Curso pré-vestibular – Wikipédia, a enciclopédia livre

O curso pré-vestibular, popularmente conhecido como cursinho, é uma modalidade de curso preparatório educacional intensivo realizado por estudantes brasileiros que prestarão o exame vestibular e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); onde estes reveem todo o conteúdo aprendido ao longo da vida escolar no período de três à doze meses, para serem classificados nas referidas provas e ingressar nas instituições de ensino superior.[1][2][3][4][5] O termo "cursinho" também pode se referir a outras modalidades de cursos preparatórios, como à pessoas que irão prestar concurso público, ou estudantes de direito para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Tais cursos foram um fenômeno brasileiro da década de 1960, quando a demanda pelas vagas nas universidades aumentou. Famosos pelo uso de técnicas de memorização, geralmente à base de músicas e rimas, que até hoje são comuns entre alguns docentes.[6]

Enquanto negócio, os cursinhos oferecem margens de lucro de 20%, segundo um estudo da consultoria Hoper, pois apresentam classes lotadas de alunos com uma infraestrutura simples.

Os cursinhos têm início e duração variada.[7] Os mais comuns são os de três, seis ou doze meses.

Tipo e Duração média

  • Extensivo: 10 meses (março a dezembro).
  • Semi 1: 4 meses (março a junho).
  • Turmas de maio: 6 meses (maio a dezembro).
  • Semi 2: 4 meses (agosto a dezembro).
  • Intensivão: 2 meses (outubro a dezembro).
  • Revisão 1: 1 mês (novembro).
  • Revisão 2: 1 mês (dezembro).

Em muitos cursinhos os alunos também são divididos em salas de acordo com a carreira que desejam seguir. A divisão pode ser apenas entre áreas (Exatas, Humanas e Biológicas) até por carreiras, como salas específicas para Medicina, Engenharia, Direito, Arquitetura etc.

Referências

  1. «Pré-vestibular gratuito em Nova Iguaçu prepara os estudantes para as provas». O Dia + iG. 23 de setembro de 2012. Consultado em 3 de junho de 2016. Arquivado do original em 1 de novembro de 2012 
  2. José Carmelo Braz de Carvalho (2006). «Os cursos pré-vestibulares comunitários e seus condicionantes pedagógicos.». "Cadernos de Pesquisa" da Fundação Carlos Chagas ( + Departamento de Educação da PUC-Rio ). Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  3. Luciana Albanese Valore e Luiza Helena Raittz Cavallet (2012). «Escolha e orientação profissional de estudantes de curso pré-vestibular popular». Sistema de Información Científica Redalyc da UAEM ( + UFPR). Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  4. Patrícia Bergantin Soares Paggiaro e Sandra Leal Calais (2009). «Estresse e escolha profissional : um difícil problema para alunos de curso pré-vestibular». "Contextos Clínicos" / Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC) ( + Unitau + UNESP ). ISSN 1983-3482. Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  5. Juliana Cristina Perlotti Piunti (2009). «Diferentes aprendizagens na perspectiva de alunos de um Curso Pré-Vestibular Comunitário (Especialmente no resumo)» (PDF). Repositório Institucional da Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 28 de junho de 2017 
  6. «Saiba qual curso pré-vestibular é mais adequado ao seu perfil». Portal Terra > Educação. 18 de maio de 2012. Consultado em 3 de junho de 2016. Cópia arquivada em 3 de junho de 2016 
  7. Ana Okada (16 de julho de 2009). «Vale a pena começar cursinho na metade do ano? Veja o que dizem os especialistas». UOL Vestibular. Consultado em 3 de junho de 2016. Cópia arquivada em 19 de julho de 2009