Casa de Hohenzollern – Wikipédia, a enciclopédia livre

Casa de Hohenzollern
Haus von Hohenzollern (em alemão)
Casa de Hohenzollern
Brasão da Casa de Hohenzollern
Estado  Reino da Prússia
 Alemanha
Título Imperador alemão
Rei da Prússia
Eleitor de Brandemburgo
Duque da Prússia
Burgrave de Nuremberga
Marquês de Ansbach
Príncipe de Neuchâtel
Origem
Fundador Frederico I de Nuremberga
Fundação 1100
Etnia Alemães
Atual soberano
Pretendente Jorge Frederico de Hohenzollern
Último soberano Guilherme II da Alemanha
Dissolução 1918
Linhagem secundária
Hohenzollern-Sigmaringen
Hohenzollern-Hechingen
Hohenzollern-Haigerloch

A Casa de Hohenzollern (em alemão: Haus von Hohenzollern), é uma dinastia alemã, tendo sido uma das mais importantes e influentes na Europa até ao início do século XX. Seus membros reinaram como príncipes, eleitores, reis e imperadores em Hohenzollern, Brandemburgo, Prússia e no poderoso Império Alemão, reinante entre 1871 até 1918, com a abolição da monarquia.

A família veio da área ao redor da cidade de Hechingen na Suábia, durante o final do século XI e recebeu o nome do Castelo de Hohenzollern. Os primeiros ancestrais dos Hohenzollerns foram mencionados em 1061.

Os Hohenzollern chegaram ao auge com a criação do Império Alemão, da qual era a casa real através da dinastia homônima, reinante entre 1871 até 1918, com a abolição da monarquia. Foi também a família real da Prússia.

Há um ramo originariamente católico da família, os Hohenzollern-Sigmaringen, reis da Romênia até 1947, que eram príncipes europeus e antigos proprietários do Castelo de Sigmaringen.

História[editar | editar código-fonte]

A família Hohenzollern descende diretamente da Ordem dos Cavaleiros Teutônicos. Originou-se na área ao redor da cidade de Hechingen, na Suábia, durante o século XI. Seu nome deriva do seu lar ancestral, o Castelo Hohenzollern, perto da cidade acima mencionada.

A família usa o lema Nihil Sine Deo (Nada Sem Deus). O brasão de armas, adaptado em 1192, começou como uma blindagem simples trimestral sable e argent. A cabeça e os ombros de um cão foram acrescentados em 1317 por Frederico IV de Nuremberg. Depois de aquartelamentos incorporados outros ramos da família e as coroas a cima do brasão, de acordo com a mudança e/ou adição de títulos nobiliárquicos e aumento de seus territórios.

A partir de 1415 esta casa tornou-se governante do Eleitorado de Brandemburgo, sendo o seu chefe, neste época, um príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico. Em 1618 a família passou a governar o Ducado da Prússia, sendo o seu chefe detentor do título nobiliárquico de duque, e desde 1701 adquiriram o título de reis da Prússia.[1] Em 1871 a casa, já concretizada como uma das mais poderosas e influentes da Europa, unificou os estados germânicos e passou a governar o Império Alemão, através do primeiro kaiser, Guilherme I, (coroado no Palácio de Versalhes). Em 1918 o império foi extinto e foi proclamada a República de Weimar, como consequência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).[2]

1918 - presente[editar | editar código-fonte]

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, com a ocupação soviética, a dinastia perdeu terras na Alemanha Oriental, restando apenas algumas ações de empresas e o Castelo de Hohenzollern, na Alemanha Ocidental, que foi danificado após um sismo em 3 de setembro de 1978, tendo sua restauração durado até a década de 1990.

Desde 1994, o chefe dos Hohenzollern é Jorge Frederico da Prússia, trineto de Guilherme II da Alemanha, o último kaiser do Império Alemão.

Referências

  1. «Nasce o Reinado da Prússia no seio do Sacro Império Romano Germânico». 18 de Janeiro de 2011. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  2. «Revolução Alemã». 22 de Abril de 2012. Consultado em 26 de dezembro de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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Precedido por
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Casa real e dinastia do Império Alemão

1871 - 1918
Sucedido por
-
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