Conflito mapuche – Wikipédia, a enciclopédia livre

O conflito mapuche, também conhecido como conflito entre o Estado chileno e o povo mapuche, é um conflito originado a partir das demandas de comunidades e organizações mapuches em relação ao Estado do Chile, também presente em algumas áreas do sudoeste da República Argentina.[1][2] Suas principais demandas podem ser agrupadas em quatro categorias: autonomia jurisdicional (direito próprio), recuperação de terras ancestrais, liberdade econômica e produtiva, e o reconhecimento de uma identidade cultural. Nesse sentido, pode ser classificado como um conflito de autodeterminação indígena.[3]

A questão mapuche tem ganhado notoriedade nos últimos anos, em parte devido à escalada do conflito e ao aumento do uso da violência, e gerado debates que ocorrem em diversos campos, desde discussões jurídicas até polêmicas sobre o uso do epíteto "terrorista". A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Estado do Chile em várias ocasiões pelo uso inadequado da lei antiterrorista.[4]

Referências

  1. La cuestión mapuche - Nota periodística sobre la "ocupación-recuperación" de tierras en Argentina
  2. Historia y conflicto mapuche, por Lorena Parra y Sebastián Vergara de la Universidad de Talca
  3. Pedro Cayul, Alejandro Corvalan, Dany Jaimovich, Matteo Pazzona (2022). «Introducing MACEDA: New micro-data on an indigenous self-determination conflict». Journal of Peace Research. doi:10.1177/00223433211064778 
  4. «Derechos Humanos, ley antiterrorista y mapuche»