Igarapé – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Igarapé (Minas Gerais). Para o programa infantil da TV Brasil, veja Igarapé Mágico.
Igarapé do Mestre Chico, em Manaus, no Brasil

Um igarapé é um curso d'água amazônico de primeira, segunda ou terceira ordem, constituído por um braço longo de rio ou canal. Existem em grande número na Bacia amazônica. Caracterizam-se pela pouca profundidade e por correrem quase no interior da mata. Apenas pequenas embarcações, como canoas e pequenos barcos, podem navegar pelas águas de um igarapé devido a sua baixa profundidade e por ser estreito.[1]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Igarapé no Parque Nacional da Chapada das Mesas, no sul do estado do Maranhão, no Brasil

A palavra foi adotada do tupi. Significa, literalmente, "caminho de canoa", através da junção dos termos ygara (canoa) e apé (caminho).[2]

Características[editar | editar código-fonte]

A maioria dos igarapés tem águas escuras semelhantes às do Rio Negro, um dos principais afluentes do Rio Amazonas, transportando poucos sedimentos. São navegáveis por pequenas embarcações e canoas e desempenham um importante papel como vias de transporte e comunicação.

Os igarapés amazônicos constituem parte integrante e essencial no funcionamento da floresta, pois funcionam como corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais e facilitando deslocamento da fauna e o fluxo gênico entre as populações das espécies de animais e vegetais.

Referências

  1. «igarapé | Britannica Escola Online». escola.britannica.com.br. Consultado em 5 de janeiro de 2016 
  2. Eduardo de Almeida Navarro (2013). Dicionário de Tupi Antigo: a língua indígena clássica do Brasil. [S.l.]: São Paulo: Global. 526 páginas 

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