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Hunter Biden
Hunter Biden
Nascimento Robert Hunter Biden
4 de fevereiro de 1970 (54 anos)
Wilmington
Cidadania Estados Unidos
Progenitores
Cônjuge Melissa Cohen
Filho(a)(s) Finnegan Biden, Maisy Biden, Naomi Biden, Beau Biden Jr., Navy Joan Roberts
Irmão(ã)(s) Beau Biden, Naomi Biden, Ashley Biden
Alma mater
Ocupação advogado, empresário
Empregador(a) Burisma Holdings, Amtrak, BHR Partners, MBNA Limited., Departamento de Comércio dos Estados Unidos

Robert Hunter Biden (Wilmington, 4 de fevereiro de 1970) é um advogado e lobista americano que é o segundo filho do atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele é sócio da Rosemont Seneca Partners, uma empresa de consultoria internacional. Biden atuou no conselho da Burisma Holdings, um importante produtor ucraniano de gás natural, de 2014 a 2019. Em 2019, o então presidente americano Donald Trump alegou que Joe Biden havia pedido a demissão de um promotor ucraniano para proteger Hunter Biden e Burisma Holdings, embora a extensa reportagem da imprensa e o governo ucraniano não tenham encontrado evidências que sustentassem a alegação. A suposta tentativa de Trump de pressionar o governo ucraniano a investigar os Biden, retendo a ajuda externa, levou ao início de um inquérito de impeachment contra Trump em setembro de 2019.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Depois de se formar na faculdade de direito, Biden assumiu uma posição na MBNA America, uma grande holding de bancos.[1] De 1998 a 2001, atuou no Departamento de Comércio dos Estados Unidos, com foco na política de comércio eletrônico.[2] Biden tornou-se lobista em 2001. Foi nesse mesmo ano que empresa Oldaker, Biden & Belair foi fundada, tendo sido Biden um dos seus confundadores.[3] Segundo Adam Entous, do The New Yorker, Biden e seu pai estabeleceram um relacionamento no qual "(Joe) Biden não pergunta a Hunter sobre seus clientes de lobby e Hunter não conta a seu pai sobre eles". Em 2006, Biden e seu tio, James Biden, tentaram comprar a Paradigm, um grupo que trabalha com fundos especulativos, mas o acordo foi abortado. Nesse mesmo ano, Biden foi nomeado pelo presidente George W. Bush para o conselho de administração da Amtrak; ele serviu no conselho da Amtrak de 2006 a 2009.

Joe Biden juntou-se a outros líderes ocidentais ao incentivar o governo da Ucrânia a demitir o principal promotor do país, Viktor Shokin,[4] que a New York Magazine descreveu como sendo "amplamente considerado corrupto". O parlamento ucraniano votou pela remoção de Shokin em março de 2016.[5] Em 2019, o presidente Donald Trump e seu advogado pessoal, Rudy Giuliani, alegaram que o vice-presidente Biden havia realmente pedido a demissão de Shokin para proteger seu filho e a Burisma Holdings. Em maio de 2019, Shokin afirmou que foi demitido porque estava investigando ativamente a Burisma, mas oficiais dos EUA e da Ucrânia declararam que a investigação sobre a Burisma estava "adormecida" no momento da demissão de Shokin.[6] Não há evidências de que Hunter Biden esteja sob investigação do governo da Ucrânia ou que o ex-vice-presidente Biden tenha procurado a remoção de Shokin para proteger Hunter Biden ou a Burisma Holdings.[1][7] Em julho de 2019, Trump ordenou o congelamento de 391 milhões de dólares em ajuda militar,[8] pouco antes de uma conversa por telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em que Trump pediu a Zelensky para iniciar uma investigação aos Biden.[9][10] Em 24 de setembro de 2019, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos iniciou uma investigação formal de impeachment contra Trump, alegando que ele poderia ter usado a ajuda externa dos EUA e o governo ucraniano para danificar a Campanha presidencial de Joe Biden em 2020.[11][12]

Quando Joe Biden era vice-presidente, Hunter Biden esteve nos conselhos de várias organizações sem fins lucrativos, incluindo o World Food Program USA,[1] e também no Conselho Consultivo do Presidente do Instituto Nacional Democrático (NDI).[13] Além disso, Hunter Biden foi copresidente honorário do comitê da posse presidencial de 2009.[3]

Drogas e outros problemas[editar | editar código-fonte]

Hunter Biden tem se envolvido em controvérsias pessoais, principalmente sobre o consumo e vício em drogas. Sua ex-esposa, Kathleen Biden, afirma que ele dilapidou de forma "extravagante" boa parte dos recursos da família com drogas, prostitutas, clubes de striptease e "presentes" para mulheres com as quais se relacionou. Kathleen se divorciou dele em 2017.[14]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ↑ a b c «Will Hunter Biden Jeopardize His Father's Campaign?» 
  2. ↑ «Who is Hunter Biden?» 
  3. ↑ a b «Biden Inc.» 
  4. ↑ «The full Trump-Ukraine timeline — as of now» 
  5. ↑ «News - Verkhovna Rada Chairperson Volodymyr Groysman calls on all people's deputies to take part in voting for dismissal of prosecutor general Shokin - Verkhovna Rada of Ukraine». iportal.rada.gov.ua 
  6. ↑ «Seven days: Inside Trump's frenetic response to the whistleblower complaint and the battle over impeachment» 
  7. ↑ «The story behind Biden's son, Ukraine and Trump's claims» 
  8. ↑ «Trump Said to Have Frozen Aid to Ukraine Before Call With Its Leader» 
  9. ↑ «Trump Asks Ukraine's Leader to 'Do Us a Favor' and Also Urges Inquiry of Biden» 
  10. ↑ «Trump offered Ukrainian president Justice Dept. help for Biden investigation, memo shows» 
  11. ↑ «Nancy Pelosi Announces Formal Impeachment Inquiry of Trump» 
  12. ↑ «'No Pressure,' Trump Insists, While Sitting With Ukraine's Zelensky at U.N.». Rolling Stone 
  13. ↑ «NDI Chairman's Council». National Democratic Institute 
  14. ↑ Associated Press (2 de março de 2017). «Estranged wife: Biden son wasted money on drugs, prostitutes». Fox News. Consultado em 10 de setembro de 2021 
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