Eialete do Egito – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Eialete do Egito
إيالة مصر (em árabe)
Eyalet-i Mısr (em Turco Otomano)
Mısır Eyaleti (em Turco)

Eialete


 

 

1517 – 1867
 

 

Flag Brasão
Bandeira Brasão
Localização de Eialete do Egito إيالة مصر (em árabe) Eyalet-i Mısr (em Turco Otomano) Mısır Eyaleti (em Turco)
Localização de Eialete do Egito
إيالة مصر (em árabe)
Eyalet-i Mısr (em Turco Otomano)
Mısır Eyaleti (em Turco)
O Eialete do Egito em 1833
Capital Cairo
Língua oficial Árabe, [a] Turco
Religião Islamismo Sunita
Governo Eialete
Governador-Geral
 • 1517 Iunus Paxá (primeiro)
 • 1863-1867 Ismail Paxá (último)
Grão-Vizir
 • 1857-1858 Zulficar Paxá (primeiro)
 • 1866-1867 Maomé Paxá (último)
Período histórico Período Moderno Inicial
 • 22 de Janeiro de 1517 Batalha de Ridaniya
 • 1798-1801 Campanha Francesa
 • 1801-1805 Ascensão de Maomé Ali
 • 1820-1822 Conquista do Sudão
 • 1831-1833 Guerra Egípcio-Otomana
 • 8 de Junho de 1867 Quedivato proclamado
População
 • 1700 est. 2 335 000[b] 
 • 1867 est. 6 076 000 
Moeda
Atualmente parte de
a. O Árabe tornou-se a única lingua oficial em 1863.[1]

b. Os Dados são tirados do site Populstat.info.

O Eialete do Egito foi o resultado da conquista do Egito Mameluco pelo Império Otomano em 1517, após a Guerra Otomano-Mameluca (1516–1517) e a absorção da Síria no Império em 1516.[2] O Egito foi administrado como um eialete do Império Otomano (Turco otomano: ایالت مصر‎‎ Eyālet-i Mıṣr)[3] de 1517 a 1867, com uma interrupção durante a ocupação Francesa de 1798 a 1801.

O Egito foi sempre uma província difícil para os sultões Otomanos controlarem, devido em parte ao poder e influência contínuos dos Mamelucos, a casta militar Egípcia que governou o país durante séculos. Como tal, o Egito permaneceu semi-autônomo sob o controlo dos Mamelucos até ser invadido pelas forças Francesas de Napoleão I em 1798. Depois que os franceses foram expulsos, o poder foi tomado em 1805 por Maomé Ali, um comandante militar Albanês do exército Otomano no Egito.

O Egito sob a dinastia de Maomé Ali permaneceu nominalmente uma província otomana. Foi concedido o status de um estado vassalo autônomo ou Quedivato em 1867. Ismail Paxá e Teufique Paxá governaram o Egito como um estado quase independente sob suserania otomana até á ocupação Britânica de 1882. No entanto, o Quedivato do Egito (1867-1914). ) permaneceu uma província de jure Otomana até 5 de Novembro de 1914,[4] quando foi declarado um protetorado Britânico em reação à decisão dos Jovens Turcos do Império Otomano de se juntarem à Primeira Guerra Mundial ao lado das Potências Centrais.

Divisões administrativas[editar | editar código-fonte]

Depois de conquistar o Egito, os otomanos mantiveram as divisões criadas pelos mamelucos, que foram estruturados em 13 subprovíncias com 24 qirats.[5] Ao contrário da situação em outras províncias otomanas, o termo sanjaco não carregava conotações territoriais, pois o sistema timar não foi aplicado lá.[6] O posto de sanjak-bey, que era padrão no Império, não foi usado no Egito.[7]

As treze subprovíncias eram:[5]

Além disso, havia uma sub-província de curta duração chamada Hatt-ı Üstuva que significava Equador em Turco Otomano, que foi estabelecido como um vilaiete e existiu de 1872 a 1882 cobrindo as áreas de hoje do Sudão do Sul e do Norte do Uganda, incluindo cidades como Lado e Uadelai.[8][9][10]

Grão-Vizires do Egito (1857–1878)[editar | editar código-fonte]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Holes, Clive (2004). Modern Arabic: Structures, Functions, and Varieties. Col: Georgetown Classics in Arabic Language and Linguistics 2ª ed. Washington, D.C.: Georgetown University Press. p. 43. ISBN 978-1-58901-022-2. OCLC 54677538. Consultado em 11 de junho de 2018 
  2. Faroqhi, Saraiya (2008). The Ottoman Empire: A Short History. Shelley Frisch, translator. Princeton, New Jersey: Markus Wiener Publishers. p. 60. ISBN 978-1-55876-449-1. OCLC 180880761 
  3. «Some Provinces of the Ottoman Empire». Geonames.de. Consultado em 25 de Fevereiro de 2013 
  4. Full text of the Treaty of Lausanne (1923): Article 17 of the treaty refers to Egypt and Sudan.
  5. a b Jane Hathaway (4 de abril de 2002). The Politics of Households in Ottoman Egypt: The Rise of the Qazdaglis. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 9. ISBN 978-0-521-89294-0. Consultado em 15 de junho de 2018 
  6. M. W. Daly; Carl Forbes Petry (10 de Dezembro de 1998). The Cambridge History of Egypt. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 10. ISBN 978-0-521-47211-1. Consultado em 15 de Junho de 2018 
  7. Michael Winter (1992). Egyptian Society Under Ottoman Rule: 1517-1798. [S.l.]: Routledge. p. 20. ISBN 978-0-415-02403-7. Consultado em 15 de junho de 2018 
  8. P'Ojok, Akena (15 de Janeiro de 2011). «A Chronicle of The New African State of South Sudan». Gurtong.net. Consultado em 15 de Junho de 2018 
  9. Moore-Harell, Alice (Abril de 1998). «Slave Trade in the Sudan in the Nineteenth Century and Its Suppression in the Years 1877-80». Middle Eastern Studies. 34 (2): 113–128. doi:10.2307/4283940. Consultado em 15 de Junho de 2018 
  10. Güzel, Hasan Celal (8 de Janeiro de 2013). «Batı Sömürgeciliğinden Türk Dostluğuna: Afrika». Sabah (em Turkish). Consultado em 15 de Junho de 2018 

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]