Euclides da Cunha Paulista – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Euclides da Cunha Paulista
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Euclides da Cunha Paulista
Bandeira
Hino
Gentílico euclidense
Localização
Localização de Euclides da Cunha Paulista em São Paulo
Localização de Euclides da Cunha Paulista em São Paulo
Localização de Euclides da Cunha Paulista em São Paulo
Euclides da Cunha Paulista está localizado em: Brasil
Euclides da Cunha Paulista
Localização de Euclides da Cunha Paulista no Brasil
Mapa
Mapa de Euclides da Cunha Paulista
Coordenadas 22° 33' 39" S 52° 35' 24" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Teodoro Sampaio, Rosana, Terra Rica (PR)
Distância até a capital 708 km[1]
História
Fundação 15 de setembro de 1965 (58 anos)
Emancipação 9 de janeiro de 1990 (34 anos)
Administração
Prefeito(a) Domingos Mente Lopes (Republicanos, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 577,122 km²
População total (Estimativa: IBGE/2016[3]) 9 600 hab.
 • Posição SP: 371º
Densidade 16,6 hab./km²
Clima Subtropical (Cfa)
Altitude 265 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,738 alto
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 59 434,404 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 5 838,35

Euclides da Cunha Paulista é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º33'41" sul e a uma longitude 52º35'25" oeste, estando a uma altitude de 397 metros. Sua população estimada em 2016 era de 9.600 habitantes. O município é formado pela sede e pelos povoados de Rosanela e Santa Rita do Pontal[6][7].

Possui uma área de 577,122 km².

História[editar | editar código-fonte]

O início ocorre quando José Joaquim Mano e Mário Eduardo Ferreira loteiam parte de suas terras, inclusive doando terrenos para a construção de um Centro Comunitário e uma capela.

Com a chegada da Companhia Camargo Correa, no início da década de 60, responsável pela construção do "Ramal de Dourados", da "Estrada de Ferro Sorocabana", foi montado um acampamento, localizado a 4 mil metros do local da atual cidade, que passou a ser denominada "Cacipore", que na língua Tupi Aruaco e Ianomâmi, significa chefe supremo, chefe da alma, espírito externo do corpo, alma espírito do defunto, parte externa do homem que não morre. Oficializa-se a fundação do povoado, em 15 de setembro de 1965, com a inauguração do "Ramal de Dourados", que passou a chamar-se "Porto Euclides da Cunha", em homenagem ao escritor carioca, pessoa conhecida e admirada por um dos fundadores, José Joaquim Mano.

Destaca-se o trabalho dos pioneiros Geraldo Dias, Manoel Ferreira dos Santos (Nenê Baiano), Urbano Judice, José Petronilio da Silva (Zé Preto), José Milton Dias Monteiro, Francisco de Oliveira (Chico Preto), Wilson Mário Roseiro Coutinho e Geraldo Mendes Ribeiro, que chegando com suas famílias construíram suas residências, abriram negócios e lutaram para que Euclides da Cunha Paulista se desenvolvesse.

O distrito de Euclides da Cunha Paulista foi criado em 23 de dezembro de 1981 (42 anos), com sede no povoado de mesmo nome e território desmembrado do município de Teodoro Sampaio.

A instalação do município deu-se em 1º de janeiro de 1993, com a instalação da Câmara Municipal, após eleições de 3 de outubro de 1992.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O clima é subtropical Cfa, com verões de 35 °C e a média nos invernos é de 12,2 °C, podendo chegar a temperaturas próximas de 3 °C nos dias mais frios. O recorde de frio foi em 1975, quando chegou em -3,7 °C, e nos últimos anos, em 2013, que chegou em 0,4 °C, há registros de geadas no inverno, o verão mais quente foi em 2009, quando chegou em 39,6 °C.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Rodovias[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[8], que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi vendida para a Telefônica[9], que em 2012 adotou a marca Vivo[10] para suas operações de telefonia fixa.

Segurança pública[editar | editar código-fonte]

Brasão da PMSP.

Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Euclides da Cunha Paulista. Em 2008, a taxa de homicídios no município foi de 26,2 para cada 100 mil habitantes, ficando na 23ª posição a nível estadual e no 620° lugar a nível nacional.[11] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 6,5 para cada 100 mil habitantes, ficando na 317ª posição a nível estadual e no 2400° lugar a nível nacional.[12]

A queda de homicídios por causas relacionadas à violência urbana se deve às medidas tomadas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP), como o Registro Digital de Ocorrência (RDO), adotado em mais 46 municípios do estado de São Paulo. O RDO permite que os boletins de ocorrência (BOs) feitos nas unidades policiais sejam padronizados via intranet, armazenados em bancos de dados e consultados por outros órgãos policiais.[13]

Administração[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 24 de janeiro de 2011 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Censo Populacional 2014». Censo Populacional 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2014. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  6. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  7. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  8. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  9. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  10. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 
  11. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 24 de maio de 2011. Arquivado do original (xls) em 28 de fevereiro de 2011 
  12. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac.Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 30 de abril de 2011. Arquivado do original (xls) em 28 de fevereiro de 2011 
  13. Secretaria de Estado da Segurança Pública (27 de maio de 2010). «Sistemas de inteligência criam o mapa da criminalidade». Consultado em 6 de maio de 2011. Arquivado do original em 10 de junho de 2012 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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