarina; marquês Alberto Alcibíades; Cunegunda, primeira esposa do marquês Carlos II de Baden-Durlach, e Frederico.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em 21 de outubro de 1537, aos dezessete anos de idade, a jovem Maria casou-se com o futuro eleitor Frederico III, de vinte e dois, na cidade de Kreuznach, na atual Alemanha. Frederico era filho do conde João II do Palatinado-Simmern e de Beatriz de Baden.

O casal teve onze filhos, seis meninos e cinco meninos.

A união foi considerada feliz, e Maria, protestante, influenciou seu marido católico na direção de sua religião. Em 1546, Frederico converteu-se ao Luteranismo e assumiu a administração dos territórios da Francônia de seu cunhado, Alberto Alcibíades. Devido as condições precárias em que viviam, Maria frequentemente recorria a ajuda financeira de seu tio, Alberto, Duque da Prússia.

Em 1559, com a ascensão do marido ao Eleitorado, Maria tornou-se eleitora palatina. Ela estava envolvida nos assuntos do governo, além de religiosos, como sua oposição ferrenha ao Zwinglianismo.

Durante seu último ano de vida, a eleitora esteve confinada a uma cama, sofrendo de gota.

Maria faleceu no dia 31 de outubro de 1567, em Heidelberg, aos 48 anos de idade. Foi sepultada na Igreja do Espírito Santo, naquela cidade.

Descendência[editar | editar código-fonte]

Referências